sábado, 15 de dezembro de 2012

Mamando no Estado Social

Há minutos ouvi o depoimento de um médico preocupado com a penúria de meios no hospital onde presta serviço. Pareceu-me sinceramente amargurado, inconformado por nada poder fazer face à necessidade de poupar em tudo. Depois, ISTO! E um sentimento de revolta por este Serviço Nacional de Saúde que comparticipa nas mamas desta criatura e recusa tantas vezes a assistência a quem perdeu o que de mais precioso tem na vida!

7 comentários:

  1. José Mário
    "Refundar" o Estado Social passa por se discutir em primeiro lugar o que deve ser. É fundamental que se corte no acessório e supérfluo para que não se corte no essencial. Revejam-se as prioridades.

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  2. Afinal, sou "obrigado" a reconhecer que o Estado, por vezes, investe bem. Este, além de bom investimento, é também seguro. Investir nas mamas da Petra de Spínola, é mais ou menos como pagar o restauro da estatua da Vénus de Milo, só que mais barato. É que só os braços da Vénus, devem ser para cima de uma fortuna...

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  3. Acha que honrou os madeirenses?

    Acho que sim. Consegui respeitar os madeirenses e mostrar uma imagem positiva.

    LOL!!!

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  4. Anónimo21:33

    Ó JM Ferreira, se você tivesse mamas de mulher (ginecomastia), e tivesse poucas posses que não lhe permitissem pagar cerca de 4000 euros para as retirar (que de certeza não é o caso) não gostaria de ter ajuda para o fazer? Talvez não achasse isso assim tão supérfluo... Ou se por exemplo tivesse um micropénis que não lhe permitisse satisfazer a sua esposa... Em cada ser humano existe um drama que reclama pela ajuda do estado...

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  5. Anónimo23:37

    Pela sua prosa não é difícil perceber qual o seu drama, ó Frederico Gastão. Não me espanto se tiver contribuído para o tratamento...

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  6. Anónimo11:49

    O meu drama(?) é ao contrário. É por excesso

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  7. Lembro que deviamos igualmente chorar que os IVG sejam pagos pelo SNS. Reivindicava-se a descriminalização e muito bem, mas enfiaram-nos com a gratuitidade de um "tratamento" para algo que não é uma doença. E vários pela mesma "paciente". Ficamos assim solidários com as quecas arbitrárias e não responsáveis de algumas mulheres. Acho muito mau. Uma imoralidade como outras, mas talvez por ser "fracturante" esteja a passar por entre os pingos da chuva...

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