Um sindicato de maquinistas de comboios, em prepotente manifestação de abuso de poder, mais uma vez decidiu fazer greve num período sadicamente escolhido para maximizar o prejuízo de quem, no final, lhes vem pagando o salário. Nomeadamente com impostos. Uma violência fomentada por pequenos ditadores de ocasião a quem se vai permitindo praticar todos os abusos. Da lei e das pessoas. Os grandes ditadores fazem-se desta massa.
Mais uma vez, o triunfo dos porcos.
Caro Pinho Cardão,
ResponderEliminarMas os portugueses são estes. Os outros não interessam, porque a república portuguesa termina na porta do comboio, o resto só existe para pagar. Ética republicana...
A PERGUNTA QUE OS PORTUGUESES (idosos, desempregados, ordenados mínimos, ordenados para além dos mínimos, ...) SE COLOCAM: COMO SOBREVIVER AO PASSISMO?
ResponderEliminar«Preços vão subir em 2012, mas apenas para suportar aumento do IVA - Associação da panificação»
Rendas, Segurança Social dos independentes, IMI, IVAS A 23%, aumentos de IRS, aumentos da electricidade, aumentos IRC repercutidos nos preços dos produtos, taxas moderadoras... e o resto que virá a bem da COMPETITIVIDADE!!!!!
A culpa obviamente não é deste governo eleito na mentira (depois do da mentira e delírio), é da TROIKA das costas quentes!
Não podemos ir por aí, caro Dr. Pinho Cardão. Peço-lhe desculpa mas, a via tem de ser a diálogo e da apresentação de argumentos, fundamentados em coerências que ambas as partes entendam, claramente.
ResponderEliminarSe as relações assentam, por um lado na necessidade de medidas austeras, porque a crise e os acordos com a TROIKA assim o exigem e pelo outro lado, na desconfiança da usurpação de direitos à muito adquiridos... estamos todos a "marrar" de encontro ao mesmo muro. No final, quem ganha é o muro.
«Uma criança de 20 meses sobreviveu a uma queda de 40 metros do viaduto da A24, junto a Vila Pouca de Aguiar, disse à Agência Lusa fonte dos bombeiros.
ResponderEliminarO comandante dos bombeiros de Vila Pouca de Aguiar, Borges Machado, fala numa história de sobrevivência mesmo nas vésperas de Natal.
«Segundo o responsável, o alerta chegou aos bombeiros cerca das 2h00 e foi dado por um vigilante da concessionária da A24.
Ao chegarem ao local, a cerca de 40 metros abaixo do viaduto daquela auto-estrada, os voluntários encontraram o corpo de uma mulher de 34 anos agarrado a uma menina de 20 meses.»
Esta notícia é demonstrativa daquilo que a cegueira a todo o custo tem levado o país. O desespero perante o olhar indolente e despiciendo de quem no lugar do coração tem uma pedra de grandes dimensões.
Preparem-se para a multiplicação dos dramas e para a ilusão de que este é que é o caminho. Infelizmente, "estória" que vamos ouvindo de governo em governo.
A greve foi marcada, segundo li, "porque foram instaurados processos disciplinares a 200 maquinistas, por, entre outros motivos, não terem cumprido os serviços mínimos decretados em greves anteriores e por não terem comparecido no seu local habitual de trabalho".
ResponderEliminarEm lugar de recorrerem aos tribunais optaram por fazer uma greve de chantagem, prejudicando tudo e todos. O país está mergulhado numa profunda crise, a CP está em rotura financeira. Não bastando, prejudicam milhares de pessoas que se deslocam nesta época para se (re)encontrarem e celebrarem o Natal em família .
A greve é um direito que deve ser exercido com equilíbrio, moderação e responsabilidade.
Sem dúvida Margarida Aguiar que a falta de senso não é só governamental, mas também destas correias de transmissão que ainda não entenderam o sinal dos tempos.
ResponderEliminarEsta "problemática" das greves, não pode, em meu entender, ser equacionada em função dos prejuízos que causa a terceiros. Porque a responsabilidade desses prejuízos, tanto pode ser imputada aos trabalhadores que a fazem, como aos dirigentes sindicais e aos membros do governo que não conseguem encontrar um ponto de equilíbrio nas conversações e negociações.
ResponderEliminarEntão, a meu ver, fica-se perante um problema de comunicação, cujo grau de dificuldade, cada um, remete para o outro. E, em nome de quê, ou de quem?
Cada um que trabalha, cada um que governa e cada um que representa quem trabalha, deve ter a perfeita noção do lugar que ocupa e, sobretudo, não usar de manigâncias para iludir e enganar o outro. Isto pela simples razão de que, quando o outro perceber que foi enganado, irá pensar; sacanas... deixem lá que prá próxima, vão ver como é que a música vai tocar...
E a próxima dá nisto, greve na altura mais prejudicial para quem nesta época se desloca para junto das famílias, com todos os contratempos e inconvenientes que acarreta, mais o prejuízo para as empresas.
Então, não seria muito mais civilizado e constructivo que, em tempo, se sentassem todos à mesa e, olhos nos olhos, dissessem aberta e claramente uns aos outros, o que reivindicam e porquê e quais as reivindicações que não aceitam, e porquê?!
A mim, parece-me que sim e nem entendo porque razão ha-de ser de outra forma.
A Margarida explicitou bem as razões da greve, tal qual são conhecidas. Ainda ontem ouvi na rádio o Presidente do Sindicato e não deu outras. Dialogar com quem não cumpre a lei é abastardar a lei. É um convite a não a cumprir. Mais que um convite, é um prémio. Se é isso que se pretende de um Estado democrático fundado na lei, então dialigo-se até à exaustão. Na selva, claro está.
ResponderEliminarMas, só existe CP enquanto o Estado financiar os ditos prejuízos.
ResponderEliminarComo o dinheiro não chega para mais desvarios, a solução pode tardar mas é inevitável.
António,
ResponderEliminarO direito à greve deveria ser equilibrado, e não é.
Há gente que não faz greve porque não tem efectiva capacidade de uso desse direito. Há gente que faz greve porque tem capacidade de abuso desse direito. É o caso do maquinistas da CP e de outros que têm capacidade desmesurada relativamente à parte que lhes paga, neste caso, os passageiros e os contribuintes.
Porque a satisfação das reivindicações dos maquinistas e outros com capacidade de mobilização idêntica, são pagas por quem não tem capacidade para se lhes opor. Enre os maquinistas, por um lado, e os passageiros e os contrubuintes está o governo, que, geralmente cede por razões eleitorais até ao ponto em que a demagogia fica insustentável porque as dívidas atingiram níveis insuportáveis.
Resumindo: Aqueles que exercem funções de serviço público ou de utilidade pública deveriam ser restringidos os direitos de greve
que pudessem bloquear o funcionamemto desses mesmos serviços.
Tens toda a razão, caro Rui. Assim, umas poucas centenas, por causas mal ou nada explicadas, arrogam-se o direito absoluto de prejudicar milhões.
ResponderEliminarMas aqui, nestas circunstâncias, é que devia haver Estado. Mas não há. O poder legítimo do governo deveria responder com a requisição civil ao poderr ilegítimo dos maquinistas.
Sempre que há uma coisa destas, lembro-me disto:
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=x-5zEb1oS9A&feature=relmfu
Bem, eu cá para mim, o que a Margarida disse é apenas o motivo público dado que algum motivo teria que ser invocado para a existencia desta greve. Na realidade não é mais do que mais uma das manobras do PCP e do seu braço sindical, a CGTP, para fomentar a instabilidade social no país.
ResponderEliminarEnquanto existirem o PCP e a CGTP estas coisas continuarão a acontecer, naturalmente. Menos mal que, hoje em dia, se a memória me não atraiçoa, os sindicatos ferroviários são o único grande bastião dessa gentinha.
Tanto o articulista como os comentadores não criticaram os figurões que ganham ordenadões escandalosos em comparação com os salários dos trabalhadores.Nesta época da Crise que aliás foi
ResponderEliminarfomentada pelos detentores do Poder económico,pelos Banqueiros,
os patrioteiros filhos da pata que os amassou em má hora,deviam ser ÊLES os primeiros a darem o exemplo
de sacrifício,aceitando reduzir os seus Vencimentos,para metade.
Mas o que nós vemos,é exactamente
o aumento dos sacrifícios para os pobres que já eram pobres,e que se devem calar e sofrer confiando em
Deus,como aconselha o senhor Prior.