1.A zona Euro encontra-se imersa numa profunda CATARSE financeira e política, buscando uma solução para a chamada “crise da dívida” (na verdade crise de algumas dívidas), debatendo-se entre a necessidade de não incentivar o “moral hazard”, por um lado, e de evitar o colapso financeiro de alguns países, com a Grécia à cabeça e, com isso, criar uma situação quase insolúvel com os meios disponíveis...
2.O título deste Post é retirado da edição do F. Times de 27 do corrente, na qual encima um texto da autoria de Peter Spiegel, que abre com este curioso parágrafo: “ A janela para a resolução da crise da dívida soberana na zona Euro está a fechar-se mais depressa do que os seus responsáveis políticos antecipavam...”.
3.Assim, propostas que há algum tempo seriam impensáveis, como a de uma União Financeira e Orçamental e de uma correspectiva responsabilidade partilhada pelas dívidas soberanas dos países membros, começam agora a ser preparadas”à pressão”, para serem oportunamente discutidas pelos responsáveis políticos nacionais e europeus...
4.A grande questão que se coloca, enquanto esta CATARSE se desenvolve, é a de conciliar a grande morosidade que a discussão e eventual aprovação destas propostas exigirá – se for necessário alterar o tratado da União então pode ser mesmo um pesadelo – e a gestão corrente da crise das dívidas soberanas da Grécia, de Portugal e eventualmente da Itália...
5.Já nem menciono a Irlanda pois já se percebeu que a Irlanda descolou do pelotão da retaguarda, graças à muito maior agilidade da sua economia, quando comparada à da Grécia ou de Portugal, e à capacidade de tomar medidas dos seus responsáveis, o que é de resto visível na taxa de juro muito mais baixa implícita nas cotações de mercado secundário (-3,5% que a da dívida portuguesa no prazo de 10 anos, por exemplo) e na retoma do crescimento da sua economia enquanto Portugal e a Grécia continuam a penar na recessão prolongada...
6.A primeira pedra do trabalho para a reconfiguração institucional da zona Euro consiste no reforço da capacidade de intervenção do FEEF hoje aprovado maciçamente pelo Bundestag, ontem pelo parlamento finlandês faltando apensa a Eslováquia salvo erro...
7.Resta saber se o FEEF, nesta nova versão, juntamente com o “Serviço de Bombeiros” do BCE, serão suficientes, constituirão, neste ínterim que vai – se for – até à instituição de uma União Financeira e Orçamental, arsenal capaz para dar resposta à turbulência cuja continuação se espera...
8.O que está a passar-se na Grécia em especial (mas não só...), evidenciando uma tremenda dificuldade (ou mesmo falta de vontade?) dos responsáveis políticos para corrigir os vícios estruturais e orçamentais que levaram o País para a situação de sufoco em que se encontra, não permite uma resposta clara a esta questão...
9.Tudo indica que vamos continuar a viver tempos muito conturbados, a ter de navegar à vista, a ter de contar com o oxigénio do BCE sem o qual há muito que estaríamos extintos...até ver quando chega e como chega essa União Orçamental e Financeira que, supostamente, resolverá de vez a instabilidade do Euro e a impropriamente chamada “crise da dívida”.
Quanto ao impensável, esperava que o meu caro fizesse referência à ideia do Presidente da Comissão de introduzir a taxa Tobin, talvez fazendo uso do seu passado em defesa da ditadura do proletariado.
ResponderEliminarO que se está a passar na Grécia não se passa em Portugal porque, bem vistas as coisas, em Portugal não se passa nada. Não há nada contra protestar porque ainda não se fez nada. Não sei se era esta a ideia para descolar da Grécia, mas pronto...
Caro Drº Tavares Moreira,
ResponderEliminarPerdoe-me a minha ignorância, mas como se pode falar de União Orçamental e Financeira com economias de países tão díspares?!
Os eurobonds, compreendo e acho perfeitamente exequível, acho até, se bem entendi, que só tinhamos a ganhar pois evitávamos os especuladores;agora "isto", como se materializa na prática?
"Isto" caro JC foi o buraco em que entramos. E, a não ser que nos ponham fora ou consigamos fazer um furo para as jazidas norueguesas, é o buraco de onde nunca sairemos.
ResponderEliminarCaro Tavares Moreira
ResponderEliminarNa realidade presente existem três opções que a europa terá de fazer. Duas estão já claras, a terceira está a delinear-se.
As escolhas presentes são de fácil enunciação, sem bem que de implementação complicada.
A europa tem de escolher entre
a) A manutenção da ordem ou o caos; ou seja manter a união económica ou não;
b) A segunda opção está em assumir as desigualdades de sacríficios que terão de ser suportados pelos membros da união; a alternativa é, por um lado, entre uma reforma digna e a miséria (países do sul)e, por outro, entre não se reformar e ter uma pensão menor amanhã do que a que tem os de hoje (países do norte).
c) A terceira e, a única que ainda não está bem delineada é assegurar, hoje, à geração que vem trabalho e salários atraentes de modo a preservar a solidariedade intergeracional e a sustentabilidade da sociedade; a alternativa é entre, uma qualidade de vida digno ou um fim abjecto; (sem querer entrar em detalhes, o fim de vida sem cuidados adequados é uma miséria sem dignidade).
Se as duas primeiras são questões que interessam directamente à europa e, apenas de modo indirecto interessam ao resto do mundo, a terceira essa interessa directamente ao resto do mundo porque, depois da "catarse" interior, sucederá o reposicionamento externo; valendo cerca de 30% do PIB mundial, os efeitos vão ser sentidos em todo o lado.
China e, parcialmente, o Brasil já o compreendeu e, preparam-se para os cenários que se verificaram dentro de cinco anos.
É curioso que a europa, ainda não percebeu isso mas, ou muito me engano, vai perceber dentro de seis meses a um ano; isto porque os efeitos de escolher as soluções impensáveis tem, necessariamente, efeitos ainda não equacionáveis
Cumprimentos
joão
O impensável, penso, é a Europa e os seus líderes, pensarem que a solução para a crise, pode ser encontrada num pensamento, mesmo que impensável.
ResponderEliminarSe ao menos as dívidas pertencessem, ou fossem da responsabilidade da suderania de um só país-membro, ou de dois... ou de três, vá, ainda se podia pensar que o impensával podesse ser a solução. Mas ao que parece, já todas as soberanias devem.
Ora, se devem, devem a alguém e esse alguém, são vários alguém, que passam para lá de entidades bancárias, as quais não desejam de maneira nenhuma que essas dívidas soberanas, lhes sejam liquidadas.
Muito resumidamente, a mim, parece-me que a dívida, ou o resultado dela, não é mais que uma conspiração tenebrosa para que algumas forças obscuras dominem e escravisem o mundo. Sendo assim, a estratégia foi bem delineada, na medida em que, perante a opinião pública, perante aqueles que se poderão revoltar contra o estado das coisas, aqueles que vão deixar de ter saúde, trabalho e alimentação, encontrarão nos governos, o alvo das suas revoltas e nunca aqueles que são detentores das dívidas. Ou seja, se as coisas azedarem, o que é o mais provável, teremos irmãos à "trancada" a irmãos, pais a filhos, etc.
No entanto, esta possibilidade, também não agrada aos arquitectos da crise, a não ser que o projecto deles seja mais ambicioso que o impensável que nós os comuns mortais, pensamos ser impensável e que, tenham já em franca produção e programação, uma linha de robot´s, que entrará ao serviço logo após a auto-extinção da espécie humana.
~Este impensável, não foi nada que os escritores de ficção científica, não tivessesm já pensado...
Caro Tonibler,
ResponderEliminarDois bons pontos, no seu comentário...
O Chairman da Comissão deve ter passado uma noite mal dormida e o Tobin (genérico) terá sido a terapêutica escolhida...
Quanto à evolução doméstica existe uma certeza, agravamento da carga fiscal, e uma expectativa, de efectivo corte na despesa pública, até agora com um enorme investimento em oratória mas com resultados ainda magros...
Mas temos de esperar pela proposta de 0E/2012, como sempre disse e agora faltam apenas 17 dias!
Caro JotaC,
Quanto à sua 1ª questão "comose pode falar em..." competirá ao Snr. Peter Sliegel responder uma vez que no meu Post cito um escirto deste ilustre cavalheiro...
Quanto aos Eurobonds, tenho muita pena mas não partilho da sua opinião, pelas razões que procurei sintetizar, com alguma caricatura, no meu Post anterior.
Caro João Jardine,
Sem colocar em causa o elevado engenho dos seus raciocínios, quero dizer-lhe que, tanto quanto entendo, a 3ª questão que enuncia está sendo dia a dia objecto de destruição "maciça" pelos responsáveis políticos sobretudo os dos países mais endividados que não mostram não querer abdicar das toneladas de prebendas que este regime (3ª república) lhes proporciona...
Caro Bartolomeu,
O meu ilustre amigo desfruta do privilégio de olhar o mundo de um local soberbo, alcaçando um horizonte quase interminável...
Esse privilégio, aliás INVEJADO, confere-lhe a possibilidade de desenvolver racicínios num plano de exegese superior, pairando muito acima do nível comezinho das tristes matérias que aqui vimos trazendo à consideração dos nossos estimados leitores...
É um repouso, para as nossas cansadas mentes, o exercício de ler e reler as suas considerações...
Caro Tavares Moreria
ResponderEliminarNão percebeu o alcançe do terceiro problema; as prebendas são transversais e reflectem-se nas dificuldades encontradas em conseguir "convencer" o eleitorado dos sacríficios e das desigualdades.
O terceiro, também, é complicado pelas prebendas mas, tal como os outros dois problemas vai exigir, pensar o impensável. A diferença é que o impensável, neste caso, vai contra, uma parte do dogma único.
Para assegurar a viabilidade geracional, a europa vai ter de (re)pensar no proteccionismo; certamente pós moderno como o resto das ideias; porque se não o fizer, põe em perigo a sustentabilidade do modelo.
O debate existe por essa europa fora, de várias formas; aqui, assim que terminar esta fase acéfala, também assenta arraiais.
SE verificar com cuidado o que os responsáveis chineses e, parcialmente, brasileiros estão a preparar verá que, estes, já perceberam o movimento seguinte.
Se a globalização fosse a nossa (mundo) segunda natureza, mandaria a lógica que os chineses (e americanos) ajudassem mais intensamente os europeus; ora recordo-lhe as últimas declarações chinesas sobre a compra de dívida italiana....
Não vai tardar muito para que o "nosso" pastor evangélico do oprerariado, (C.Silva) venha sermonear sobre a "fortaleza" europa...
Cumprimentos
joão
Presumo que o caro Dr. Tavares Moreira, tenha levado o sentido do comentário, para o lado da brincadeira.
ResponderEliminarAliás, todo o teatro que se tem desenrolado em redor das dívidas soberanas e dos buracos administrativos e financeiros, leva-nos a crer que das duas uma; ou estamos a viver na "twilight zone" o argumento de um filme de Mr. Alfred Hitchcock, ou então, o mundo está a ser alvo das brincadeiras de uns deuses sem rosto, a quem servimos de marionetes animadas.
Contudo, não quero deixar de referir que em minha opinião, a situação geográfica de quem analiza e avalia os problemas e para eles procura encontrar uma suloção, é importante, se não, determinante.
Não menos importante é também, a posição daqueles que escutam e entendem.
Pessoalmente, nunca fui capaz de entender, que supremos poderes possuem aqueles super-intelectos que vivem em gabinetes, em salões, altas conferências, recepções, rodeados das mais altas seguranças que os protegem de contactos com o vulgar, que lhes permitem encontrar soluções e decidir, acerca do futuro do planeta.
Talvez a globalização já seja bem mais global, que aquilo que eu consigo imaginar...
Caro Drº Tavares Moreira,
ResponderEliminarO seu amável comentário/resposta impeliu-me a reler o post anterior (sobre os eurobonds); pensei tê-lo lido mal, mas não! Efetivamente, os pontos 7 e 8 reforçam a minha convicção de que os países com problemas semelhantes aos nossos, só poderão levantar-se de forma sustentável desde que não sejam vítimas das práticas agiotas dos mercados financeiros, e o prazo seja alargado. Bem sei que o tempo da convergência já passou (e foram muitos anos!), mas a questão é que os problemas subsistem e ninguém imaginou que íamos acabar assim…
E se os países mais ricos não querem alavancar com alguma parte dos menos ricos, paciência, que o digam de forma clara, em vez de concorrerem para este sufoco que não se sabe muito bem como vai acabar…
"Let's make money"
ResponderEliminarPartilho com V. Exas. este vídeo, acho impensável que assim seja, mas esta crise de loucos propicia estas coisas...
http://www.youtube.com/watch?v=dFtijO8qM6A&NR=1
Caro João Jardine,
ResponderEliminarPor alguma razão eu comecei por dizer "...tanto quanto entendo".
O Senhor vem dizer que não entendi nada ou pouco o que não é incompatível...
Mas continua a parecer-me que o actual sistema de distribuição de recursos - continuamos a distribuir muito para além do rendimento que esta geração consegue produzir, do "rendimento permanente" como diria o FMI - está estruturado para "tramar a vida" das próximas gerações.
E isto é obra dos responsáveis políticos em 1º lugar que montaram um sistema de prebendas - eu não disse que era exclusivamente em proveito próprio - que não é sustentável...
A corresponsabilidade dos nossos credores neste estado de coisas também não é pequena, mas são credores "quand même"...
Caro Bartolomeu,
Creia que não foi por brincadeira que fiz essa apreciação, pois é inteiramente verdade que aprecio muito ler os seus comentários pela suavidade e tranquilidade filosófica que os inspira...
E tenho a noção que a privilegiada localização de que o meu amigo desfruta, do seu "Hogar", não é indiferente para esse tipo de "discurso" que nos prodigaliza.
Caro JotaC,
Quanto a essa questão das práticas agiotas dos mercados financeiros, talvez o Tonibler nos possa dar uma ajuda valiosa...
Mas, sobre esse mesmo tema e sem prejuízo do contributo eventual do Tonibler, ouso perguntar se já pensou na razão pela qual esses mesmos mercados agiotas, num prazo relativamente curto, aceitaram baixar significativamente a taxa de juro implícita nas cotações da dívida pública irlandesa...
Será que deixaram de ser agiotas ou haverá uma razão mais simples?
Caro Drº Tavares Moreira,
ResponderEliminarClaro que há razões mais simples, a posição negocial passou a ser diferente!...
Sina europeia, sina lusitana: discutir o sexo dos anjos.
ResponderEliminarJoãoJ: "mandaria a lógica que os chineses (e americanos) ajudassem mais intensamente os europeus"
Ajudar, como, para quê?
Juros menores, para poderem manter o admirável mundo novo dos europeus (tipo grego)?
Para suportar uma população de reformados (na piscina municipal que frequento (0,80 euros), anda um reformado da EDP aos 50 anos de idade; sabemos como alguns dos nossos reformados, continuam activos, intervenientes e produtivos, a começar por Sexa o PR), sem juventude e com desempregados que não aceitam fazer as vindimas do Douro?
Lembram-se da fábula da Cigarra e da Formiga?
Agora é tarde.
Caro JotaC,
ResponderEliminarAo contrário do estado, os mercados financeiros somos nós. Pode instruir o seu banco para utilizar o dinheiro das suas poupanças em países com dificuldades em pagar as dívidas. E, de forma altruísta, dizer que quer comprar a dívida deles a 2% ao ano para que não estejam sujeitos às arbitrariedades do mercado.
Aqueles em que se calhar está a pensar, os bancos que emprestaram dinheiro aos países em dificuldades, estão preocupados com os depositantes deles, furiosos capitalistas como fundos de pensões, fundos de propinas ou outras formas de gula financeira.:)
Não tenho dúvida que quando o estado fizer alguma coisa relativa aos SEUS custos, as pessoas que lhe emprestaram dinheiro vão começar a respirar de alívio. Se chegasse ao banco onde tem o seu crédito à habitação e lhes dissesse que vai passar a ganhar menos mas quer um empréstimo para gastar mais, vai aceitar que o gestor lhe fizesse uma cara feia. Pois, é a mesma coisa.
Enquanto dissermos aos credores que o estado vai continuar a usar os OUTROS para resolver os SEUS problemas, pois, dá cara feia porque um dia os OUTROS vão deixar o estado arder...
Caro Tonibler,
ResponderEliminarPois, dito assim, parece fácil de resolver!...Mas tanta gente enganada!?
Tem toda a razão, caro Amigo Tavares Moreira. Aqui, do meu Hogwart, abranjo uma dimensão talvez mais realista e abrangente do mundo, que de outros locais mais cosmopolitas seria difícil obter.
ResponderEliminarPena tive, por não ter sido possível mostrar-lho. Mas acredito que novas oportunides para isso, ainda venham a surjir.
;)
Caro JotaC,
ResponderEliminarAcha fácil? Seria, se os sujeitos que têm que o fazer não estivessem a decidir em causa própria. Ainda esta semana ouviu o PR em defesa da sua renda dizer que aumentar impostos era mais justo que reduzir os salários da FP como se fossem os outros trabalhadores que usufruíram dos défices e os funcionários públicos que foram bater com os costados aos desemprego. Na semana passada o min das finanças produziu um relatório de 62 pag. mostrando a impossibilidade de reduzir a TSU quando era óbvio em 2 que não só é possível como é fundamental.
É uma guerra entre aqueles que não têm poder e aqueles que têm.
Caro JotaC,
ResponderEliminarComo verificou, valeu a pena solicitar a intervenção do Tonibler que fazendo uso do seu estilo pedagógico-provocatório não deixa dúvidas quanto a quem cabe, em última análise, a responsabilidade por essas supostas especulações dos mercados!
Mas ouso ir mais longe e dizer-lhe que, não fossem esses malfadados "especuladores" ainda hoje a Grécia e os seus "compagnons de la route du soleil" estariam mergulhados na mais promíscua batota orçamental e financeira...e a acumular uma factura, semi-oculta, que acabaria por nos dizimar, a si a mim, ao Tonibler e a uns quantos milhares/milhões de incautos!
Quanto à explicação que sugere de que a posição negocial no caso da Irlanda passou a ser diferente, confesso que não consigo interpreta-la: se quiser fazer o favor de ser um pouco mais explícito ficar-lhe-ei muito grato!
Caro Bartolomeu,
Está a ver como me compreende?
Da próxima A.G. ordinária da Arruda/Fuso SGPS - talvez lá para o Natal, quem sabe (depende da famosa Anthrax, agora) prometo reservar tempo para uma fugida ao Hogwart...se tiver a gentileza de nos franquear de novo as portas, claro!
Pedagógico?!?!? Bolas, a ideia de eu andar a ensinar alguém é mais assustadora que ter o Teixeira dos Santos a gerir o m eu dinheiro.
ResponderEliminarSem dúvida que sim, caro Dr. Tavares Moreira.
ResponderEliminarQuanto à próxima Assembleia (+ ou -) Geral, aposto que a nossa cara Amiga Anthrax, nos vai surpreender... muito antes do Natal!
De resto, as portas do meu pequeno Xangri-la, estão sempre abertas de par-em-par, para receber todos aqueles que vêm por amizade.
;)
Caro Tonibler,
ResponderEliminarPor muito que lhe custe admitir, o seu estilo racional-panfletário tem uma componente pedagógica que não pode ser desvalorizada ou olvidada...
Ok, caro Bartolomeu, aguardemos então que Anthrax se resolva a requerer passaporte para Arruda, agora bem mais fácil de obter pois pode ser passado por qq repartição de registo...
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ResponderEliminarCaro JC,
ResponderEliminarPermita-me sugerir a eliminação do V. Exa que consta deste seu último comentário.
Vou ser-lhe muito franco - nunca na minha (já longa) vida, apesar de ter exercido alguns cargos tidos como de "elevada responsabilidade", alguma vez me revi na pele de um V. Exa...
Grato pela atenção que puder prestar a este pedido!
Caro Drº Tavares Moreia,
ResponderEliminarEscrevi (V.Exa.) de forma sentida, precisamente porque acho o seu percurso de vida merecedor; mas sigo a sua sugestão, com elevada consideração.
Caro Drº Tavares Moreira:
ResponderEliminarSubscrevo a "nota apreciativa" ao estilo "racional-panfletário" do caro tonibler :)
e;
as razões que levam a Irlanda a negociar mais confortavelmente nos mercados financeiros, acho estão sintetizadas no seu post seguinte (2 de Outº).
Bolinhas! Quando V.Exas. começam a botar discurso, o resto da malta fica perdida.
ResponderEliminarMas vamos por partes:
1º O camarada Tóni, tem direito a almoço mas não come halloumi que é para não estar para aí a dizer disparates... bom, se bem que o halloumi é cipriota, mas agora também não interessa nada.
2º ... mas será que ninguém pensa em quem trabalha?... e não é dirigente?... e não está desempregado... ainda. Eu sei que o meu nariz é um bocado empinado, ou antes, arrebitado, mas eu pertenço à classe operária e sofro horrores com a ditadura do cartão de ponto... horrores é como quem diz, não são bem horrores, para mim é muito importante ser cumpridora. É uma espécie de auto-limitação moral consubstanciada na figura de um pequeno cartão verde.
Já estou mesmo a imaginar as palavras do camarada capitalista Tóni: "andamos aqui a pagar 40% do ordenado desta criatura para vir aqui - para os almoços - arejar a peruca!"... sim 40% (ou assim) o resto é contribuição da C.E.
Adiante rocinante!
3º Espero que os mercados financeiros ardam e implodam (não necessariamente por esta ordem). Já não há paciência para ouvir falar nessas aves necrofagas. Nada dura para sempre e a "cumbersinha" dos mercados financeiros faz-me lembrar os "chicos-espertos" que andam sempre à procura de enganar o próximo.
Pessoalmente não consigo sentir nenhuma empatia ou simpatia por aqueles que amam - acima de tudo - um objecto inanimado e que exigem que em 3 anos se pague o que, irresponsavelmente (é certo), se "consumiu" em duas ou três décadas. A irresponsabilidade da situação é tanto de quem emprestou como de quem pediu emprestado, por isso a ter que perder devem perder todos.