A democracia Portuguesa está cheia de uma espécie de «vermes», animais rastejantes que se alimentam da representatividade. São políticos, mas também falsos jornalistas (jornalista é o que intermedeia a mensagem, sem querer ser mensageiro) que vivem dessa relação de proximidade, gente arrogante que despreza o seu semelhante e que não aprende com a história. «Tramou-se» é um termo revelador da miséria intelectual e humana desta gente, que vê o governo como poder pessoal e de grupo e não como instrumento e governo do povo. Felizmente que Baldaia, que rima com Aia, reconhece que este governo é de saque: e o saque (seja do património, seja o da representatividade) como bem sabemos, nunca levou nenhum governo a bom porto! Quanto mais um governo de falsos reis magos, como o pequeno Gaspar, e de miudagem Boyada (infelizmente com igual nos últimos anos; é interessantíssimo verificar a quantidade de assessores especialistas de 25 anos deste desgoverno).
Sim, o que não falta é gente que acha que equidade e crescimento é eu trabalhar para eles ganharem. E depois de ler aquilo aquilo que o senhor presidente da república anda a dizer por aí, só posso pedir que não se incomodem. Não se incomodem com a questão da dívida, que eu pago! Fiquem sentados e descansados, o governo até vos pode devolver os impostos todos, que a dívida fica por minha conta. Digam lá aos senhores da troika que vão por mim e a coisa resolve-se logo.
Quem sabe não se juntam ao Cavaco e fazem a República das Maravilhas? Claro que têm que depor a Rainha de Copas, mas isso até é uma desculpa para recuperar o feriado do 5/10
O Paulo Baldaia também não denunciou o assalto aos salários dos funcionários públicos. Pelo contrário, rejubilou! Em Portugal, o funcionário público serve para todo o tipo de pancada. Só por isso devia ganhar muito mais. Quanta política desastrosa não reaviva a expiação do funcionário público para desviar atenções? Mas entende-se... A assumpção cada vez mais ostensiva da protecção legal aos mais ricos (públicos e privados e público-privados, i.e. os arautos da iniciativa privada que vivem às custas do Estado) necessita de um terreno propício para a nidificação - um país que não seja um país mas apenas um lugar mal frequentado.
A mim parece-me óbvio e privisível. Antes de vir até ao 4R estive a apontar no meu caderno alguma coisa semelhante.
"...ao atingir a generalidade da população a reacção social era previsível porque a mordidela passou a doer a quase todos." E os jornalistas, agora tambem atingidos, perceberam melhor o que antes lhes tinha passado despercebido.
O governo tinha feito passar a mensagem de que os funcionários públicos desfrutavam de condições de salários e garantia de emprego superiores aos dos sectores privados, o que é em grande parte verdade mas as discrepâncias deveriam ser solucionadas de forma adequada, o que não foi o caso.
Por outro lado, os reformados da segurança social, apanhados por uma "lógica" que não se suportava nos arguamentos para cortar salários e pensões na função pública, não têm qualquer poder de protesto. O TC, aliás, no seu acórdão até se esqueceu deles.
Sr.P.A.S. Pedro Almeida:Não me recordo de o ter visto por aqui no reinado do SEU sócrates a escrever um post como o que se atreveu a escrever!Lamento o tom,e sobretudo,a sua falta de coerência! Lamentável que o dono do blog permita estes despautérios!
Olhe que não, olhe que não caríssimo Alberico. A única lealdade a que me atenho é a da ética dos homens que se deve confundir com a ética da república. E quanto mais social e democrata, melhor!
"Roubei" este post para o publicar no FB
ResponderEliminarA democracia Portuguesa está cheia de uma espécie de «vermes», animais rastejantes que se alimentam da representatividade.
ResponderEliminarSão políticos, mas também falsos jornalistas (jornalista é o que intermedeia a mensagem, sem querer ser mensageiro) que vivem dessa relação de proximidade, gente arrogante que despreza o seu semelhante e que não aprende com a história.
«Tramou-se» é um termo revelador da miséria intelectual e humana desta gente, que vê o governo como poder pessoal e de grupo e não como instrumento e governo do povo.
Felizmente que Baldaia, que rima com Aia, reconhece que este governo é de saque: e o saque (seja do património, seja o da representatividade) como bem sabemos, nunca levou nenhum governo a bom porto!
Quanto mais um governo de falsos reis magos, como o pequeno Gaspar, e de miudagem Boyada (infelizmente com igual nos últimos anos; é interessantíssimo verificar a quantidade de assessores especialistas de 25 anos deste desgoverno).
Sim, o que não falta é gente que acha que equidade e crescimento é eu trabalhar para eles ganharem. E depois de ler aquilo aquilo que o senhor presidente da república anda a dizer por aí, só posso pedir que não se incomodem.
ResponderEliminarNão se incomodem com a questão da dívida, que eu pago! Fiquem sentados e descansados, o governo até vos pode devolver os impostos todos, que a dívida fica por minha conta. Digam lá aos senhores da troika que vão por mim e a coisa resolve-se logo.
Quem sabe não se juntam ao Cavaco e fazem a República das Maravilhas? Claro que têm que depor a Rainha de Copas, mas isso até é uma desculpa para recuperar o feriado do 5/10
O Paulo Baldaia também não denunciou o assalto aos salários dos funcionários públicos. Pelo contrário, rejubilou! Em Portugal, o funcionário público serve para todo o tipo de pancada. Só por isso devia ganhar muito mais. Quanta política desastrosa não reaviva a expiação do funcionário público para desviar atenções?
ResponderEliminarMas entende-se... A assumpção cada vez mais ostensiva da protecção legal aos mais ricos (públicos e privados e público-privados, i.e. os arautos da iniciativa privada que vivem às custas do Estado) necessita de um terreno propício para a nidificação - um país que não seja um país mas apenas um lugar mal frequentado.
Caríssimo António,
ResponderEliminarA mim parece-me óbvio e privisível.
Antes de vir até ao 4R estive a apontar no meu caderno alguma coisa semelhante.
"...ao atingir a generalidade da população a reacção social era previsível porque a mordidela passou a doer a quase todos."
E os jornalistas, agora tambem atingidos, perceberam melhor o que antes lhes tinha passado despercebido.
O governo tinha feito passar a mensagem de que os funcionários públicos desfrutavam de condições de salários e garantia de emprego superiores aos dos sectores privados, o que é em grande parte verdade mas as discrepâncias deveriam ser solucionadas de forma adequada, o que não foi o caso.
Por outro lado, os reformados da segurança social, apanhados por uma "lógica" que não se suportava nos arguamentos para cortar salários e pensões na função pública, não têm qualquer poder de protesto. O TC, aliás, no seu acórdão até se esqueceu deles.
Sr.P.A.S. Pedro Almeida:Não me recordo de o ter visto por aqui no reinado do SEU sócrates a escrever um post como o que se atreveu a escrever!Lamento o tom,e sobretudo,a sua falta de coerência!
ResponderEliminarLamentável que o dono do blog permita estes despautérios!
Olhe que não, olhe que não caríssimo Alberico. A única lealdade a que me atenho é a da ética dos homens que se deve confundir com a ética da república. E quanto mais social e democrata, melhor!
ResponderEliminarHaja alguém que vê para além da espuma como o Dr PC
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