Abro o jornal e deixo-me levar imediatamente pela reportagem. Deixei de lado as notícias mais gordas e importantes, como as referentes à crise, à austeridade governamental, à violência, ao desemprego, à deficiência da justiça e outras coisas com que diariamente sou bombardeado, e centrei-me numa indústria de vigarices que tem como objetivo explorar os mais idosos levando-os a comprar o que não querem e o que não necessitam graças a técnicas de vendas muito agressivas. Fazem excursões, para encobrir os propósitos, e acabam num qualquer hotel a serem massacrados, quase sempre em redor da saúde que, como é fácil de compreender, não deve abundar neste grupo etário. Nalguns casos mergulham os pés numa bacia cujo líquido muda de cor ao fim de algum tempo e de acordo com a cor sabem qual é a doença. Depois compram os aparelhos, os colchões e outras coisas empobrecendo o pessoal. As autoridades sabem muito bem o que está acontecer, envolvendo milhares de vítimas, mas não podem fazer nada, só através de queixas. Os gajos, que são perfeitos vigaristas, sabem da poda e continuam nas suas atividades, mudando periodicamente de empresa, quando as chatices começam a incomodar.
A vigarice é de facto uma indústria em crescendo e com substrato legal. A ASAE ou qualquer entidade equivalente só atuam quando recebem as queixas. Entretanto, os crédulos acabam por fazer contratos que os espoliam até dizer chega. Uma vergonha, uma falta de pudor que brada aos céus.
Como dizem para os meus lados, "só à porrada"! Ponho-me a pensar se não será uma boa solução. Um dia destes, os vigaristas que andam por aí, aos magotes, ainda vão saber com quantos paus se faz uma canoa. Eu estou com vontade de dar um pequeno contributo, para o efeito já tenho à mão um velho varapau que serviu de arma de defesa em tempos idos, está cheio de marcas, mas está para as curvas e não se deve importar de ficar com mais algumas, é por uma boa causa!
A vigarice é de facto uma indústria em crescendo e com substrato legal. A ASAE ou qualquer entidade equivalente só atuam quando recebem as queixas. Entretanto, os crédulos acabam por fazer contratos que os espoliam até dizer chega. Uma vergonha, uma falta de pudor que brada aos céus.
Como dizem para os meus lados, "só à porrada"! Ponho-me a pensar se não será uma boa solução. Um dia destes, os vigaristas que andam por aí, aos magotes, ainda vão saber com quantos paus se faz uma canoa. Eu estou com vontade de dar um pequeno contributo, para o efeito já tenho à mão um velho varapau que serviu de arma de defesa em tempos idos, está cheio de marcas, mas está para as curvas e não se deve importar de ficar com mais algumas, é por uma boa causa!
Há gente para tudo, de facto. Há dias ligaram para o telemóvel de uma pessoa de 92 anos a dizer-lhe que o cartão multibanco dele tinha sido falsificado e que tinha que ir de imediato a uma caixa multibanco para alterar os dados. Era domingo, por isso não podia ser no banco. Ele foi, coitado, alvoraçado, com o outro ao telemóvel, recomendando que não desligasse. Na caixa, começaram a ditar-lhe números que ele devia digitar, depois de terem pedido que "confirmasse" o saldo, é claro que ele deu o número do saldo!, enfim, por sorte, com a atrapalhação e o pânico, enganou-se tantas vezes que a máquina comeu o cartão, nessa altura ouviu um palavrão do outro lado da linha e desligaram. Teve sorte, seria mais um a ficar com o saldo a zero por suas próprias mãos...!
ResponderEliminarÉ ... realmente, isto está a ficar de tal modo, que já quase, quase só lá vai mesmo à porrada e à paulada.
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