No noticiário das 13 horas, a RTP anunciou uma investigação jornalística e correspondentes reportagens sobre organismos em que há excesso de despesa e desperdício de dinheiros públicos...
Porquê insólito? Tudo o que possa ajudar a descortinar desperdícios não é apaudível?
O jornalismo de investigação é uma realidade nas democracias mais avançadas.
Falou-se tanto em gorduras do Estado, fala-se tanto que as gorduras, afinal, não eram tantas assim, porque não podem os jornalistas reportar as informações que recolherem sobre o assunto?
A função pública existe para prestar serviços aos cidadãos,incuindo os próprios funcionários públicos, evidentemente. Ora essa prestação tem um custo real e uma qualidade percepcionada pelos utentes.
É bom que haja cada vez mais conscencialização colectiva onde e como se gastam os impostos e taxas que pagamos. Ou não?
É serviço público, penso eu. E não vejo muito mais disso na RTP.
Acredito que ao assistir às reportagens, o governo descubra quem é que anda a gastar mal o guito do orçamento, fazendo com que seja gasta metade da riqueza gerada no país, e decida, de uma vez por todas não fazer vista-grossa aos exageros das más gestões públicas.
Caríssimo Rui: Queria eu dizer na minha que não seria preciso gastar muito bestunto e começar logo na casa... Coisa que o nosso amigo jotaC logo intuiu. Quanto ao resto, pois que se diga onde se gasta mal e quanto mais se disser, melhor. Desde que com rigor e não de forma fútil e fácil.
Por exemplo, o SATU. Quem mora para os lados de Oeiras- Cascais sabe o que é o SATU, ou melhor, o comboio fantasma. Uma empresa pública municipal, criada pelo ganster Isaltinovcky. Aquela coisa rola centenas de vezes por dia, gastando energia electrica e não se vê uma alma se quer. Mas o mais interessante é que a oposição do PC, do PS, do BE, do PSD, CDS/Taxi, niguém vê, ninguém diz nada. Esquisito, não é?
Francisco É um acto louvável da RTP. E todos os jornalistas, comentadores e cidadãos deveriam referir casos desses que conheçam, com fundamento adequado. Mas de facto, vindo da RTP, bastaria começar por questionar para que servem os 300 milhões de euros que os contribuintes lá colocam todos os anos. Para poderem ver o "Preço Certo", que é certamente um exemplo de serviço público...
Já tem programação, pelo menos, para os próximos 10 anos.
ResponderEliminarCreio que vão começar pelos gabinetes ministeriais, e em primeiro lugar pelo de Passos Coelho e Victor Gaspar.
ResponderEliminarFalta de espelhos, com certeza...
ResponderEliminarCaro António,
ResponderEliminarPorquê insólito?
Tudo o que possa ajudar a descortinar desperdícios não é apaudível?
O jornalismo de investigação é uma realidade nas democracias mais avançadas.
Falou-se tanto em gorduras do Estado, fala-se tanto que as gorduras, afinal, não eram tantas assim, porque não podem os jornalistas reportar as informações que recolherem sobre o assunto?
A função pública existe para prestar serviços aos cidadãos,incuindo os próprios funcionários públicos, evidentemente. Ora essa prestação tem um custo real e uma qualidade percepcionada pelos utentes.
É bom que haja cada vez mais conscencialização colectiva onde e como se gastam os impostos e taxas que pagamos. Ou não?
É serviço público, penso eu. E não vejo muito mais disso na RTP.
Concordo completamente com o caro Rui Fonseca, há que fazer esses levantamentos, não esquecendo naturalmente os telhados de vidro...
ResponderEliminar"não esquecendo naturalmente os telhados de vidro..."
ResponderEliminarEssa é mais uma vantagem. Alguém os lembrará. Espero eu.
Acredito que ao assistir às reportagens, o governo descubra quem é que anda a gastar mal o guito do orçamento, fazendo com que seja gasta metade da riqueza gerada no país, e decida, de uma vez por todas não fazer vista-grossa aos exageros das más gestões públicas.
ResponderEliminarCaríssimo Rui:
ResponderEliminarQueria eu dizer na minha que não seria preciso gastar muito bestunto e começar logo na casa...
Coisa que o nosso amigo jotaC logo intuiu.
Quanto ao resto, pois que se diga onde se gasta mal e quanto mais se disser, melhor. Desde que com rigor e não de forma fútil e fácil.
ResponderEliminarPor exemplo, o SATU. Quem mora para os lados de Oeiras- Cascais sabe o que é o SATU, ou melhor, o comboio fantasma. Uma empresa pública municipal, criada pelo ganster Isaltinovcky. Aquela coisa rola centenas de vezes por dia, gastando energia electrica e não se vê uma alma se quer. Mas o mais interessante é que a oposição do PC, do PS, do BE, do PSD, CDS/Taxi, niguém vê, ninguém diz nada. Esquisito, não é?
Estou de acordo que investigação sobre o assunto, se séria e objetiva, é verdadeiro serviço público. Na condição de à cabeça incluir a própria RTP.
ResponderEliminarCondição irrealizável!
ResponderEliminarFrancisco
ResponderEliminarÉ um acto louvável da RTP. E todos os jornalistas, comentadores e cidadãos deveriam referir casos desses que conheçam, com fundamento adequado.
Mas de facto, vindo da RTP, bastaria começar por questionar para que servem os 300 milhões de euros que os contribuintes lá colocam todos os anos. Para poderem ver o "Preço Certo", que é certamente um exemplo de serviço público...