Segundo uma profecia maia, o mundo acabará amanhã, com a pequena excepção de uma aldeiazinha perdida nos Alpes franceses, Bucarach. Não sei por que motivo se sabe tão pouco da civilização maia mas sabe-se tanto das profecias que esse misterioso povo deixou para a posteridade e que suscitam tanto interesse mediático. Mas o que me faz maior confusão é, segundo ouvi num telejornal, o que terá levado 200 (duzentos!) jornalistas a abancar na tal aldeiazinha, ao ponto de um batalhão de polícias ter aí assentado arraiais, passado credenciais e impedido o acesso a imaginárias multidões que aí procurariam assistir do alto ao arrasar do resto do globo. Se os tais jornalistas fossem realmente testemunhas do fim do mundo, a quem se destinariam as suas reportagens? Além disso não deve ser nada agradável sobreviver ao fim do mundo e recomeçar tudo de novo, a partir da idade da pedra, há salvações muito duvidosas. Por mim, prefiro aguardar tranquilamente pelo dia de amanhã, prestes a começar não tarda mesmo nada, e acreditar que, se o mundo acaba cada dia, também recomeça a cada momento, devagarinho, às vezes, mais rápido, outras, mas ao menos que estes “sustos” nos sirvam para dar valor ao que não conseguimos preservar e ao que temos para valorizar. Por mim, hoje gostava de apanhar um avião da TAP e viajar tranquilamente até um dos lugares maravilhosos que o nosso mundo ainda tem para visitar.
Também eu gostaria de apanhar um avião de qualquer outra companhia aérea (não tenho nada contra a TAP!) e passar uma semana à beira-mar, um mar esverdeado, de águas tépidas, piña colada na mão...
ResponderEliminarBoa noite e que o amanhecer deste dia seja indicativo de que a vida continua...
Após ter assistido à reportagem televisiva sobre a aldeia alpina, que a cara Drª Suzana refere, comentamos precisamente as reacções das pessoas, perante estas profecias, que se tÊm repetido em diferentes ocasiões.
ResponderEliminarCada um dos meus filhos observou as "coisas" de ângulos diferentes. A minha mulher, na sua placidez, concluiu: se o mundo for mesmo acabar e se alguém se salvar, troco a minha vida pela dos meus filhos. Eu resumi: se o mundo acabar e houver subreviventes, eu não quero ser um deles. Todos olharam para mim surpreendidos. Expliquei: para além de não saber se teria estructura psicológica para suportar a perda de todos os entes queridos, familiares, amigos, população em geral; duvido que tivesse estructura física para subsistir às epidemias que sobreviriam dos milhares de cadáveres em decomposição.
Eu também estou de vigia a mais este fim do mundo anunciado, e desta vez é mesmo a sério, as previsões vêm ali do ministério das finanças(!), a coisa vai acabar em fogo ardente, tal como o inferno de Dante!...
ResponderEliminarPois o meu desejo é simples e frugal (não posso fazer viagens de sonho, já me fizeram acreditar que a suprema felicidade está em empobrecer!), gostaria de assistir a este fim do mundo numa barcaça sediada ao largo, no lugar do gajeiro, para assistir ao começo de tudo. Sim (!), porque alguém terá de contar como tudo acabou!...
Sugiro, Suzana, a Riviera Maia. Para além de praias maravilhosas aprende-se muito sobre uma civilização que surpreende pelo conhecimento.
ResponderEliminarTudo calmo, o mundo ainda continua assim.
ResponderEliminarSuzana
ResponderEliminarMais um fim do mundo que não aconteceu. Sempre foi um entretimento e um negócio para muita gente. Quando será o próximo?
Caros amigos,
ResponderEliminaré meu dever informar-vos que: pese embora conhecer o que de nefasto a minha informação irá causar às estructuras neocortexianas mais débeis; o mundo, como era esperado, não acabou!
De facto, devido à ocorrência de uma conjuntura galaxo-planetaria, que ocasionou uma alteração no posicionamento dos campos magnéticos que envolvem o nosso planeta, a qual por sua vez, provocou um anacronismo no esperado decorrer do Khronos (não, não, leiam melhor... foi mesmo no Khronos) passará, a partir de hoje o nosso calendário a reger-se pelo sistema da data regressiva, até que seja atingido o ano "0".
Ou seja, voltamos a viver, tudo o que já haviamos vivido, mas, em sentido contrário.
Eu sei que esperavam pelo surgimento de uma nova ordem socio-civilizacional, uma organização social mais justa e equitativa?
Pois, pois... olhem... tenham paciência...
«E podem crer que não votarei um orçamento para 2014, igual ao de 2013 - se for pior, ainda vá, mas igual... nunca!»