É altura de disciplinar o comportamento dos nutricionistas que estão em tudo, fomentando o consumo dos mais variados produtos, sejam eles alimentares, supletivos, terapêuticos ou o que valha. Não consigo perceber como se prestam a certos anúncios ou participação em programas televisivos, arrogando-se no direito de aconselhar os pobres dos espeCtadores a comerem aquilo que eles consideram ser os produtos mais "saudáveis". Comportam-se como uma nova religião a lembrar os teleenvagelistas ou os fraldiqueiros que nas feiras pretendem enganar os papalvos a comprarem alguns dos seus produtos.
Estou farto. Repito, não compreendo como pessoas licenciadas, mestres por ventura, se prestam a estas atividades. Sacerdotes, sacerdotisas, bispas, bispos, só falta um papa, a quererem impor os seus conselhos. São inúmeros os exemplos, o último tem a ver com o minuto "Hipersaudável" com a prestação lastimosa da "princesa do nada", que, neste caso, deve receber qualquer coisa, "nada" é que não.
Hiper saudável? Onde foram buscar tamanho conceito? Ah, pois! Ao Continente, pelos vistos.Senhores nutricionistas, defendam a vossa profissão, mas evitem cair neste comportamento pseudo religioso que não abona nada em vosso favor, antes pelo contrário. Eu sei que a vida está difícil para todos, mas embarcar nestas iniciativas, e noutras que andam por aí, não é a melhor maneira de serem úteis à sociedade.
Não sei se os senhores já têm ou não uma ordem que consiga disciplinar, através do respetivo código deontológico, as regras para a vossa atuação e intervenção públicas e publicitárias, mas seria bom que tivessem. Cada vez que vejo anúncios desta natureza a minha opinião negativa sobre o vosso papel acentua-se. Eu sei que há nutricionistas que sabem respeitar as regras do jogo, mas acabam por ser atingidos pelas asneiras e condutas menos corretas de alguns dos seus colegas. Acabem com isto, o mais depressa possível.
Haja respeito!
neste caso como em tudo, tem de se regular, e deixar de pensar so no comercial
ResponderEliminarBjinhos
Paula
Oh não ... caro Prof. Massano Cardoso ... "aconselhar os pobres espetadores"?
ResponderEliminarMas afinal, são os que espectam, ou os que espetam? Programas televisivos, ou garfos? :D
Aghhhhh este Acordo Ortográfico ...
espectar
verbo transitivo
observar; desfrutar
(Do latim spectare, «olhar;observar»)
(Dicionário da Língua Portuguesa - com Acordo Ortográfico)
Relativamente aos fanáticos do "hiper-nutricionismo", completamente de acordo.
Oh meu caro, deixe lá. São coisas que acontecem. Se não fossem erros ou lapsos desta natureza, alguns "pobres ESPECTADORES" não espetariam as suas farpas. Mas vou corrigir o lapso, que não erro. De qualquer modo, agradeço a sua gentileza, sobretudo com a transcrição de espectar do dicionário. ;)
ResponderEliminarCaro Prof. Massano Cardoso:
ResponderEliminarNão me entenda mal, não é nem erro, nem lapso. Pelo menos, de acordo com o novo Acordo Ortográfico. Aparentemente, ambas as grafias são válidas. Espetar e espectar.
Eu só não percebo porquê introduzir ambiguidade onde antes não existia!
Não é caso único, mesmo antes do novo acordo.
Agora, sendo possíveis ambas as grafias, porque é que agora desataram a escrever "espetadores" em tudo que é sítio? Como por exemplo, naqueles avisos de ferir sensibilidades na televisão, antes de filmes violentos? A mim ferem-me logo as "sensibilidades" com o "espetadores", até escusavam de passar o filme a seguir. :D
Mas creio que deve ter sido mesmo lapso (corrector ortográfico já com o novo acordo instalado?). Longe de mim querer corrigir o Prof. MC!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminaressa é uma falsa questão. para haver ambiguidade seria necessário que houvesse possibilidade de coexistência de duas palavras com a mesma grafia. ora, depois de consultar os meus vários dicionários incluindo um de 12 volumes, do José Pedro Machado, verifico que "espetador" (com "e" átono) não existe. suponho que se existisse seria uma profissão. não falta, realmente, quem nos "espete", mas essa atividade ainda não é reconhecida, pelo menos linguisticamente. já a coexistência de duas grafias (espectador /espetador - com "e" aberto) é ditada pela existência das duas pronúncias. no meu caso, digo "espectador", logo escrevo assim. mas admito que escrevam "espetador" (com "e" aberto). sobre as diatribes contra a nova ortografia, pela sua habitual qualidade, já nem me pronuncio (veja-se a estória do "ato o ato", que até a minha filha de sete anos reconhece de imediato como uma não-frase). só quero deixar aqui um exemplo dos disparates de leitura da ortografia velha: o caso do sequestro, que certa gente bem teima em pronunciar "sekestro". mas há mais, muito mais. e quanto a quem não escrever pela nova ortografia, o que é que acontece? ora, é fácil: dá erro. bom, boa tarde a todos.
ResponderEliminarsobre o tema do artigo, os conselhos dos nutricionistas, mais uma vez a minha concordância total. começa a ser preciso ter coragem para dizer certas coisas. mas alguém tem que as dizer.
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