terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Se lhes resta algum discernimento...

No Parlamento, ou fora dele, Passos Coelho tem convidado António José Seguro para debater a reforma do Estado.  
Acabei agora de ler que Seguro desafiou Passos Coelho a debater alternativa para o país.
Claro que poucos são os que ainda acreditam na sinceridade dos salamaleques. 
Mas não julgue qualquer deles que subsistirá se persistirem nessa conversa de surdos. 
Se lhes resta um mínimo de discernimento,  passem é à acção. 

17 comentários:

  1. Não passam.
    Não passam da simulação.

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  2. Não passam porque não têm nada a dizer.

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  3. Deviam, caro Dr. Pinho Cardão.
    Foi para agir e decidir, para encontrar formas de resolver os problemas e governar, que os portugueses votaram.
    Deviam, também, tomar como exemplo a atitude do Presidente da República e seguir os seus conselhos de cooperação, de interacção e de desejo de prosperidade para o país.
    Mas para isso, sabem Passos Coelho e Seguro, sabe o Presidente da República e os deputados de todos os partidos, que é preciso mexer em muita trampa. Trampa que tem vindo a acumular-se ao longo de várias décadas e que constitui os feudos que dividem o país de norte a sul de este a oeste.
    Que fazer?
    Todos sabemos o que é necessário fazer, mas ninguém sabe ao certo como fazê-lo. "Isto" é como um fato já muito velho que se for remendado de um lado, o tecido esgaça do outro.

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  4. Diria mesmo, porque não têm nada a dizer.
    Como não tiveram há doisa nos.
    E não tiveram há dez.
    Duas provas da infantilidade ou imaturidade regimental.
    Seremos assim?

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  5. é impossível reformular o estado socialista
    são demasiados os interesses dos que vivem sugando os contribuintes
    seguro segura-se quanto pode

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  6. Ainda há dias se lia no DN:
    Colóquio na AR, 19Fev, sobre Grandes Opções do ConceitoEstratégicoDefesaNacional: Opções, Grandes, quando a realidade mal dá para as pequenas.
    Desde os colóquios de Almada, que políticos e generais se completam pelo pensamento e pela acção. Coragem portugueses, já só lhes falta a acção.

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  7. Anónimo09:53

    Esta estratégia de dramatização tentada pelo PS é uma pobre farsa. Que atores tão fraquinhos, Deus meu!

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  8. Não é uma estratégia muito diferente da do PSD, caro Dr. José Mário. Que desde que é governo, não deixou de culpar o PS pelo estado calamitoso da economia, encontrando assim justificação para o insucesso das medidas que adopta.
    Legislatura´após legislatura, assistimos ao mesmo drama, representado pelas mesmas "companhias de teatro". Cada uma, quando está em palco, alega que não consegue representar melhor, porque a anterior lixou os adereços.
    O estranho, é que sempre que uma nova troupe de actores entra em cena, o público desfaz-se em aplausos.

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  9. Caro Bartolomeu, a estratégia do PSD tem sido proteger um PR cuja assinatura está debaixo da falência do estado e da recusa de todas as soluções. Aparentemente, o PSD suporta o PR e tolera o governo. Não me parece que isso seja desculpar-se no PS, é mais assumir o mesmo caminho.

    Mas, como digo sempre, vejamos pelo lado positivo, mais depressa vai chegar a solução final.

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  10. Caro Tonibler,
    quando refere "a solução final", está a querer dizer, "o grande estoiro", não é verdade?!
    Lembrei-me agora de uma entrevista dada por Jorge Sampaio à TSF, referindo-se à demissão de Santana Lopes, contou que se deslocava num táxi e que o motorista ao reconhecê-lo, lhe terá perguntado porque não demitia Santana Lopes, apresentando-lhe de imediato meia-duzia de razões porque deveria fazê-lo.

    Mas isso está fora de questão... por enquanto, os presidentes de (ou será, da?) república já (ainda) não viajam de taxi.

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  11. Mas a vantagem do grande estoiro é que não depende de "nós". Chega a um dia, não há dinheiro e... fim!

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  12. Caro Drº Pinho Cardão,
    Se mais não fosse para evitar o imbróglio dos italianos...

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  13. Caros,

    Quem governa é o governo , e este ainda não apresentou nenhuma proposta de reforma do estado, apesar de andar com ameaças desde Setembro passado.

    Bastaria que o governo apresentasse para discussão as propostas constantes no programa eleitoral do PSD e do CDS, mas nem isso é capaz de fazer.

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  14. Engana-se caro Paulo, o governo tem apresentado e aprovado, imensas propostas de redução de salários e de aumento de impostos.
    Não tem apresentado nem aprovado propostas que façam crescer a economia, que aumentem a confiança dos empresários para que invistam mais, para que criem mais postos de trabalho, para que contribuam para o equilíbrio da economia e para o aumento da receita do estado.

    Os navegadores de 500 também demoraram mais de um século, até encontrarem o caminho marítimo para a Índia, quando afinal, estava mesmo ali, ao virar o corno de África...

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  15. Eu gostava de recordar que essas propostas votadas pelo povo foram de facto apresentadas e rejeitadas pelo TC a pedido do PR. Essa coisa de estar no programa votado pelo povo não quer dizer nada a um PR respeitador da democracia e da constituicao como aquele que temos.

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  16. Caro Bartolomeu, propostas para fazer crescer a economia é baixar os impostos. Coisa que só pode ser feita em duas corcunstancias, ou um enorme sucesso no perfuração do pré-sal das Berlengas ou despedindo metade dos funcionários públicos. Como devem ser ambas improváveis, não há grande solução que não seja o povo português pagar pelos seus erros que foram ter eleito o Sócrates primeiro ministro e o Cavaco presidente da república. São erros demasiado grandes para que não tenham consequências.

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  17. Eu, voto nas duas, caro Tonibler. E depois da perfuração completada, e da exploração esgotar o filão, enche-se o buraco com os políticos que nos governam.

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