A Jerónimo Martins criou um fundo de emergência social. A empresa vai ajudar 1.200 trabalhadores que enfrentam problemas difíceis e que estão a passar por maus tempos. Vai ajudar a resolver casos sociais graves que têm que ver com perda de habitação, violência doméstica, problemas graves de saúde ou que envolvem agregados familiares em que os filhos vão deixar de estudar.
Jornalista - Porque faz a JM isto agora? A tendência normal é de cortar nos custos, porque isto vai ser um custo financeiro.
Jerónimo Martins - Mas é um custo bom. É um custo que vai permitir que as pessoas se sintam apoiadas. Que essas pessoas sintam que a companhia está cá nos momentos bons mas também nos momentos difíceis. Portugal atravessa uma fase difícil, principalmente os bancos portugueses que deixaram de apoiar esta gente. Nós sentimos esta obrigação. Chegou a hora de não os abandonar (…) E como sabemos quem são, isso permite ser uma iniciativa rápida. Não pode ser lenta.
A esta actuação chama-se responsabilidade social. É a sociedade civil a responder à emergência social. É uma manifestação de solidariedade perante quem está em dificuldades, sem saber nem ter como dar a volta. Nestes momentos de pouco vale apontar o dedo aos erros de opções de vida que conduziram às dificuldades, castigando ou ignorando quem seguiu por esse caminho. Todos sem excepção, uns mais do que outros, somos responsáveis pelos níveis de sobreendividamento, iliteracia, facilitismo, carência, pobreza e exclusão social em que nos encontramos. O importante é ajudar, mas fazendo a necessária pedagogia comprometendo as pessoas. Não é comum entre nós esta cultura empresarial. Boas práticas e exemplos precisam-se, em particular, na fase de necessidade em que nos encontramos.
Jornalista - Porque faz a JM isto agora? A tendência normal é de cortar nos custos, porque isto vai ser um custo financeiro.
Jerónimo Martins - Mas é um custo bom. É um custo que vai permitir que as pessoas se sintam apoiadas. Que essas pessoas sintam que a companhia está cá nos momentos bons mas também nos momentos difíceis. Portugal atravessa uma fase difícil, principalmente os bancos portugueses que deixaram de apoiar esta gente. Nós sentimos esta obrigação. Chegou a hora de não os abandonar (…) E como sabemos quem são, isso permite ser uma iniciativa rápida. Não pode ser lenta.
A esta actuação chama-se responsabilidade social. É a sociedade civil a responder à emergência social. É uma manifestação de solidariedade perante quem está em dificuldades, sem saber nem ter como dar a volta. Nestes momentos de pouco vale apontar o dedo aos erros de opções de vida que conduziram às dificuldades, castigando ou ignorando quem seguiu por esse caminho. Todos sem excepção, uns mais do que outros, somos responsáveis pelos níveis de sobreendividamento, iliteracia, facilitismo, carência, pobreza e exclusão social em que nos encontramos. O importante é ajudar, mas fazendo a necessária pedagogia comprometendo as pessoas. Não é comum entre nós esta cultura empresarial. Boas práticas e exemplos precisam-se, em particular, na fase de necessidade em que nos encontramos.
"...Nestes momentos de pouco vale apontar o dedo aos erros de opções de vida que conduziram às dificuldades, castigando ou ignorando quem seguiu por esse caminho....."
ResponderEliminarNada mais errado .Sem justiça não há paz na consciência do povo.
"... Todos sem excepção, uns mais do que outros, somos responsáveis pelos níveis de sobreendividamento,..."
Como é que é ? isso é papo para boi dormir ..todos responsáveis ? quer fazer limpeza ? Vá-se catar meu irmão !
"... O importante é ajudar, mas fazendo a necessária pedagogia comprometendo as pessoas. Não é comum entre nós esta cultura empresarial. Boas práticas e exemplos precisam-se, em particular, na fase de necessidade em que nos encontramos..."
Então é isso mesmo ..vamos desculpar os criminosos ..vamos dar um pão recesso ..um cala a boca ..e está tudo em casa ..
JUSTIÇA AGORAAAAAAAAA
QUEREMOS JUSTIÇAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
NADA DE PERDÕES ..agora lançam assim umas campanhas piedosas ..a gente perdoa ..a gente dá um pão...
Ah meu irmão ..nós devíamos era ter um país próspero ..se não fossem as políticas ignorantes e criminosas .
Não queremos migalhas ..queremos um país sem peias ..sem emperros ..sem os parasitas ..
Não sei pq mas embico com a Margarida ..acho vc bastante subversiva .Mas por mim a sua propaganda não passa ..
ResponderEliminarJá não é nem a primeira nem segunda vez que a apanho tentando lavar alguma coisa que não é para lavar ..mas antes para julgar.
Não, você não "embica", Caboclo, você delira, o que difere substâncialmente!
ResponderEliminarVocê "embica" é com as touradas, aquele espectáculo repugnante e injusto. Até aí, tudo légau... cê num goista, num fica assistindo, num paga bilhete, num liga o télévisô.
Mais isso aí dji ficá xingando à Márgarida de subversiva?!
Cara t'inxerga, dionde cÊ foi tirar a ideia de subversão neste conteixto?
Qual o acordo ortográfico onde subversão confere com humanismo e résponsabilidadje sóciau?
Alô Martchi, dáqui Terra, dáqui Terra... é só pá informar que o planeta está sofrendo uma crise imensa de valores quer matériais, como humanos.
Alô Martchi, dáqui Terra, estamos necessitando urgéintximentchi de ajuda, às sóciedádjis estão si desmoronando, e poucos como à Jerónimo Martins estão sabendo dar o devido valor ao conceito dji SÓ LI DÉ RI É DA DJE!
Cara Margarida,
ResponderEliminarJá tinha ouvido falar da coisa, em números menores, mas foi já há uns meses pelo que admito que o número agora seja maior. Esta atitude da JM é uma questão de gestão muito simples. O grupo JM deve ter mais de 30 mil pessoas. Se cada pessoa custa por ano 20 mil euros em média estamos a falar de 600 milhões euros/ano de custos com pessoal (contas por alto). Se a ajuda a estas pessoas custar 1 milhões de euros, é um custo irrisório.
Agora, quanto é que isto não vale na decisão do trabalhador abandonar o grupo? Quanto é que isto vale no "vestir da camisola"? Qual é o custo de recrutamento e formação de um novo trabalhador para substituir outro?
Há muitas mais empresas que fazem aquilo que muitos de nós pensam que o estado faz porque o estado é pago para isso. Desenganem-se, o que acontece é que o estado é pago para isso, mais nada. Desporto para os filhos, escolas para os filhos, protecção social, crédito, hospitais privados, seguros de saúde para os empregados e para os filhos, desporto para os empregados, formação dos empregados,... tudo isto faz parte hoje dos custos de pessoal de centenas de empresas que, infelizmente, se substituem ao estado na protecção dos cidadãos sem que o estado pareça envergonhar-se com o dinheiro que absorve para o nenhum que faz.
Caro Caboclo
ResponderEliminarNão temos a mesma sensibilidade social e diferimos em muitos outros aspectos importantes como ficou bem claro no meu texto e nos seus comentários. Paciência. Mande sempre, mesmo que seja para "embicar".
Caro Bartolomeu
Gabo-lhe esse seu jeitinho brasileiro de dizer as coisas. Estou gostando, mesmo!
Caro Tonibler
Há muitas empresas que não têm as preocupações que referiu e que não proporcionam aos trabalhadores a panóplia de cuidados e serviços que descreveu. O desenvolvimento humano é um eixo fundamental da responsabilidade social e envolve uma vasta gama de preocupações, que abrangem matérias tão distintas como a formação, o envelhecimento activo, o apoio na saúde ou o apoio à família, as actividades solidárias, etc.
No caso em apreço a iniciativa vai para além, foi assim que entendi, dos apoios normais que porventura estejam instituídos. Não tinha que ser assim. Talvez que a cultura de responsabilidade social existente na empresa tenha facilitado a compreensão e a decisão de ir mais além, ajudando casos concretos com apoios técnicos e financeiros concretos em situação de crise. Certamente que os trabalhadores não serão insensíveis a estas medidas e que sai favorecido o clima organizacional. Ambas as partes ganham.
Nem é uma questão de preocupação. É uma questão de gestão pura.
ResponderEliminarPosso dar o exemplo de uma empresa de telecomunicações que conheço bem com as pessoas do call center. Habitualmente estas pessoas são subcontratadas e, face às pouca exigência funcional, são relativamente mal pagas e têm uma enorme rotação. Há uns três anos a empresa entendeu que o atendimento ao cliente seria uma forma de se diferenciar da concorrência e, por isso, teria que melhorar a qualidade do seu primeiro contacto. Então, mesmo sendo as pessoas dos quadros de empresas subcontratadas, passou a exigir uma rotação mais baixa e a fomentar, à parte da empresa empregadora, programas de formação, de desporto, de descontos, passaram a ter quadros da empresa com o único objectivo de perceber os problemas de cada uma das pessoas que recebe os telefonemas dos clientes. Este ano receberam um prémio internacional por isso e a resposta dos clientes tem sido surpreendente. Isto sai substancialmente mais barato que perder um cliente por ter sido mal atendido.
Então ..vamos por partes ..né ? bródéres?
ResponderEliminar"...Nestes momentos de pouco vale apontar o dedo aos erros de opções de vida que conduziram às dificuldades, castigando ou ignorando quem seguiu por esse caminho....."
O Bart e a Margarida concordam com o perdão a quem nos pôs nesta situação ? Por amor de Deus não misturem os assuntos ..
CONCORDAM COM O PERDÃO A QUEM NOS PÔS NESTA SITUAÇÃO ?
PORQUÊ USAR ESTA QUESTÃO QD NOTICIA O APOIO DE UMA EMPRESA A CIDADÃOS ?
QUEREM LINKAR UMA BOA ACÇÃO COM O BRANQUEAMENTO DE CRIMES ....
..QUE LEVARAM À NECESSIDADE DA CARIDADE ?
SACASTE BRÓDER ?
isso é subversão !! e não passará.
Sistemáticamente a Margarida tenta branquear ..de uma forma até constrangedora ..n ...assuntos
A minha critica está na forma velada como vc tenta lavar os escroques que pornográficamente destruiram a dignidade de um povo associando o raciocinio do perdão de crimes a um gesto exemplar por parte de uma empresa.
Mas vc pensa que só escreve para idiotas ..ou quê ?como o Bart?
Vaitchikatarbartchi...
E querem ...perdoar ..passar a mão no pêlo ...claro ..nós as elites nem sentimos crises..crise ? isso é para pobre ..
Caro Tonibler
ResponderEliminarA responsabilidade social também é uma questão de gestão, mas a gestão assume diversos níveis de responsabilidade social que dependem de diversos factores e do entendimento que as empresas (stakeholders) têm sobre esta dimensão.
A partir do momento em que uma empresa entende integrar na sua actividade uma determinada abordagem de responsabilidade social, é efectivamente ao nível da gestão que se tomam as decisões. Em matéria de responsabilidade social e desenvolvimento sustentável temos empresas com muito boas práticas e com estratégias perfeitamente assumidas e reconhecidas, mas não são a regra.
Concordo que uma empresa como a Jerónimo Martins,assuma o seu aspecto social para com os seus empregados,pois são eles que ´contribuem para o engrandecimento da empresa!E,conhecendo sobretudo a sua gestão,a começar pelo snr.Alexandre dos Santos,fácil é perceber que esse espírito solidário não é uma ficção,mas uma ideia sólida e solidária!
ResponderEliminarNo entanto,isto não nos deve fazer esquecer de que uma grande parte das pessoas que estão nestas circunstâncias de precariedade,ainda por cima,empregadas numa empresa como esta,devem a sua situação a falta de cabeça,a quererem dar o passo maior que a perna,numa palavra,a falta de cultura,quiçá,a inveja pelo vizinho,a falta de visão no futuro!Sendo assim,a ajuda deve ser dada como "empréstimo" ou período de carência,para que,após curto período de aprendizagem e descida à terra,possam passar a ser conscientes de que o tempo do maná já lá vai e não poderão continuar a contar com a solidariedade da sociedade pois não se pode sustentar glutões!Nem as empresas e muito menos o estado!
Cumprimentos!
Caro alberico.lopes
ResponderEliminarPlenamente de acordo. Os apoios quer das empresas quer do Estado têm que ter (deveriam ter) os incentivos correctos para que as pessoas sejam responsáveis e alterem os seus comportamentos.
Nem todas as pessoas que se encontram em situações muito graves tiveram comportamentos irresponsáveis ou “deram passos maiores do que as pernas”. Com efeito, a situação de desemprego, por exemplo, de um dos membros de um casal, com perda por exemplo do respectivo subsídio, pode ser devastadora, deixando as famílias sem possibilidade de manter uma vida normal.
Felizmente temos patroes que se preocupam com os seus "colaboradores", e tentam compensar os parcos salários que os "colaboradores" recebem dos ... patroes.
ResponderEliminarhttp://arrastao.org/2320076.html