sexta-feira, 13 de abril de 2012

Maior igualdade de género para combater as alterações climáticas

Foi feito o estudo a que se refere esta notícia que conclui que as mulheres são mais vítimas das alterações climáticas do que os homens, apesar de contribuirem menos para o fenómeno. O assunto não merece mais do que uma simples reflexão: um dos mais impressionantes sinais de decadência desta Europa e das suas instituições é a futilidade e o absurdo feitos ciência.

10 comentários:

  1. Caro JMFAlmeida

    Sem querer avaliar o mérito da questão, e depois de ler a noticia, fica-me esta dúvida:
    se é assim, isto é, se são mais vítimas, como se explica que vivam mais do que os homens. Esta longevidade é comum a todos os povos do mundo.....
    Cumprimentos
    joão

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  2. Caro joao jardine, imagine só quanto mais viveriam se não fossem "mais vítimas do que os homens" :):)
    Caro zé mário, concordo em absoluto consigo, a indústria dos estudos já atingiu as raias do absurdo, o que vale é que há para todos os gostos, de modo que se neutralizam mutuamente. Pena é que ninguém pergunte quanto é que isto custa aos cidadãos pagantes (europeus, no caso) ou são só os países que têm que olhar ao que gastam, as instituições europeias podem dar-se ao luxo de atirar dinheiro à rua?

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  3. Anónimo12:42

    Caro João Jardine, essa dúvida é um bom mote para mais um estudo.

    Suzana, um luxo, diz bem. Como há muito se percebeu, há instituições e gente que vivem disto.
    Já reparou quantos pretensos estudos sobre a pobreza, analisada dos angulos mais absurdos e segundo critérios que ninguém sindica, são feitos por alegados cientistas? Quantos deles servem para ajudar a conceber políticas públicas ou apoiar decisões? E, sem pretender cair em demagogia fácil, não será legítimo pensar que uns quantos pobres poderiam ser menos pobres se o dinheiro gasto nessas "investigações" fosse aplicado na criação de riqueza distribuível ou no apoio social?

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  4. Essse estudos só são equiparáveis aos dos projectos da construção do aeroporto, TGV e outros marmarrachos que há por esse país fora, que só gastam dinheiro público, em estudos e mais estudos, O Estudo para estudar o estudo e para mais uma vez estudar o estudo.
    Levam, dinheiro para o bolso das empresas para as quais os políticos trabalham ou um dia irão trabalhar, escritórios de advogados, para as respectivas indemnizações... Hátoda uma industria a alimentar, com o dinehiro público. Apoio social??O o que é isso? dá tacho??? São só uns pobrezitos e ranhosos... acho bem

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  5. Nem mais, Margarida. A melhor alteração climática é a que o Padre António Vieira, tantas vezes incompreendido, afirmava em alguns dos seus sermões e no Portugal futuro!

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  6. Quantos estudos já paguei e sempre em falta ..eita pôra..

    Nem a propósito ..
    http://doportugalprofundo.blogspot.com.br/2012/04/consultoria-base-operacional-de-poder.html

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  7. Caro Drº Ferreira de Almeida,
    O que não seria se não houvesse tanta coisa importante para estudar!?
    Tal como diz: uma futilidade

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  8. O nosso orçamento distribui uns milhares de milhões de euros para "investigação", de diversas etiologias. Na investigação tecnológica, sem resultados práticos visíveis: onde é que está a investigação que tenha dado em novos produtos susceptíveis de serem produzidos e comercializados? Na investigação sociológica e similar, pois todos os dias aparecem estudos e mais estudos, profundíssimos, daqueles que concluem na apresentação do perfil dos sujeitos objecto de estudo: caucasiano, de 35 a 50 anos, urbano ou suburbano, grau de ensino médio, sem profissão ou cheio delas, etc, etc: dá para tudo e é científico.
    Depois os pós-docs para sustentar os docs...num verdadeiro círculo lobístico que ninguém consegue romper. Porque, se o fizer, está contra a ciência. E que ciência!...
    No meio disto tudo, acabam por ser apanhados na mediocridade os verdadeiros cientistas, aqueles que criam e merecereriam a devida recompensa. Mas na mediocridade e na inutilidade nos vamos afundando.

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  9. O orçamento do ensino superior incluindo a acção social é menos de mil milhões de euros.

    Ficamos por isso sem perceber bem o que quer dizer Pinho Cardão quando afirma: uns milhares de milhões de euros para "investigação".

    Eis um caso a merecer investigação... provavelmente pelo futuro aluno de doutoramento Cardão possivelmente com a boaventura de ser orientado pelo génio conimbricense Sousa Santos.

    Atravessamos tempos de consolidação, o governo PSD (depois da rasquisse PS do Sentieiro) finalmente arranjou alguém de jeito para a Fundação Ciência e Technologia. Devo dizer que não estava à espera. Com Manuel Seabra estou esperançado, já se nota o rigor e o tentativa de salvar com pouquíssimos meios disponíveis o que de melhor existe no sistema científico português.

    Muitos ralé irá pelo cano abaixo. Só espero que pessoas com qualidade não sejam apanhadas na teia da crise.

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  10. Tem pesquisa que não vale nada ..em contrapartida tem outras espetaculares ..vamo nessa ...


    http://www.ted.com/talks/beau_lotto_optical_illusions_show_how_we_see.html

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