Renunciar pode ter vários significados, mas há um muito interessante; lembro-me perfeitamente, quando era jovem, e jogava a sueca, não com suecas, jogo de cartas, se não assistíamos ao trunfo perdíamos o jogo, renunciávamos! Uma vergonha que ninguém queria passar. Ficávamos marcados para o que quer que fosse.
No dicionário Priberam online pode-se ler: “Renunciar - Lançar uma carta de naipe diferente do jogado (nos jogos em que o naipe é obrigatório)”.
Nobre renunciou ao lugar de deputado. Não soube ou não sabe jogar. Então que aprenda as regras e assista ao trunfo, trunfo que foi definido pelos portugueses aquando das eleições.
O argumento, segundo o qual é mais útil na ação humanitária, não colhe. Os jogos têm as suas regras e devem ser cumpridas.
Valha-me Deus! Vá em paz e nunca mais se aproxime da política, a não ser para votar, obviamente.
Na sueca não se renuncia, quanto mais num caso destes e com tão insólita justificação.
No dicionário Priberam online pode-se ler: “Renunciar - Lançar uma carta de naipe diferente do jogado (nos jogos em que o naipe é obrigatório)”.
Nobre renunciou ao lugar de deputado. Não soube ou não sabe jogar. Então que aprenda as regras e assista ao trunfo, trunfo que foi definido pelos portugueses aquando das eleições.
O argumento, segundo o qual é mais útil na ação humanitária, não colhe. Os jogos têm as suas regras e devem ser cumpridas.
Valha-me Deus! Vá em paz e nunca mais se aproxime da política, a não ser para votar, obviamente.
Na sueca não se renuncia, quanto mais num caso destes e com tão insólita justificação.
Dizem aqui os da minha aldeia um ditado que é o seguinte: porque te metes tu sapateiro, a tocar rabecão?
ResponderEliminarQuanto à acção na fundação e dinamização da AMI, dizem-me as notícias e eu acredito, apesar de não ter presenciado, que o Senhor "deu cartas" e assistiu sempre a jogo de uma forma empenhada e valorosa. Quanto às candidaturas políticas, dizem-me as notícias e ao princípio nem quis acreditar, mas acabei por o fazer, Fernando Nobre, para além de não assistir, fez bluf em várias jogadas. Teve atitudes e acções, difíceis de se lhes entender a lógica.
Pessoalmente, pareceu-me que a partir de determinada altura, Fernando Nobre se deixou ofuscar pelo brilho das luzes, o que lhe terá alterado a imágem de homem coerente e ponderado, em homem obececado, mas isto é uma opinião meramente pessoal. Agora, o que é preciso é que Fernando Nobre retome a sua acção médica e humanitária, servindo os princípios humanistas que sempre terão sido o motivo da sua mobilização.
É caso para dizer que só saem duques e cenas tristes...
ResponderEliminarA condição que ele colocou para ficar na assembleia é legítima como é legítima a decisão dos outros deputados de não aceitarem essa condição. Não consigo entender que mal vem ao mundo por isso,
ResponderEliminar"Que mal vem ao mundo por isso"? Nada. Mesmo nada. Não contamos nada para o mundo, ou contamos? Mas olhe que conta muito para alguns portugueses, para mim conta, pode ter a certeza, e não é pouco. Depreendo que para si não conta. E depois? Depois só me apetece dizer: Smrt!!!!!
ResponderEliminarSabe, que me recorde, nunca deixei de assistir ao naipe de trunfo...
Legitimidade?! Quanto à legitimidade, não a tem, nem ele, nem quem o convidou. Que eu saiba o voto é a expressão de uma vontade pessoal. Ao menos reconhece esse direito a quem votou, e cujo resultado deu no que deu, pelo menos deu-me alguma esperança...
Embaraçante foi ele ter aceite ser deputado sentando-se ao lado de embaraços maiores.
ResponderEliminarRealmente é embaraçante sentar-se ao pé de vultos como José Lello, Ricardo Rodrigues entre tantos outros que nem sequer lá põem os pés.
Engraçado que muito se fala sobre o empenho de cidadãos comuns (não políticos profissionais) na vida política e que quando estes o fazem tantas acusações lhes são feitas.
Quando se queixam da falta de credibilidade do parlamento não é com certeza por pessoas como Fernando Nobre... Ser político é dizer o que queremos ouvir? É defender aquilo em que acredita, não dando espaço a que alguém mude de ideias?
Tenham vergonha...
Sr. Mauro
ResponderEliminarEu, como tenho vergonha, e muito, escrevi esta nota a propósito do senhor Dr. Fernando Nobre. Não sei porque motivo focou a atenção em dois outros deputados. Eu falei de “um”, o senhor falou de três, mas por esse andar até poderia falar de 230! Eu sou um cidadão comum e tenho alguma participação cívica. O senhor Dr. Fernando Nobre deveria ter ficado na AR, por várias razões, entre elas, há uma que considero muito importante, um lugar ocupado por ele evitaria que outros deputados, da qualidade que o senhor assinalou, se sentassem.
Tenho vergonha, sim, muita vergonha de alguns que se sentam no Parlamento e de quem o abandona pelos motivos que estiveram na base desta nota e troca de impressões.
Não é verdade, caro Massano Cardoso, que a cara de Nobre tivesse no boletim de voto. Estava lá o símbolo da lista do PSD para o distrito de Lisboa e, afixada, a respectiva lista com dezenas de nomes, efectivos e suplentes. Saiu da assembleia por motivos pessoais como saiu Passos Coelho, Miguel Relvas, etc.. que preferiram ser ministros a serem deputados, por motivos pessoais. Ninguém votou em Nobre, votaram no PSD. Poderia não ser assim, mas é. Isso gera o espezinhar da vontade popular com figuras como "líderes parlamentares" e "disciplina de voto", mas também o direito legítimo de só se entrar nela com dadas condições pessoais.
ResponderEliminarSr. Dr. Massano Cardoso, veja isto pelo lado positivo (agora, na minha vida, ando numa de escarafunchar até encontrar um pontinho positivo): graças a este episódio pouco edificante, conseguimos uma estupendíssima Presidente de Assembleia. E é isso que fica. O resto são egos do tamanho de um camião TIR com atrelado e tudo! E, claro, dos tais sapateiros que querem tocar rabecão ou do tal Peter!
ResponderEliminarNão é verdade?! Ninguém votou em Nobre?! Por causa da falta da fotografia? Ora abóbora! Tem que me dizer onde é que existe um parlamento neste planeta que satisfaça os seus requisitos e que permita "criticar" certas condutas...
ResponderEliminarEssa de comparar a saída de Nobre do Parlamento com a saída de deputados para ministros, por motivos pessoais, não lembra ao diabo, e nem a deus, às tantas! Mas nunca se sabe...
Chego à conclusão de o melhor nesta vida, política, claro está, porque a(s) "outra(s)" são mais prosaicas, mais comezinhas, mais provincianas, é não abrir a boca nem fazer comentários; corro, ainda, o risco de fazer figura de parvo, que é coisa que não me agrada.
Caro Profº Massano, nesta vida, existem 3 assuntos muito sensiveis, e que não devem ser discutidos em publico, justamente pela polémica e discórdia que movem. Cada cabeça, sua sentença, já diz o ditado. Politica, Religião e Futebol fazem rolar muitas cabeças todos os dias em todo o mundo. Seja "Nobre" com a sua! :-)
ResponderEliminarCaro Massano Cardoso,
ResponderEliminarNão gosto de:
- Partidos Políticos;
- Ordenados de deputados;
- Incompatibilidades;
- Grupos parlamentares;
- Líderes de grupos parlamentares;
- Regimentos;
- Listas distritais;
- Listas;
- Disciplinas de voto;
- ....
e poderia continuar por aí fora. Não gosto, mas as escolhas dos meus concidadãos e as regras que estão em vigor são as que dão origem ao rol que mostro acima. Porquê? Porque foi decidido assim por todos. E são essas as regras, não há outras. E dentro das mesmas regras que foram decididas por todos e em que todos os que querem participar, participam, o Nobre teve toda a legitimidade para fazer o que fez. Mais, ele nunca escondeu que o faria o que, admitindo que tem votos directos, ainda lhe dá mais legitimidade para o fazer.
Se eu gostava que as regras fossem outras? Claro, eu até queria ver aquele rol de atentados à soberania popular completamente limpo. Mas não é essa a opinião de todos, por isso não consigo condenar quem segue as regras que todos decidiram. O que traz mal ao mundo são as regras que todos querem, não a forma como um as utiliza.
Tonibler
ResponderEliminarFiquei a saber do que não gosta. Não lhe pergunto quais são os seus gostos. Não gosta das regras que estão em vigor, mas não sei quais as que defende, embora tenha dito que gostava que fossem outras. Resta a consolação de que se alguém não cumprir com "as regras que todos querem" há sempre um ser humano, neste caso Tonibler, que o compreenda e não o condene! Pois é, nunca fui apologista de dar a outra face. Pena minha. A imperfeição faz parte do meu código genético.
Caro Prof. MC,
ResponderEliminarMuito resumidamente falando, faço minhas as palavras do caro JMFA.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarConcordo com o caro Paulo, é assim mesmo, se andamos sempre a justificar tudo em função de quem pratica os actos, então aceitamos tudo. Nobre criticou e ganhou fama e prestígio na politica por apresentar essas críticas. O que Nobre não teria dito de outro qualquer que tivesse feito exactamente o mesmo que ele fez...!
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