quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Ponto final nas águas...

Os Senhores Deputados não desistiram, continuam a discutir se bebem água da torneira ou água engarrafada, já vai para cima de dois anos. Volta e meia as águas vêm ao de cima. Em Novembro foi assim
Depois de muitos estudos e pareceres, eis que as últimas contas dizem que beber água da torneira fica mais caro que beber água mineral. A culpa é dos "custos de pessoal para o enchimento, limpeza, colocação e arrumo dos vasilhames” e dos custos com os jarros. Esperemos que este folhetim tenha acabado. Francamente, com o país em tão grandes dificuldades não há assuntos mais importantes e urgentes para tratar?

10 comentários:

  1. Anónimo22:10

    Há Margarida. Por isso mesmo tratam destes.

    ResponderEliminar
  2. Se bem entendi, José Mário, tratando destes treinam para tratar dos outros?

    ResponderEliminar
  3. Anónimo22:21

    Uma questão de fé, Margarida?

    ResponderEliminar
  4. Tem razão, cara Dra. Margarida Aguiar, e ainda o que mais deprime e assusta é pensar como é que tanta gente "escolhida" perde tempo a discutir banalidades deste tipo…

    É como o Ministro Relvas vir dizer com ar arrogante (se calhar até é boa pessoa, mas aquele ar de convencido, atraiçoa-o), que o governo está no caminho certo, que o país está a conseguir, que mais não sei quê, quando sabemos que as coisas não estão nada bem, o que se conseguiu até agora tem como contrapartida o empobrecimento de todos e, mesmo assim, tapamo-nos de um lado e destapamo-nos do outro…

    Como se pode pedir às pessoas que aplaudam o seu próprio empobrecimento?!

    Não seria mais honesto dizer a verdade(?), que vamos ficar espremidos até ao tutano, que vamos trabalhar a troco da bucha, e depois, daqui a uns anos logo se verá!

    ResponderEliminar
  5. Mas, cara Margarida, este é um assunto importante e espero que não o deixem morrer por ser "água". O facto de ser água e por se demonstrar que eu "tenho" que pagar as garrafinhas, isso traz-nos todos os estudos que nos mostravam que nós "temos" que pagar alguma coisa. Um aeroporto que eu "tinha" que pagar porque senão não se via o céu de Lisboa com tanto avião. Um TGV que eu "tinha" que pagar porque senão caímos numa era glaciar económica. As autoestradas todas que "tínhamos" que pagar por causa da solidariedade territorial e porque saía mais barato.

    Uma coisa sei, se as garrafinhas saíssem do ordenado dos deputados não havia garrafinhas. E o resto se pode aplicar a tudo aquilo que justifica em muito o estado do país e que "tínhamos" mesmo que fazer.

    ResponderEliminar
  6. Para além da seca, essa sim gravíssima, temos esta seca tonta.

    Tenho uma dúvida, para além de todas as que as que se me levantam sobre as contas que a administração da AR fez.

    Nunca assisti a um plenário de um parlamento estrangeiro mas recordo-me que os filmes transmitem frequentemente cenas que procuram reproduzir o real. Recordo-me, por exemplo, em "The Iron Lady", que aqueles MP não têm água por perto nem computadores à frente.

    É gente menos exigente?

    ResponderEliminar
  7. Excelente, caro Rui Fonseca...

    ResponderEliminar
  8. Isto só significa o "non sense" completo a que chegou a A.R.
    Não era mais simples, natural, fácil, primário, que os sedentos Deputados que pretendessem beber água se munissem da respectiva garrafinha previamente comprada com o seu dinheiro?

    ResponderEliminar
  9. «Deputados não desistiram, continuam a discutir»
    Com gente deste calibre, pouco meos que rasca, nada a fazer.
    E porque não iam andar na vidinha como a gentalha da plebe (palavras da super reformada Dona Edite Esteves, Presidenta da coisa):
    A luta continua.
    O sexo dos anjos vencerá.
    A bancarrora seja com vosco.

    ResponderEliminar
  10. Caro jotaC
    Ao menos que o fizessem com descrição. Mas não, não abdicam de entrevistas e televisões. O assunto é da maior relevância nacional.
    Caro Tonibler
    Chamou-me a atenção que a água da torneira é 30 vezes mais cara que a água da garrafa. Será que em tão eleborados estudos foram considerados os custos das externalidades da água engarrafada e do pessoal que também deve ser necessário para fazer chegar as garrafas ao posto de trabalho dos senhores deputados.
    Bem pensado, Caro Rui Fonseca.
    Caro Dr. Pinho Cardão
    E muito provavelmente não sabemos da "missa a metade".
    Caro Bmonteiro
    Não há paciência para tantas "águas".

    ResponderEliminar