Outro jornal de referência, A Bola (página 44), é bastante mais prolixo, e dá
outra outra versão do abandono.
Diz A Bola: “o único a sair mais
cedo…foi Mário Soares que... não se terá sentido confortável por Vítor Gaspar,
na sua explicação inicial sobre a necessidade de medidas de austeridade, ter
alegadamente utilizado o mesmo argumentário e motivos de desequilíbrio
económico que o antigo Primeiro-Ministro utilizou, em 1983, então no governo do
Bloco Central, para justificar, ao tempo, a intervenção do FMI em Portugal”.
Por mim, e entre as duas versões, vou mais pela do DN. É que também li
que Cavaco nada mais tinha preparado para o jantar dos Conselheiros do que umas
sandes de queijo em pão de forma, sumo de laranja e café.
Acredito que perante este cenário de austeridade a roçar o terror terror,
a desculpa de ter que ir jantar fora foi sincera: uma mesa com tais “gourmandises”
não é coisa que possa motivar um bom gastrónomo e muito menos uma pessoa de
gosto e bon vivant, como Soares.
Desta vez, e entre dois jornais de grande referência, acredito mais no DN:
Soares saíu mais cedo, porque tinha um jantar. Soares sempre soube gerir bem as suas prioridades.
gostei... especialmente de... 1883...?
ResponderEliminarentão o homem é o 'matusalém'...!
??????????
ResponderEliminarPor essa altura, pelas bandas do Chiado, havia uns jantares e conferências dos Vencidos da Vida.
Mas a coisa agora passou-se em Belém....Nem MS é um "vencido da vida"; pelo contrário...chegou a Presidente!...
Apoio uma 3ª via: Mário Soares foi-se mais cedo quando percebeu que...não tinha jantar.
ResponderEliminarCaro Luíz Carvalho:
ResponderEliminarPercebi agora e corrigi: 1983 e não 1883!...
Caro Ferreira de Almeida:
Sempre arguto, o meu amigo!
Ou então quando percebeu que o cerne da questão era mesmo a CGD e o seu poço sem fundo de cargos para a corte.
ResponderEliminarE eu que não sabia que A Bola também se interessa pela política!
ResponderEliminarPois é, cara Suzana!
ResponderEliminarComo o clube da 2ª Circular de que é porta-voz anda algo periclitante (a águia por vezes até voa para fora do estádio...), deu em incluir duas páginas diárias de noticiário geral, em que a política tem lugar de relevo. E os seus principais jornalistas já fazem editoriais sobre política e economia. Claro que malhando no governo. O que não admira que o jornal todo ele é mesmo vermelho!
E esta, hem?
Encarnado, caro Pinho Cardão, encarnado. E se a cor fosse relevante no malhar do governo, ficava por explicar aquela coisa de Belém com uma bandeira verde.
ResponderEliminarA última frase do post é terrível, Sr Dr Pinho Cardão...
ResponderEliminarCaro Tonibler:
ResponderEliminarEncarnado=vermelho=encarnado
E até há os Diabos Vermelhos!...
Contra factos...
Caro MM:
Terrível? Acho que não. Não aterroriza ninguém!