Tenho reparado que anda por aí um determinado movimento, nostálgico, que pretende restaurar a monarquia. Apontam várias razões para o efeito, entre as quais pontua o descontentamento com determinadas figuras políticas, como se a alternativa "real" fosse garantia de idoneidade e sinónimo de "virtude". Afirmam, e é verdade, que acabaram com a monarquia "à porra e à maça". Segundo os monárquicos a implantação da república não foi democrática, porque não houve referendo, o povo não foi ouvido, não senhor, não houve referendo, como se a monarquia de então propiciasse meios para esse efeito! Se assim fosse, o negócio das revoluções ia por água abaixo.
Não consigo compreender, apesar de inúmeros argumentos dos defensores, que apontam para a beleza, a superioridade e a riqueza das ditas monarquias constitucionais como sendo o melhor regime capaz de solucionar alguns dos nossos problemas, que considerem o direito de "comandar" ou "representar" uma nação com base na genética.
Para mim não faz qualquer sentido. No entanto, gostaria, imenso, digo com sinceridade, que se fizesse um referendo sobre este assunto, como fizeram em 1993 no Brasil, onde o sistema monárquico levou uma abada. Penso que não ficaria muito caro, o povo entretinha-se, divertia-se, esqueciam-se, ainda que momentaneamente, algumas das atribulações que nos atacam, enfim, seria um verdadeiro interlúdio político. De qualquer modo, como republicano, gostaria de transcrever um pequeno texto publicado vai para quase seis anos, "Nobreza!"
É interessante o facto de muitas pessoas desejarem conhecer os seus antepassados mais distantes. Dizem alguns entendidos que ajuda a fortalecer a identidade de uma pessoa. Talvez sim, talvez não! Encontrar pessoas distintas pode ajudar, mesmo recorrendo às profundezas do tempo, a integrar algumas das suas facetas mais positivas, o que constitui um ganho. Em contrapartida, se esbarrarem num estafermo qualquer, saltam por cima, como se nunca tivesse existido, ou então remetem-no para uma falha momentânea da linha de montagem da sua pessoa.
Um dos aspectos que não consigo aceitar é a pretensa “nobreza genética” daqueles que consideram ter como antepassado um qualquer “nobre”. Divirto-me à brava com estas pretensões genéticas. Apesar da descodificação do genoma humano, que eu saiba, ainda não foi encontrado nenhum gene ou genes específicos que permitem identificar e caracterizar os “nobres”. Mesmo nas chamadas linhagens reais, caracterizadas por fortes cruzamentos “endogâmicos” seria interessante efectuar alguns estudos genéticos a fim de analisar o parentesco. Estou convicto da existência de muito sangue plebeu introduzido à socapa. Quem sabe se não terá sido este facto o factor determinante que evitou tamanha degenerescência?
Este breve comentário emergiu após ter lido uma pequena crónica sobre genealogia e o facto de D. Duarte Pio ter uma linhagem que esbarra no faraó Ramsés I (século XIV a.C.)! Ao longo de tantos séculos, os “genes ramsémicos” deverão ter tido uma fortíssima diluição tipo homeopática, pelos vistos! Parece que não é possível recuar mais no tempo, o que impossibilita conhecer outros tipos de antepassados, nomeadamente a fina-flor da nobreza do Paleolítico Superior.
Aceito a transmissão da “nobreza”, mas só da humanística, através do “ADN” cultural, familiar, social e escolar. Quanto aos genes, o melhor é misturá-los, o máximo possível. Sempre é um bom contributo para a biodiversidade humana e reduz o risco da patetice…
Por uma questão de coerência e lógica universalista, penso também que deveríamos ter um Rei, em lugar de um Presidente de uma República que não existe já, segundo o modelo e os ideais que a fundaram.
ResponderEliminarQuanto ao segundo parágrafo do texto, temos de convir caro Professor Massano Cardoso, que não tivemos ainda de entre todos, um Presidente de República que fosse capaz de solucionar qualquer problema do país, mas tivemos vários reis em diversas épocas que o fizeram.
Relativamente à questão da genética, ainda que, estanto a anos-luz de distância da sua competência neste assunto, acho-me em consonância com a sua opinião. A existir diferenças entre um rei e um presidente de república, em matéria de competência para governar, só a acho possível devido à diferença de preparação. Os reis, como se sabe, começam do berço a ser preparados para vir a assumir o cargo, enquanto que aos presidentes, basta-lhes decorar um discurso eleitoral e estarem filiados num partido com peso político.
Essa do berço, Bartolomeu, deixa muito a desejar. Não há nada que justifique a escolha com base na hereditariedade, além de ser um atentado contra a liberdade de escolha de qualquer um. Com que direito se impõe a um humano ser treinado e escolhido ser para rei? E se o dito não estiver interessado, isto para não falar das suas capacidades para o "cargo"! E por que razão terá de ser A ou B? Onde estão as razões para a escolha? Por direito divino concedido aos seus antepassados? Bá!! Mas mesmo assim, voto num referendo. Vamos a isso. Acabe-se de vez com a discussão. O povo que decida sobre qual o regime que quer. Depois, olhe, ou fico liberto desses movimentos ou, então, enfio o rabo entre as pernas e aguento com um patarata qualquer treinado para ser rei. Mas ao menos chamem um Mourinho, sempre pode ser de alguma ajuda :))
ResponderEliminarOlhe que não, caro Professor, olhe que não.Saberá melhor que eu, como se processava a preparação do infante varão, com vista ao desempenho do cargo de monarca.
ResponderEliminarÉ obvio que a sucessão, ou melhor, a hereditariedade, não garante qualquer qualidade para governar uma nação, do mesmo modo que a imágem que um político com treino consegue "montar", não garante tambem. Nesta matéria, parece-me que reis e presidentes se encontram "taco-a-taco".
Também não vejo uma forma de eleger alguém para uma posição de governo, que garanta a sua excelência em termos de decisões certas e adequadas às soluções dos problemas que surgirão ao longo do tempo que ocupar o cargo.
Portanto, temo que nem com referendo, se encontre essa formula mágica que ambicionamos.
Aquilo que referi não como sendo aquilo que defendo, mas como sendo aquilo que opino, tem a ver com coerência de atitudes, ou seja, como se diz em voz corrente e popular; que case a bota com a perdigota. Porque à sombra do termo "dignidade", um conceito que tem só a ver com formação de carácter, defende-se manter institucionalmente, uma figura republicana, com contornos de monárquica...
;)
É curioso como, nestas coisas de discussão de república vs monarquia, nunca se discuta com seriedade. Quer de um lado quer de outro. Primeiro cabe dizer que o termo república é sempre mal empregue. Deve referir-se sistema presidencialista ou semi, como nosso. Depois compara-se sempre alhos com bugalhos. Fala-se em genética, como se a hereditariedade fosse aqui a pedra de toque. Não é, mas não deixa de ser curioso esta fobia à família, à injustiça da filiação. Seria mais justo, talvez, que todos nós pudéssemos escolher os pais já na idade adulta, quando o siso nos fizesse assumir a seriedade da crítica e da lógica, não? Ficaríamos sem infância, mas evitaríamos, talvez, tantos dramas sociais. Depois a falácia da escolha. Sempre o voto, a escolha, como se tudo pudesse ser resolvido com um papel e uma cruz ou o braço no ar. Eu posso escolher de 10 milhões de pares? E se pudesse, procurava exactamente o quê? o super-homem? o imparcial? ou justo? Eu escolho entre duas ou três personagens, com uma carreira política, com apoio financeiro ou militar e que sabe que se não chegar hoje chega amanhã à cadeira presidencial. Porque o lugar que lhe está destinado é um posto venial atribuído por serviços à partidocracia. Substitui-se o sangue pelo clientelismo e acha isso justo? Ainda que seja pobre em oxigénio, prefiro ver correr o azul, do que o verde.
ResponderEliminarMuito boa essa da diluição homeopática dos genes :)... Até porque eu, com alguma segurança probabilística, posso garantir ser descendente de Gengis Kan, que faz dos genes de Ramsés os mesmos de qualquer escaravelho das areias.
ResponderEliminarEspero que o post não derive da nossa conversa lá de baixo porque eu não tenho nenhuma nostalgia da monarquia (nem faço ideia do que foi, dados os meus frescos 40 e muitos anos) e troco bem a monarquia por uma qualquer outra forma de defesa do cidadão perante as maiorias, coisa que foi demonstrada à exaustão pelo actual PR que a república não é. Agora, implementada e a funcionar, a monarquia parece ser uma fórmula bem sucedida.
Nuno Resende
ResponderEliminarPrefere "ver correr o azul", sim senhor, não tenho nada a dizer. É uma questão que lhe diz respeito, mas dizer que não se usa a seriedade nesta discussão, então, neste caso, digo-lhe que não concordo. Para que fique a saber eu prefiro ver correr o vermelho, o do sangue, note-se.
Tonibler
Toda esta conversa teve início no meu post "Cinco de outubro" por ter contado a história da menina de seis anos que afirmou não gostar do Pedro Passos Coelho, que era muito mau, porque acabou com o "cinco de outubro", o dia em qua criança faz anos e que a partir de agora, julgava não poder fazer mais. Depois, como é habitual, a conversa deslizou para coisas da monarquia, da república e quejandos, são as cerejas dos nossos dias, que saudades tenho de comer as verdadeiras, um desabafo. Lembrei-me de escrevinhar e rescrevinhar sobre este assunto, porque não consigo aceitar a sugestão da sucessão e imposição monárquica. Talvez seja um preconceituoso, e devo ser, mas tenho desculpa, foi impregnado em miúdo pelos ideais republicanos, e com o tempo constatei muitas insuficiências na sucessão de reis e reizinhos.À mistura, enfio alguns conceitos genéticos ou a não justificação dos mesmos para permitir que a linhagem se mantenha. E pronto, como diz o vulgo ao qual pertenço, cada um come do que gosta e dispensa o que não lhe faz bem, pelo menos à cabeça, foi o que eu fiz.
A maior parte das vezes - para não dizer a totalidade- é no dizer do vulgo ao qual todos pertencemos, (independentemente das àrvores genealógicas de cada um serem de origem cupulífera; ex:carvalho, ou de origem conífera; ex:pinheira)que se encerra toda a lógica que nos permite; e aqui cabe relembrar um professor que tive no liceu, por coincidência, na disciplina de História que nos ensinou a colocar os factos no espaço e no tempo, antes de construir acerca deles uma opinião, fazê-lo.
ResponderEliminarBartolomeu, essa do professor aplica-se a quê? Construir opiniões dessa forma, até a história estremece! Sendo o espaço e o tempo o mesmo, o melhor é relativizar estas coisas, para não falar das muitas que aqui e acolá são contadas e recontadas. E na perspetiva tempo-espaço as opiniões deformam-se. Hoje estou demasiado einsteniano para meu gosto.
ResponderEliminarOlhe que sim, meu amigo, olhe que sim, veja lá por já andamos.
Um abraço amigo
Em boa verdade, caro Professor Massano Cardoso, o ensinamento daquele outro Professor, penso que poderá aplicar-se à generalidade das opiniões que se desejem formar sobre tudo o que envolva factos passados e/ou presentes, e relaciona-los aos efeitos que dos mesmos advêm.
ResponderEliminarRetribuo o abraço com a máxima estima e consideração.
Caro Prof.,
ResponderEliminarNisso eu concordo. Entre repúblicas e monarquias, prefiro, de longe, as cerejas! :) Mas relativamente à genética, prefiro encarar a monarquia como uma maldição que colocamos sobre uma família, porque alguma tem que ser, do que um privilégio... Mas aceito outras formas alternativas, também levei umas ensaboadelas republicanas.
Caro Bartolomeu,
não é verdade que a eleição não garanta o melhor. Garante. Garante que, estatisticamente, o resultado é o melhor. A inadequação de um presidente não resulta da pessoa ser eleita pela maioria, mas pelo facto de o regime já ter quem defenda a maioria. O papel de um PR não deveria ser a defesa de todos nós, mas sim a defesa de cada um de nós. O que é completamente diferente. Para quem defende todos nós, aceitar a tolerância de ponto pela visita do papa (por exemplo) é algo completamente natural. Para quem defende cada um de nós, isso é intolerável e ofensivo. Porque há, em cada um de nós, quem se ofenda profundamente com isso e isso faz parte da lista de ofensas que colocámos na constituição que não podem acontecer. E este PR tantas fez destas, que já aceito a monarquia como algo a pensar
Sr. Massano, foi exactamente por ler o seu post 5 de Outubro que falei da falta de seriedade. Os seus comentários sobre reis ungidos são, como a maioria dos preconceitos sobre a monarquia, fundados em triste clichés, colhidos em leituras facciosas ou levianas. Nesta coisa de monarquia parece que toda a gente nasceu com o curso de História. É pena que o sr. Massano, que tanto se orgulha da sua genética republicana, não consiga explicar-me porque é que o sistema presidencialista se orgulha tanto de escolher "aberrações", sabendo que as pode substituir. Sob a única e trágica razão de ... poder escolher uma aberração para poder repetir o erro. É um pouco como brincar com a genética, mas orgulhar-se de poder manipulá-la.
ResponderEliminarEm todas as repúblicas, a monarquia tem sido uma alternativa que considero válida, caro Tonibler. Não posso afirmar que com vantagem, relativamente às expectativas populares mas, tão legítima em termos de representatividade quanto um presidente da república.
ResponderEliminarAo longo da nossa História, Reis houve que se destacaram pela dedicação ao povo e ao reino que governaram, decidindo acções que fizeram Portugal desenvolver-se e ocupar um lugar de destaque no mundo. Outros, de que tão pouco nos lembramos, passaram pela história, quase anónimos. Outros ainda, destacaram-se pelos piores motivos; por tirania, por incompetência, por impreparação, etc.
Quanto à questão da defesa de cada um de nós, que o caro Tonibler coloca... eu já me sentia satisfeitíssimo, se o Presidente da República defendesse o cumprimento integral dos artigos da Constituição Portuguesa.
Subscrevo e aplaudo as posições expressas por Massano Cardoso.
ResponderEliminarDito isto, apenas pretendo lembrar, se me permite, a Bartolomeu que, quando refere
" um Presidente de República que fosse capaz de solucionar qualquer problema do país, mas tivemos vários reis em diversas épocas que o fizeram."
independentemente do julgamento que cada um de nós possa fazer do
seu desempenho, o PR, constitucionalmente, governa.
pouco.
Os reis na actualidade, em regimes democráticos, não governam nada.
São apenas o figurante principal de um folclore que pode ter alguma valia turística, às vezes por razões pouco recomendáveis, e
pouco mais.
Não vou de forma nenhuma contrapôr a sua opinião, caro Rui Fonseca, peço-lhe somente, se não constituir incómodo para si, que me aponte UMA situação em que o Presidente da República governou, mesmo que pouco.
ResponderEliminarPS: Não contando obviamente, as promulgações, os indultos, as condecorações e as inaugurações.
Longe disso, caro Rui Fonseca, longe disso... A razão pela qual um rei ou um presidente da república (num regime como o nosso) não governarem nada não é um detalhe menor. É, na realidade, um detalhe fundamental porque esse não-governar é preciso para quando as coisas fogem à normalidade. Existir um rei em Inglaterra durante as guerras mundiais não foi um detalhe. Seja-se republicano ou monárquico, este papel de estar acima dos "assuntos terrenos", tem que existir para quando o estado é mesmo necessário - em guerras, catástrofes naturais, grandes tumultos sociais. Quando não há substituto ao papel do estado tem que lá estar aquela figura que está acima da governação corriqueira e por isso não pode meter-se nela NUNCA. Coisa que o actual PR parece ser incapaz de entender.
ResponderEliminarCaro Bartolomeu, eu não pedia tanto. Eu dou de barato que o presidente não respeite a constituição, desde que respeite aqueles 30 primeiros artigos. Aliás, nos tempos que correm, respeitar o artigo que impõe o espírito da declaração universal dos direitos do homem já era lucro...
Sr. Nuno Resende. Eu não me orgulho de coisa nenhuma, o que eu não consigo entender é por que carga de água há transmissão de "poder" através dos genes. Se eu escolher uma aberração através do voto, sempre tenho a possibilidade de a corrigir nas eleições seguintes o que nunca conseguirei se me a imporem através desse método com o qual não me identifico. Quanto à minha "genética republicana" informo-o de que não a tenho, pelo menos no sentido monárquico, faço um curto parentêsis para sorrir, parece que há qualquer coisa em sentido contrário, mas devo ser um degenerado! Tenho sim, um "imprinting" republicano, o que é totalmente diferente. E como até agora não consegui encontrar razões para mudar, vou continuar a ser republicano e "quarto-republicano". Quanto aos preconceitos, eu já me tinha antecipado, reconheço que sou preconceituoso, ou melhor, meio-preconceituoso, para não ser exagerado. De qualquer maneira, queira aceitar as minhas mais cordiais saudações como cidadão nacional.
ResponderEliminarConcordo, caro Tonibler. No entanto, chamo a sua atenção para o facto de que: eu não escrevi no meu comentário, que o Presidente da República, não respeita a Constituição, mas sim, que não a defende.
ResponderEliminarCaro Professor:
ResponderEliminarPor mim, mudava o enfoque dos genes da nobreza para o povo. Aos genes dos nórdicos, noruegueses, suecos e dinamarqueses dá-lhes para terem monarquia; aos genes holandeses, belgas e ingleses, de-lhes também a mesma inclinação.
Aos genes da Europa do Sul deu-lhes para serem republicanos.
Podia dar-lhes para pior, mas, no nosso caso, também melhor não teremos ficado...
O que eu não sei é se a mudança das monarquias para as repúblicas tem alguma coisa a ver com a evolução dos genes e, se tem, se vai num sentido positivo ou negativo...Aliás, penso que os genes andam nessa matéria um pouco desorientados. Pois não há Presidentes da República que se comportam como reis, duram como reis, perpetuam-se em filhos e netos como reis? Não serão os genes humanos mesmo uns genes verdadeiramente reais?
Podia dar-lhes para pior, caro Pinho Cardão? Não deu????
ResponderEliminarCaro Bartolomeu, isso não é a mesma coisa? Para um PR, digo...
Pinho Cardão
ResponderEliminarNão, não há genes reais, não há genes republicanos, não há genes ditatoriais, o que há são genes "egoístas", alguns violentos, misturados com outros com tendência para a vigarice. Não pretendo enveredar pela sociobiologia das tendências políticas, seria muito perigoso, é mesmo muito perigoso enveredar por este caminho, o que pretendo demonstrar é perfeitamente o contrário, não se deve dar qualquer importância a fenómenos de descriminação genética, sejam eles quais forem. O ser humano, apesar da sua interessantíssima biologia, que me seduz sobremaneira, transformou-se num ser eminentemente cultural, e é neste campo que deveremos centrar todos os nossos esforços, contrariando, domesticando ou mesmo aproveitando o vulcanismo biológico.
Ora aí está!
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