Sibenik, na costa adriática, mais uma cidade histórica património da humanidade, pelos testemunhos notáveis sobretudo da época da Renascença. Entre estes, avulta a Catedral de S. Tiago (na foto).
Cidade edificada numa colina, como que os monumentos se vão sobrepondo à medida que se vai subindo, numa profusão de igrejas, praças, conventos e sólidos edifícios habitacionais bem guardados por uma sólida fortaleza.
Fundada no ano 1000, teve o seu período de prosperidade com os venezianos. Daí também chamar-se Solbenico.
Alvo de várias tentativas de conquista pelo Império Otomano, sempre lhe resistiu, a exemplo do que se passou na enorme maioria do território da Dalmácia, onde a influência otomana e, consequentemente, o Islão, não se fizeram nem fazem sentir.
Cidade edificada numa colina, como que os monumentos se vão sobrepondo à medida que se vai subindo, numa profusão de igrejas, praças, conventos e sólidos edifícios habitacionais bem guardados por uma sólida fortaleza.
Fundada no ano 1000, teve o seu período de prosperidade com os venezianos. Daí também chamar-se Solbenico.
Alvo de várias tentativas de conquista pelo Império Otomano, sempre lhe resistiu, a exemplo do que se passou na enorme maioria do território da Dalmácia, onde a influência otomana e, consequentemente, o Islão, não se fizeram nem fazem sentir.
A cobertura da catedral é interessante pela configuração. Cruciforme, inegavelmente, no entanto... lembra também um martelo, ou... um engenho espacial. E o zimbório, ao contrário daquilo que é comum, apresenta uma base octogonal, com 16 aberturas para o exterior, em lugar de 12 como costumam ser os zimbórios, porque simbolizam os meses do ano. Será que lá, de onde aquela nave veio, sim, porque se trata de uma nave, os anos se dividem em 16 meses?
ResponderEliminarOu será que...
Bah!!! Deixe lá, não ligue, caro Dr. PC, e aproveite essas mágnificas paragens.
Bom regresso!
Caro Dr. Pinho Cardão
ResponderEliminarTenho lido com imenso gosto o seu diário de viagem à Croácia. Guardo boas recordações, mas também saudades. Gostava de voltar, com mais tempo, para poder melhor desfrutar o património monumental e as paisagens infindáveis de cortar a respiração!
Continuação de boa viagem...
Caro Bartolomeu:
ResponderEliminarDe facto é uma nave. E esta veio da terra. Feita em pedra e um hino à habilidade dos que nela trabalharam. E muito obrigado pelos seus votos!
Ele há vidas muito duras...
ResponderEliminarPois há, caríssimo Tonibler. Talhar e carregar as enormes pedras para os muitos monumentos da cidade deve ter sido mesmo muito duro!...
ResponderEliminar... as nossas, caro Tonibler, que confinadas a estas 4 fronteiras cardeais, aos cortes subsidiais, aos IVA's a crescer e aos bonómicos conselhos de Sua Excelência que nos exorta a fazer férias cá dentro e... a procriar, estagnaram (assim como tudo o resto). Sim, que isto só lá vai com procrianço...
ResponderEliminarNesses tempos a prosperidade deixava obras notáveis em beleza e sentido religioso, espelhava a alma das gentes e queria deixar o seu testemunho para o futuro, Também marcavam a sentido de posse, os símbolos do poder, temporal ou espiritual, a amontoarem-se, como conta o caro Pinho cardão, numa profusão de obras de arte. O que dirão um dia os vindouros dos nossos estádios???
ResponderEliminarOra aí está, cara Suzana. O investimento cultural verdadeiro, que não se deixa levar por modismos de ocasião ou por artistas de marketing ou por minorias patéticas ditas cultas e esclarecidas, deixa sempre raízes, reproduz-se pelo tempo e beneficia, através do emprego, as gerações que o suportaram e, através do atracção que concitam, as gerações futuras.
ResponderEliminarFalou dos estádios. Mas podia-se falar de muitos outros investimentos falsamente culturais. É uma heresia dizê-lo, mas muitas "instalações" que por aí proliferam custam dinheiro público, nosso, e apenas têm como objectivo sustentar a loucura dos autores, desaparecendo de imediato. Aqui há uns anos, numa visita a Serralves, e logo ao entrar, pensava que a sala estava em obras. Não, era uma "instalação" cultural, com baldes de tinta espalhados a esmo, escadotes, paredes semi-pintadas, etc, etc. Que é que vai subsistir disso? Também, segundo me contaram, por lá se exibiu uma exposição fotográfica, também muito cultural, "O Olho do cú". As fotos que vi eram pura e simplesmente repugnantes. Arte para verdadeiros apreciadores do género...
Ainda de forma completamente herética, pergunto-me se algum dia alguém se deslocará a Portugal para ver as obras de alguns dos nossos arquitectos da moda que constroem caixotes, logo denominados obras-primas.
Obras-primas que nunca serão clássicas. Estas, sim, arrastam multidões. Que existem, vão, apreciam.