Então Pedrito, viste o presépio? - perguntei eu, tinha ele acabado de chegar com a avó que o tinha levado a ver se havia presépio na igreja dos Jerónimos.
-Vi. Mas não tinha burrinho, nem
vaquinha...
-E Nossa Senhora e S. José tinha?
-Tinha e a avó disse que era mãe e pai do
Menino Jesus…
Esta tarde, com um pouco de tempo livre
entre dois compromissos, e tendo à mão três igrejas num raio de trezentos
metros, fui verificar do burrinho e da vaquinha. E vi que burro e vaca já começam
a não ser chamados para tal ofício.
Também a Igreja parece a estar a aderir ao
politicamente correcto. Vá lá, que o Menino ainda não aparece órfão de Pai e a
Mãe. Lá chegaremos...
Meu caro Pinho Cardão, eu percebo a atitude da Igreja quanto ao burro e à vaca. É que quer um quer a outra não só não mudam como andam pouco católicos...
ResponderEliminarNão estou a perceber bem o que se está a passar, às tantas devo andar a milhas de algo que me escapou. Mas o que é aconteceu ao burro e à vaca? Desapareceram? Foram saneados? Qual ou quais as razões? Quem é que determinou isso?
ResponderEliminarCaros ferreira de Almeida e Massano Cardoso:
ResponderEliminarAndam mesmo muito pouco católicos, ao ponto de, segundo o El Pais, o Papa dizer no seu último livro que vaca e burro não existiram no Presépio. Pelo menos o Público deu grande relevo ao facto.
Parece que o Papa também disse que nenhum Presépio deveria prescindir dos ternos animaizinhos. Mas como isso não constava da notícia, ou só vinha escrito em letras pequeninas...e há sempre gente mais papista que o Papa...vá de sanear a vaquinha e o burrinho.
Mais um golpe na actividade económica!
Que chatice. Andam sempre a mexer no que não devem e no que deviam ficam quedos e mudos.
ResponderEliminarO quê? Retiraram o Passos e o Gaspar do presépio?
ResponderEliminarQue sacrilégio, o «Benedictus»!
É verdade, então o papa tira o burro e a vaca e deixa uma criança do sexo masculino, semi-nua ao pé dos padres?
ResponderEliminaro preço das alimárias está 'pela hora da morte'
ResponderEliminarHa muitos, muitos anos ainda durante o "antigo regime", trabalhei numa Secretaria de Estado.
ResponderEliminarO Secretário "habitava" um gabinete enorme composto por uma mesa de reuniões oval num dos topos, um jogo de sofás a um dos lados e no outro topo, a secretária onde despachava.
Diziam as "más linguas" que o Secretário era muito "acarinhado" pela sua secretária e muito bajulado pelo seu adjunto.
Certa altura, durante a época natalícia, dirigi-me ao gabinete do Secretário, acompanhando o chefe do serviço em que trabalhava. Ao entrarmos, encontrámos o Secretário de Estado sentado e ladeado pela secretária e pelo adjunto.
O meu chefe deu dois passos, parou, voltou-se para mim e em voz alta, usando de um ar teatral, abriu os braços e declamou: vê-se que estamos na época do Natal, está montado o presépio, repara Bartolomeu - e apontando para o Secretário - temos o menino jesus - apontando para a secretária - a vaquinha e apontando para o adjunto, e o burrinho.
Os outros, apanhados de surpreza, foram incapazes de articular uma palavra.
Caro António,
ResponderEliminarUm Feliz Natal para ti e para todos os Quarta-Repúblicos!
E um 2013 muito melhor do que aquele que vem sendo anunciado.
Abç
Rui
Caro Rui Fonseca, separando o utopico voto de um ano novo melhor do que aquele que se prevê, premito-me no entanto desejar-nos um ano de 2013 mais consciente, mais coerente e mais cooperante.
ResponderEliminarTrês mais, que poderão fácilmente criar outros mais, todos no sentido de fazer nascer, um MAIS maior, para todos.
Então, um comentador palerma pode aludir à vontade aos problemas de pedofilia na Igreja católica, generalizando a «coisa» a tudo quanto é padre, mas a resposta, em tom igualmente aparvalhado, já é apagada?
ResponderEliminarSerá este o conceito de liberdade do 4R?