quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Que princípos, que valores, Mário Soares?

Que princípios, que valores, que moral, que ética, que objectivo social útil levam a que a Fundação Mário Soares seja financiada com dinheiro dos impostos ou com díivida pública?
Que princípios, que valores, que moral, que ética, que objectivo social útil levam o Governo a continuar a financiar a Fundação Mário Soares com dinheiro que é retirado aos 13º e 14º mês ou com dívida pública?
Que princípios, que valores, que moral, que ética, pessoal ou republicana, levam a que Mário Soares não recuse essa dádiva extorquida a muitos que dela necessitariam e que propala tanto defender?
Que princípios, que valores, que moral, que ética, pessoal ou republicana, levam a que Mário Soares não recuse essa dádiva de fundos fundos públicos para os seus objectivos de vida pessoais e, assim, privados?  

22 comentários:

  1. Ora aqui está uma matéria em que não podia estar mais de acordo com a opinião que o caro Dr. Pinho Cardão expressa.
    Apesar de serem coisas distintas, nem me parece justo, que as fundações sejam suportadas por dinheiro do povo, nem ainda os gabinetes dos ex-presidentes, com todo o equipamento mobiliário e humano que lhe está distribuído.
    Para quê? Com que utilidade?
    Se um presidente que cessa funções tem o dever pátrio de responder a participar no Conselho de Estado e não, a exercer a presidência em parceria com o presidente eleito, porque carga de água tem direito a um gabinete permanente, a assessor, a secretária, a auxiliar, a equipamentos informáticos, de comunicações, de segurança e de conforto?
    Mais o pópó, mais o combustível, a manutenção, o motorista e as deslocações...
    Por tudo isto e mais aquilo que nem suspeitamos, Portugal, não é um país das bananas... é um país de BANANAS!

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  2. em principio e segundo os estatutos da mesma , que são publicos, será isto:

    "(...)ARTIGO 4º (Fins)

    A Fundação, como projecto europeu, tem por fim realizar, promover e patrocinar acções de carácter cultural, científico e educativo nos domínios da ciência política, da história contemporânea, das relações internacionais e dos direitos humanos.

    ARTIGO 5º (Objecto)

    1. A Fundação desenvolverá as actividades que os seus órgãos entendam como mais adequadas à realização dos seus fins, tomando como pontos de referência na escolha das suas iniciativas e na dos respectivos destinatários ou dados biográficos daquele que lhe dá o nome: um político português que, coerente e empenhadamente, lutou pela implantação no seu País da Democracia e de um regime de solidariedade e justiça social, um europeu interessado na construção de uma Europa onde a preservação das identidades nacionais se conjugue com a edificação de uma sociedade política plurinacional, um cidadão do Mundo envolvido activamente na promoção da Paz, de maior justiça nas relações entre os povos e na concreta universalização do respeito pelos direitos humanos.

    2. Sem prejuízo do exercício de outras actividades próprias da realização dos seus fins, poderá a Fundação:

    a) Executar, promover ou patrocinar projectos de investigação em domínios concernentes aos seus fins;

    b) Constituir e organizar o arquivo pessoal do Dr. Mário Soares e todos os outros que aí sejam incorporados;

    c) Realizar, promover ou patrocinar acções de formação e de debate através de conferências, seminários e colóquios;

    d) Realizar, promover ou patrocinar actividades de fomento cultural e de divulgação, em especial as dirigidas à juventude;

    e) Realizar, promover ou patrocinar actividades editoriais;

    f) Instituir prémios e conceder bolsas de estudo, compatíveis com os seus fins e possibilidades;

    g) Subvencionar a publicação de estudos;

    h) Constituir e montar uma biblioteca especializada nas áreas da ciência política, da história contemporânea, das relações internacionais e dos direitos humanos;

    i) Promover o desenvolvimento de estudos europeus, tendo em vista a nova construção europeia e a participação de Portugal na União Europeia;

    j) Estimular a cooperação cultural e científica entre Portugal e os países africanos lusófonos, o Brasil, Timor – Leste, Índia (Goa) e Região Administrativa Especial de Macau. (...)"


    Se de facto é ou não cumprido....Se de facto se justifica ou não o apoio...Se de facto se verifica o retorno á Sociedade, assim como a validade desse retorno...

    ...é me dificil, como cidadão simples, conseguir verificar e avaliar estes "Se's".

    Tanto para esta fundação, como para muitas outras.

    agora duas coisas são para mim mais que certas:

    - Não se eliminam ou aceitam Fundações, só pelo nome! Terá de ser de facto e concretamente, pelo seu contributo valido ou não á Sociedade.

    - Para uma sociedade que se pretende moderna e de futuro, com a excelencia essencial a conceitos como "produtividade" "iniciativa" "modernidade"...para q uma sociedade consiga concretizar estes conceitos...A CULTURA E OS SABERES (ciencia, histora, humanidades, etc etc) são não só preponderantes como patra mim até mesmo imprescindiveis!


    quantoa mim não será nunca possivel sustentar deficits e garantir crescimento...numa sociedade inculta, mecanica e sem historia!

    (e isto é valido para todas as fundações independentemente do seu NOME PROPRIO!)

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  3. CAro Pinho Cardão,

    essas coisas não se aplicam a gente como nós. Uma coisa é estar a falar dos portugueses em geral outra é falar do Portugal que interessa. Essas coisas não se aplicam a gente como nós que sabe estar, isso é para os besuntas que nem percebem a enorme honra que têm por terem a sua vida insignificante direccionada por gente própria e sofisticada como nós. Eu leio o L'Monde, com a breca!

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  4. «Que princípios»?
    Republicanos, Seguro?
    A bem de Sexa Vaidade Sores.
    Na Fundação, como nas três propriedades/habitações, a cargo da PSP/GNR.
    Pedro,
    sobre estatutos.
    A lenga lenga do costume.
    Com Sócrates e o seu Chief of Defense, Little minister Saveriano:
    Tal Fundação a suportar, verbas da dita cuja (pois) somadas a uns milhares de euros do MDN (pois):
    Trabalho, estudo (muito se estuda em Portugal) de um oficial superior do Exército e um académico universitário civil sobre... Defesa (Pois, Estatutos & OE).
    A bem do Regime.

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  5. Resumindo & concluindo:
    Dom Mário I o Socialista;
    Dom Sampaio I, o Mole;
    Dom Cavaco agora, o Teso.

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  6. De acordo.
    Este governo não tem a mínima vontade política para reduzir a despesa onde ela deve ser reduzida: nos gastos parasitários da administração pública paralela, onde se incluem as Fundações, a par das empresas municipais, institutos, comissões, autoridades, agências, etc, etc.
    Não, o programa “escondido” do governo é outro. Redução salarial e corte nas funções sociais do Estado. Numa transferência de rendimentos das famílias para as grandes empresas e para o capital financeiro. Num aumento rápido e acentuado das desigualdades sociais.
    E quando o Tavares Moreira refere “não consegui vislumbrar (referindo-se à manifestação de 15 de Setembro) nenhum sinal de protesto contra os abusos incomensuráveis de despesa pública praticados ao longo de sucessivos anos de má governação que, como bem sabemos, constituem o principal factor da amarguíssima situação em que o País se encontra”, pode ele estar certo que os manifestantes protestavam sobretudo por verificar ser este governo incapaz de reduzir, tanto como todos os outros anteriores, a despesa pública onde ela deve efectivamente ser reduzida preferindo antes diminuir drasticamente o rendimento das famílias.

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  7. Os mesmos que indultaram Otelo Saraiva de Carvalho.

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  8. Oh!Caro Pedro:
    Então o meu amigo vai nessa, da cultura assim tão prodigamente distribuída aos cidadãos por essa Fundação?
    Olhe que Mário Soares seria mesmo o primeiro a dar-lhe um valente raspanete por essa sua crédula ingenuidade...O que Mário Soares lhe diria era que a Fundação "desenvolve as actividades que os seus órgãos entendam como mais adequadas à realização dos seus fins", como dizem os Estatutos. E que a referência "na escolha das suas iniciativas e na dos respectivos destinatários..." é Mário Soares.
    A Fundação está lá para servir o dono e patrono. Simplesmente.

    Caro Tonibler:
    Eu sei, eu sei...Oh o Le Monde!...Uma Bíblia. Quem lê o Monde tem logo certificado cultural. Tem toda a razão. Nós, que o lemos, estamos acima da vulgaridade!...

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  9. Caro Bartolomeu:
    O gabinete e apoio, acho que é devido. Afinal, Presidente sempre foi Presidente. Há que honrar a instituição.
    O resto é que é dispensável.

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  10. Caro Pinho Cardão

    Muito Oportuno uma vez mais.

    Um dos grandes problemas que nos afecta, é que este e outros sujeitos ainda tem tempo de antena.

    Posso entender algo, .... um cidadão com 14 policias ao seu serviço, impressiona ..... não entendo que segurança necessita este sujeito ?

    A utilidade publica não se discute para esta ou outras fundações, se realmente realizam alguma atividade sem fins lucrativos e de utilidade publica......... mas que paguem os que lhe devem favores, não os demais cidadãos Nacionais.

    Portugal não deve nada a este sujeito, mas sim o contrario, ele e toda a sua família é que devem muito a Portugal.

    Um Abraço

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  11. E já agora a esposa do Dr. Soares tambem preside a uma outra fundação (conforme entrevista recente na TV). Não conheço a sua actividade nem os seus estatutos. Mas 2 fundações numa familia, com financiamentos públicos, numa época de crise como a que vivemos, não será demais?!...
    Francisco

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  12. Caro Dr. Pinho Cardão; se a "instituição" não fôr por natureza, honrada, duvido que seja a atribuição do gabinete e de todas as mordomias adjacentes, que lha irão conferir.
    Penso que todos os trabalhadores, honrados pagadores de impostos, pensarão o mesmo que eu. Vou até um pouco mais longe... penso que o ex-Presidente da República, General Ramalho Eanes, pensará do mesmo modo.

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  13. Caro Bartolomeu,

    o meu caro, como o General Ramalho Eanes, estão claramente desajustados da mais elementar ética republicana.

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  14. Sem dúvida um post onde estamos todos de acordo.
    Estaríamos ainda mais se todos como cidadãos (numa altura em que se fala da necessidade de dar oxigénio à cidadania e à economia fossemos contra o governar sempre com a ligeireza dos aumentos - tirando a uma parte substancial da cidadania acesso a serviços básicos do estado.)
    Criminosa maneira de governar, diria eu.

    «A partir de 1 de Outubro, a maioria das ‘taxas' que os cidadãos e as empresas pagam nas conservatórias públicas vai aumentar. Nalguns casos mais do que duplicam. Procedimentos como o casamento fora da conservatória, o divórcio com partilha de bens, a conversão da separação em divórcio, a habilitação de herdeiros por morte, a aquisição de nacionalidade, a fusão ou cisão de sociedades, a constituição de associações e os respectivos registos vão sofrer um aumento no preço, segundo o novo Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado, ontem publicado em Diário da República.
    Todos os anos há algumas alterações pontuais, mas agora Paula Teixeira da Cruz faz uma revisão mais profunda. Objectivo: tentar captar receita e equiparar preços aos dos privados, estimular o empreendorismo e a actividade económica.
    O novo regulamento traz outras novidades, que, indirectamente, aumentam ainda mais o preço cobrado pelas conservatórias: não só passam a ser cobradas as consultas às bases de dados, como o desconto pela realização dos registos ‘online' sofre uma significativa quebra. O Ministério da Justiça justifica que foram feitos ao longo dos anos "elevados investimentos" nos suportes electrónicos.»

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  15. Caro Pinho Cardão,

    O seu artigo ficaria interessante se começado assim:

    "Que princípios, que valores, que moral, que ética, que objectivo social útil levam a que a Fundação Mário Soares seja financiada com dinheiro dos impostos ou com díivida pública? E aos trabalhadores seja feita uma redução de ordenado?"

    Mas o meu caro preferiu a discussão política sobre inimigo de estimação favorito, o que não acrescenta nada à questão. Não é só dos políticos que o eleitorado está afastado. É também daqueles que podendo trazer nova luz, não o fazem: jornais, analistas, comentadores e porque não, blogues.

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  16. Nisso tem toda a razão, caro Tonibler.
    Basta recuarmos ao tempo da instauração da república, em que o Presidente eleito só podia usar Um palácio nacional e era obrigado a pagar renda.
    Pimba!
    Para se deslocar, usavam transportes públicos, na época, os carros tirados por cavalos, e pagavam do seu bolso.
    O primeiro presidente a usar a Cidadela de Cascais, fêlo a conselho médico, devido a problemas de saúde, sendo obrigado a pagar o aluguer. Quando faleceu, foi o filho que pagou a renda em atraso.
    Pimba!
    Os tempos mudaram e com o "aprimorar" do republicanismo, os presidentes passaram a ter direito a permanecer no Palácio Nacional de Belém, com todas as despesas pagas, inclusivé alimentação, transporte e gabinete para as primeiras-damas (que não foram eleitas). Eanes, foi o único presidente que pagava do bolso dele os géneros, sempre que tencionava oferecer um almoço a convidados pessoais.
    Et vive la Republique!!!

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  17. Caro Pinho Cardão,

    se é assim...se basta ler alguns trechos dos Estatutos e verificar quem é o mentor da Fundação...para conlcuir sobre o trabalho da mesma!

    Se á avaliação da Fundação em si mesma, se juntam os beneficios e regalias pessoais do mentor.

    Se é assim que se pretendem uma sociedade melhor e mais justa...temo bem q nunca se lá chegue.

    Entretanto, se o que se debate/pratica é apenas um frivolo exercicio de tiro ao alvo, que Fundações com regalias de ex-presidentes...

    ...sou tentado a deixar um ALERTA aos "franco-atiradores", que é o seguinte:

    - Cavaco Silva tá á beirinha de fazer os dois mandatos, e obter o mesmo "estatuto" e regalias que o exPR Soares ou o exPR Sampaio...digamos que passará a fazer parte da chamada "caça grossa"!

    (...guardem uns cartuchos para essa altura, que depois falaremos!)


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  18. Caro Pedro:
    Confunde estatuto inerente ao cargo com Fundações.
    Não critico o estatuto que é dado aos ex-Presidentes. Devem ser tratados com toda a dignidade.
    Mas Ramalho Eanes, Sampaio,(e presumivelmente Cavaco)calmamente saíram e calmamente estão, não recorreram a Fundações e a subsídios do Estado para os seus desígnios pessoais.
    Nada de confusões.


    Caro CMonteiro:
    Mas faz alguma diferença?
    Por outro lado, não sou inimigo de ninguém; por isso, muito menos sei o que sejam inimigos de estimação.
    Vou apenas louvando aquilo que gosto e criticando o que não gosto ou não me parece bem. Só isso.
    E sempre admiti e vivo bem com o contraditório.

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  19. Caro Francisco:
    De facto, a Drª Maria Barroso tem também uma Fundação, a Fundação Pro Dignitate, julgo eu que é o nome. Mas esta tem fins marcadamente sociais. Coisas diferentes!

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  20. Caro Pinho:

    Então, (e pondo de parte qqr argumentação sobre a validade ou não da Fundação, e sua verificação)

    se sou "ingenuo" ao ponderar a hipotetica possibilidade de qualquer Fundação trazer beneficios á Sociedade...

    Quem deveria, num tempo de parcos recursos, ter eliminado o (suposto) abuso que toma por certo ?

    Aparentemente, (pelo tom geral dos comentadores deste post), é digamos que "aceite" nesta "tribuna" que o abusador é o MarioSoares, e a sua fundação!

    Agora se isto é aparentemente tão unanime, até acima de qualquer "ingenuidade", quem serão os responsaveis pelo Estado que não acabam com o abuso ?

    São apenas incompetentes, ou é mesmo cumplicidade e interesses pessoais ?

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  21. Caro Pedro:
    Uma das interrogações do meu post era esta.
    "Que princípios, que valores, que moral, que ética, que objectivo social útil levam o Governo a continuar a financiar a Fundação Mário Soares com dinheiro que é retirado aos 13º e 14º mês ou com dívida pública?".

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  22. Eu,um simples operário emigrante na Holanda desde 1964 e já velhote (88anos),digo simplesmente que os trafulhas,os pulhas,os velhacos,os cínicos,os hipócritas da Alta,da Média,da Pequena Burguesia com destaque para a ICAR mas também de gente da Plebe que sabiam como tirar o melhor partido da Ditadura clerical-fascista do Estado Novo, agora,em liberdade e «democracia» e com o Liberalismo económico-financeiro em que cada qual se safa como pode,ÊLES,seus apaniguados e «filhos da mesma escola»,muito melhor sabem como tirar o melhor partido desta SITUAÇÃO.Só os bem intencionados ou os palermas como eu,é que foram,são e serão sempre as eternas vítimas do »Sistema».E não esquecer que ÊLES estão a vingar-se do 25 d'Abril.

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