Um deputadodo PS foi condenado em Tribunal no caso do furto do gravador aos jornalistas
que o entrevistavam. Não percebo
a decisão do Tribunal.
Sendo o
Deputado membro efectivo da Comisssão de Direitos, Liberdades e Garantias da
Assembleia da República, naturalmente que se limitou a usar os seus poderes
soberanos: definiu como seu o direito de desvio do equipamento para o próprio
bolso e atribuiu-se a liberdade de o fazer. Com a garantia que o Estado de direito
o protegeria, não fosse ele uma fonte soberana do mesmo.
Mas a
decisão do Tribunal é ainda mais grave. É que o Deputado em causa é também
membro da Comissão de Ética, Cidadania e Comunicação. Donde, a operação de desvio
foi certamente efectuada no cumprimento integral de todos os ditames da ética
republicana e dos princípios de cidadania, com vista à utilização do equipamento em
adequada comunicação a bem da nação.
Como aliás é
timbre de quem integra o Conselho Geral do Centro de Estudos Judiciários e abundantemente conhece todos os normativos éticos e legais e com eles sempre se conforma.
Com
sentenças destas, Portugal nem é Estado de Direito, nem é nada. Chamem mas é a polícia para prender os juízes!...
Diz muito bem, Pinho Cardão. Isto não se faz ao deputado!
ResponderEliminarNão bate o humor fino do Pinho Cardão. Mas fartei-me de rir com esta: http://imprensafalsa.com/451622.html
ResponderEliminarE esse cavalheiro continua a ser deputado?
ResponderEliminarMelhor, meu caro Zuricher: esse deputado continua a ser um cavalheiro.
ResponderEliminarE assim se ocupam os tribunais, parece que o deputado vai recorrer da sentença.
ResponderEliminarPois, cavalheiro... A quem faltou o cavalheirismo de renunciar imediatamente ao mandato como fariam as pessoas de bem. E não agora mas sim quando fez o que fez.
ResponderEliminarExcelente exemplo de um deputado da nação. Vai recorrer, pois, o senhor deputado sente-se uma vítima, do tribunal também, pois claro.
ResponderEliminarVale-nos o humor de que o Ferreira de Almeida nos deu nota no seu segundo comentário. Notável!
ResponderEliminaro ps parece o caixote do lixo
ResponderEliminarLá está, no fundo o Ricardo é um mero aprendiz....que talvez um dia chegue a Ministro.
ResponderEliminarOu seja:
- se o aprendiz fosse ministro
- Tivesse telefonado para o Jornal
- Tivesse ameaçado denuncias de alcofa, em vez de tirar o gravador.
Tivesse o aprendiz esta capacidades governativas, e estaria agora tudo a louva-lo!
Mas lá está, isto são apenas perspectivas e lateralidades da politica nacional...que mediante a cor, ganham ou perdem a gravidade das acções!
O que importa é a cor...pelo que nem daqui a 50 anos sairemos da cepa torta.
Caro Pedro:
ResponderEliminarNão estamos no "se", isto é, no condicional; estamos no presente.
Pois é, caro Pinho :
ResponderEliminarSe me diz que não estamos no "SEs", não estamos no condicional...
...terei de lhe dizer que neste PRESENTE que afirma, SE o Ricardo se chama-se ISALTINO, talvez o PRESENTE fosse para si mais CONDICIONAL. (pois, que parece que o Ricardo também interpôs recurso.)
Mas para mim, a opinião que formo sobre os personagens e sobre estes vários episódios, não está CONDICIONADA aos processos judiciais nem á capacidade da Defesa de cada um deles.
Independentemente do metodo aplicado, a intenção de CONDICIONAR a liberdade dos outros é para mim o ESSENCIAL. E neste capitulo, a ESSENCIA destes politicos em pouco ou nada diverge.
Convém deixar registado, pois é de justiça, que o senhor deputado renunciou à direção do grupo parlamentar e aos cargos referenciados no post. O que se espera nestas situações mas que, infelizmente, nem sempre acontece.
ResponderEliminarCaro Pinho,
ResponderEliminaratendendo ás noticias recentes achei que seria util, num post onde se fala de :
- Direitos, Liberdades e Garantias
- Ética, Cidadania e Comunicação.
Onde tambem se refere nos comentários os :
- "Se"s e os "Condicionais"
- o estarmos no Presente e não no passado.
Não posso deixar de acrescentar este link interessantissimo, que estou certo será tema de conversa aqui no Quarta. Aqui vai :
http://oinsurgente.org/2012/07/03/novos-detalhes-sobre-a-licenciatura-de-miguel-relvas-nao-deve-matar-mas-vai-moer/