quarta-feira, 29 de junho de 2011

Falando de coisas positivas...

Achei muito interessante o projecto "Uma Casa Portuguesa" hoje apresentado no DE. Trata-se de um projecto empreendedor, como explica a jovem empresária responsável, que pretende ser uma montra viva para a divulgação e promoção de produtos portugueses.

Uma Casa Portuguesa é um conceito inovador. Trata-se de uma casa construída e decorada com materiais e produtos totalmente portugueses com o recurso a acordos de parceria com empresas fabricantes nacionais que participam de forma gratuita. A contrapartida do investimento das empresas reside na divulgação e publicidade do seu nome e dos seus produtos incorporados na Casa Portuguesa.

A Casa Portuguesa sendo uma montra de produção nacional, vai ser replicada através de uma rede de turismo rural que será desenvolvida para o efeito, após receber o selo de conformidade "Compro o que é nosso". Está de parabéns a empreendedora deste projecto social que visa estimular os produtos portugueses. A economia agradece...

8 comentários:

  1. Olá Margarida ,

    Isso não é a apologia do proteccionismo ?Nós não deveríamos estar a incentivar a casa europeia no lugar de incentivar a casa portuguesa ?
    É que realmente temos que produzir... mas para vender fora ..competir com o mercado global ..vender no mercado global.

    Apelar agora ao "compro o que é nosso" ..é perigosíssimo.É contribuir para o definhamento.. É o não acreditar !

    Os genes dos Portugueses são do mais alto nível ..está provadissimo.Agora ..para que as coisas resultem é necessário que o governo maximize condições de trabalho .Eliminem impostos sobre micro empresas ..criem leis laborais competitivas ..e vão ver como a crise se sublima.

    Não existe mercado "por caridade"

    ResponderEliminar
  2. No equilíbrio e no bom senso é que está o caminho. Porque não este projecto? A UE assenta na unidade de 27 países, na pluralidade dos valores e da cultura dos seus povos. O medo inicial de se perder a identidade nacional ou da sua diluição com esta União foi rapidamente ultrapassada com a tomada de consciência por todos os parceiros dos valores intrínsecos à sua história e culturas únicas, ou seja, da união de tantos povos não surgiu uma homogeneização cultural mas sim um respeito e uma vontade de mostrar e de conhecer as particularidades de todos, povos, regiões, países. Todos diferentes, um projecto comum.

    ResponderEliminar
  3. Mais do que ver portugueses a comprar produtos nacionais, agrada-me sobretudo verificar que, em Inglaterra, encontro gente local a consumir vinho Mateus Rosé. Tal como é bom encontrar sumos Compal em Estocolmo ou café Delta em Espanha. Assim como é reconfortante descobrir que os franceses usam sapatos Miguel Vieira. Do mesmo modo, dá um especial prazer quando se toma conhecimento de que o mármore português é utilizado na Malásia.
    O meu desejo é que, noutros países, não estimulem demasiado o consumo de produtos nacionais. Espero que estejam abertos a apreciar aquilo que se produz em Portugal.
    Na aldeia global, vigora um princípio básico: “não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti”. Se todos preferirem o que é nacional, os produtos portugueses serão esquecidos no estrangeiro.
    Por isso, faz-me alguma confusão o apelo nacionalista à preferência por bens portugueses. Somos dez milhões de consumidores, com fraco poder de compra. Não se resolve nada se andarmos só a tentar vender uns aos outros.
    Pelo contrário, eu e muitos portugueses optamos amiúde por adquirir produtos estrangeiros, cuja origem é certificada como integrando uma rede de fair trade ou comércio justo.
    Em Portugal, o melhor é começarmos a pensar em exportar o que fazemos de melhor. Tenhamos como horizonte o globo terrestre. Trata-se de 7 mil milhões de pessoas a quem podemos vender a nossa produção.

    ResponderEliminar
  4. o cimento e o vidro ainda são portugueses e a areia

    já o aço nem por isso

    uma casa portuguesa só era possível há 50 anos necessita de muita massa para trabalhos de manutenção

    ResponderEliminar
  5. Ó Margarida ,

    Então vc não defende o seu ponto de vista ?
    Pode sempre alegar ..que claro ..antes de exportar a Compal vendeu no mercado interno ..e como ela muitas outras ..
    Normalmente se começa pequeno ..e se não consegue vender no mercado interno dificilmente exportará ..

    Pode sempre alegar que é mais fácil e menos exigente começar pelo mercado interno ..

    Enfim ..pode sempre defender o seu ponto de vista ..né ? ;-)

    ResponderEliminar
  6. Caro Caboclo
    Porque razão não haveria de concordar na promoção do que é português, cá dentro e lá fora, que tem qualidade, que é bom? E porque razão o que é português não há-de ser conhecido cá dentro? Não é uma questão de proteccionismo.
    Veja por exemplo o caso do turismo. Gosto de fazer viagens ao estrangeiro, mas também gosto de fazer turismo cá dentro. Porque não havemos de conhecer o nosso próprio país? Temos muita coisa bonita para ver e há uma oferta variada e de muita qualidade.
    A Cara Paula diz uma verdade muito acertada, que "no equilíbrio e no bom senso é que está o caminho".

    ResponderEliminar
  7. Caríssima Margarida ,

    Uma coisa é promover ..outra é defender abertamente o proteccionismo ..e foi isso que vc fez .

    O proteccionismo é a pior coisa que vc pode defender ..é como manter o filho debaixo da saia da mãe ..ele vai ser um zé melado para sempre ..

    ResponderEliminar