Caro Prof. Massano Cardoso Gostei muito de o ver e ouvir. Dos três livros e meio que recordou gostei muito do "1/2" livro do Pinóquio. Talvez que esse feliz episódio lhe tenha despertado o gosto que lhe sinto pelo livro, pela leitura.
Não sou capaz de me conter, tanto quanto a Drª Margarida, portanto, vou ter de confessar que me deliciei a ouvi-lo, e a vê-lo, caro Professor. E deliciei-me porque o Senhor, reune um conjunto de qualidades... deliciosas. Porque partilha, porque acarinha ao refrir e porque não exterioriza qualquer sinal de superioridade intelectual. Tería sido impossível ser seu aluno na faculdade, mas tenho-o sido no quarta e, com todo o gosto e orgulho. Além de outras coisas, descubro vários pontos comuns na forma como ambos vimos o mundo e a sociedade, os seres humanos. O Pedrinho... que deliciosa figura, que deliciosa descrição e que delicioso conto! ;) A zaragatoa foi de Azul de Metilene, até aposto... ;) A análise que faz ao tema do livro "A Fome" de Knut Hamsun despertou todo o meu interesse, vou tentar adquiri-lo. E... conclui com uma observação que mais uma vez, vem ao encontro daquilo que penso; a mensagem que encontrou no livro, referindo-se Às qualidades essencialmente humanas que são ainda possíveis encontrar em muitos seres e que serão provávelmente a salvação da espécie, no futuro. Na minha adolescência li também três autores que me marcaram, ou melhor, tal como o caro Professor; 2 e meio. Comecei por ler Enid Blyton, "as aventuras dos cinco" mas, rápidamente saltei para Emílio Salgari e Júlio Verne. A aventura, a par da antecipação científica, seduzíam-me a atenção. Ainda não ha muito tempo, fui dar com uns velhos exemplares no fundo da estante. ;)
Fiz ha pouco uma experiência familiar, aproveitei o facto de a minha mãe estar a passar o fim-de-semana em nossa casa e pedi-lhe para se sentar num sofá da sala, juntamente com a minha mulher e o meu filho mais novo. Portanto, juntei 3 gerações, abri o clip deste post e coloquei-lhes o computador no colo, sem qualquer explicação. Pedi-lhes somente que dessem atenção ao vídeo. A reacção foi aquela que antecipara; ficaram os 3 hipnotizados, sem despregar o olhar e a atenção do monitor. Ao observa-los imaginei; se este Homem fosse sacerdote, arrastaria multidões. No final, expliquei de quem se tratava... "afinal ainda é uma pessoa muito jóvem" respondeu a minha mulher. Pois é, respondi-lhe! ;)
Oh Bartolomeu, sacerdote? Eu? Um exagero, quer sob o ponto de vista formal quer de conteúdo. Agradeço a sua observação e gentileza, mas olhe que eu nunca poderia ser nada parecido, nem que vivesse mil vidas! Um abraço
Não me parece que a distância entre um sacerdote e um médico que o sejam por vocação e convicção, possa ser assim tão grande, caro Professor. Aliás, penso até que ambos se completam, na medida em que um trata da saúde do espírito, ou da alma e o outro do corpo, ou da matéria. Mas aquilo que quis dizer, quando evoquei a figura de um sacerdote, tem a ver com a capacidade de guiar e ensinar, utilizando a palavra. Uma palavra a meu ver, sintética, objectiva, despretenciosa. Só referi aquilo que foi a observação da minha mulher, depois de ver o clip mas, o meu filho disse imediatamente; só pode ser um professor universitário! E a minha mãe disse; fala muito bem! Só depois de cada um expressar a sua opinião, é que lhes expliquei quem é a pessoa. O meu filho, que por vezes comenta no quarta com o nick "crotalus", confirmou; pois, disse logo que só podia ser um professor universitário, com esse poder de síntese... Meu caríssimo amigo... existe sempre algo que nos define, como uma marca... ;)
Caro Prof. Massano Cardoso
ResponderEliminarGostei muito de o ver e ouvir. Dos três livros e meio que recordou gostei muito do "1/2" livro do Pinóquio. Talvez que esse feliz episódio lhe tenha despertado o gosto que lhe sinto pelo livro, pela leitura.
Não sou capaz de me conter, tanto quanto a Drª Margarida, portanto, vou ter de confessar que me deliciei a ouvi-lo, e a vê-lo, caro Professor.
ResponderEliminarE deliciei-me porque o Senhor, reune um conjunto de qualidades... deliciosas. Porque partilha, porque acarinha ao refrir e porque não exterioriza qualquer sinal de superioridade intelectual.
Tería sido impossível ser seu aluno na faculdade, mas tenho-o sido no quarta e, com todo o gosto e orgulho. Além de outras coisas, descubro vários pontos comuns na forma como ambos vimos o mundo e a sociedade, os seres humanos.
O Pedrinho... que deliciosa figura, que deliciosa descrição e que delicioso conto!
;)
A zaragatoa foi de Azul de Metilene, até aposto...
;)
A análise que faz ao tema do livro "A Fome" de Knut Hamsun despertou todo o meu interesse, vou tentar adquiri-lo.
E... conclui com uma observação que mais uma vez, vem ao encontro daquilo que penso; a mensagem que encontrou no livro, referindo-se Às qualidades essencialmente humanas que são ainda possíveis encontrar em muitos seres e que serão provávelmente a salvação da espécie, no futuro.
Na minha adolescência li também três autores que me marcaram, ou melhor, tal como o caro Professor; 2 e meio. Comecei por ler Enid Blyton, "as aventuras dos cinco" mas, rápidamente saltei para Emílio Salgari e Júlio Verne. A aventura, a par da antecipação científica, seduzíam-me a atenção.
Ainda não ha muito tempo, fui dar com uns velhos exemplares no fundo da estante.
;)
http://www.youtube.com/watch?v=dxG9OH3yppU&feature=related
ResponderEliminarFiz ha pouco uma experiência familiar, aproveitei o facto de a minha mãe estar a passar o fim-de-semana em nossa casa e pedi-lhe para se sentar num sofá da sala, juntamente com a minha mulher e o meu filho mais novo. Portanto, juntei 3 gerações, abri o clip deste post e coloquei-lhes o computador no colo, sem qualquer explicação. Pedi-lhes somente que dessem atenção ao vídeo.
ResponderEliminarA reacção foi aquela que antecipara; ficaram os 3 hipnotizados, sem despregar o olhar e a atenção do monitor.
Ao observa-los imaginei; se este Homem fosse sacerdote, arrastaria multidões.
No final, expliquei de quem se tratava... "afinal ainda é uma pessoa muito jóvem" respondeu a minha mulher.
Pois é, respondi-lhe!
;)
Oh Bartolomeu, sacerdote? Eu? Um exagero, quer sob o ponto de vista formal quer de conteúdo. Agradeço a sua observação e gentileza, mas olhe que eu nunca poderia ser nada parecido, nem que vivesse mil vidas!
ResponderEliminarUm abraço
Não me parece que a distância entre um sacerdote e um médico que o sejam por vocação e convicção, possa ser assim tão grande, caro Professor.
ResponderEliminarAliás, penso até que ambos se completam, na medida em que um trata da saúde do espírito, ou da alma e o outro do corpo, ou da matéria.
Mas aquilo que quis dizer, quando evoquei a figura de um sacerdote, tem a ver com a capacidade de guiar e ensinar, utilizando a palavra. Uma palavra a meu ver, sintética, objectiva, despretenciosa.
Só referi aquilo que foi a observação da minha mulher, depois de ver o clip mas, o meu filho disse imediatamente; só pode ser um professor universitário! E a minha mãe disse; fala muito bem!
Só depois de cada um expressar a sua opinião, é que lhes expliquei quem é a pessoa. O meu filho, que por vezes comenta no quarta com o nick "crotalus", confirmou; pois, disse logo que só podia ser um professor universitário, com esse poder de síntese...
Meu caríssimo amigo... existe sempre algo que nos define, como uma marca...
;)