quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Louvor


A PSP tem tido um comportamento irrepreensível na delicada tarefa de garantir a segurança e ordem públicas, como lhe compete, respeitando o direito à manifestação. Creio não errar se disser que existe muita gente desagradada com esta postura, apostando que às sucessivas provocações a polícia responderia com violência e desproporção. Ao invés, a PSP tem respondido com uma notável serenidade, impondo limites mas não encarecendo a gravidade dos atos de alguns energúmenos e arruaceiros, mas sobretudo não ultrapassando os limites que a Constituição e a lei lhe impõem.

Faço sinceros votos para que assim continue.

5 comentários:

  1. Plenamente de acordo! Felicito-o pelo post.

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  2. José Mário
    É muito importante o que relata no seu post. Desejo que a Polícia continue a actuar com a proporcionalidade que as circunstâncias determinam respeitando os limites da lei. Lembrei-me agora da fotografia, que correu o mundo, de uma rapariga que abraçava um polícia em plena manifestação em frente da Assembleia da República.

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  3. Muito bem, caro Ferreira de Almeida.

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  4. No entanto, não deixa de ser tudo muito estranho, caro Dr. José Mário.
    Diria até, preocupante.
    Isto se pensarmos que a brigada da PSP que garantia o perímetro de segurança, começou primeiro por estabelecer um perímetro mais... aconchegante (digamos assim) e só depois de os manifestantes derrubarem as grades que delimitavam esse perímetro é que, sem violência, tal como o caro Dr. refere, o alargaram, mesmo assim e após serem alvo do arremesso de vários objectos, o perímetro de segurança manteve-se curto, comparativamente com situações anteriores.
    Penso que poderemos retirar daí algumas ilações: a polícia passou a usar uma "tática de proximidade"?
    A polícia deu oportunidade aos manifestantes de iniciarem alí a revolução popular que os militares estão relutantes em efectuar?
    Ou... aquilo era uma tática de combate, copiada do famoso "quadrado de Aljubarrota", que consiste em franquear-lhes o flanco e depois cerca-los e arrear-lhes até fartar?
    Alguma coisa se passou ontem em S. Bento, caro Amigos e eu não acredito mínimamente que a polícia de choque se tenha convertido repentinamente na Ordem dos Irmãos Hospitalários.

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  5. tenho o máximo respeito pelas forças de segurança.
    não posso dizer o mesmo de muito politiqueiros

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