É possível crescimento na Europa (sublinho, na Europa e não em dois ou três Estados europeus) com um euro tão forte e políticas obsessivamente anti-inflacionistas?
Sim ao primeiro, não tem nada a ver. "Euro forte" é uma consequência, não é uma causa.
Ao segundo, depende do que se entende por políticas anti-inflaccionistas. A inflacção é um fenḿeno emergente do crescimento, não é possível combater a inflacção por políticas a não ser a inflacção auto-infligida, i.e., aquela que surgiu por política. Se é desta última que se está a falar, sim, porque o contrário é que castiga o crescimento.
O Euro é demasiadamente forte pela mesma razão que o Escudo foi excessivamente forte em determinadas épocas, e por isso teve de sofrer desvalorizações: uma consequência de políticas fundamentalmente erradas, que fizeram expandir artificialmente a procura interna, desequilibraram a economia e tornaram as produções internas pouco competitivas. Mas covém não esquecer que essas políticas foram sempre do agrado dos politicos e analistas dedicados à causa do politicamente correcto que, a partir do momento em que as coisas passavam a correr mal, se queixavam da excessiva apreciação da moeda. Eu direi que aquele juízo que o meu Amigo põe à nossa consideração não é masi do que um estado de alma de uma classe política que não tem emenda possível.
diario economico sobre Chipre 'Resgate ao país aprovado pelo Eurogrupo inclui taxa sobre todos os depósitos e já foram dadas ordens para bloquear essa verba.'
A "europa" é um projecto político anti-democrático que pretende resolver as 'diferenças' tudo regulmentando até que tudo pare.
A "europa" pretende prosseguir o modelo da URSS mantendo um simulacro de democracia e substituindo a polícia política por múltiplas polícias vigiadoras do cumprimento da regulamentação.
A "europa" é um projecto de cariz nacional socialista em que Bruxelas em tudo quer mandar. As empresas são marionetas da regulamentação, os estados membros, cada vez menos estados, vão-se deparando com crescente estagnação ou recessão, nacionalizando, via impostos, a pouca riqueza criada e, implicitamente, tudo entregando ao controlo de Bruxelas.
Não sei, mas gostava de ver quem sabe destas matérias a sair do impasse entre "medidas erradas que levaram a situações insolúveis" e "medidas politicamente impossíveis que teriam de certeza resultados certos". Tal como a troika vem agora alegar, por mais que se cumpra erra-se sempre, a maldita realidade move-se, reage, e não há quem a meta na ordem. Uma grande contrariedade.
Essa posição da troika é das poucas posições tomadas por economistas com algum fundamento científico. Até porque a situação previsível para qualquer coisa que vá à falência, como aconteceu com o estado português, é exactamente aquela que se está a evitar. Embora eu ache que o que tem que ser tem muita força e é uma questão de meses.
Sim ao primeiro, não tem nada a ver. "Euro forte" é uma consequência, não é uma causa.
ResponderEliminarAo segundo, depende do que se entende por políticas anti-inflaccionistas. A inflacção é um fenḿeno emergente do crescimento, não é possível combater a inflacção por políticas a não ser a inflacção auto-infligida, i.e., aquela que surgiu por política. Se é desta última que se está a falar, sim, porque o contrário é que castiga o crescimento.
O Euro forte é um grande problema para os países em programa
ResponderEliminara discussão sobre crescimento, inflação, e outros temas económicos
ResponderEliminaré um regresso ao infantilismo do 'giroflé, flé, flá'
tanta gente a saber tudo de tudo e o rectângulo nesta situação
da qual nunca sairá
como se pode 'ver pela amostra junta'
Caro Ferreira de Almeida,
ResponderEliminarO Euro é demasiadamente forte pela mesma razão que o Escudo foi excessivamente forte em determinadas épocas, e por isso teve de sofrer desvalorizações: uma consequência de políticas fundamentalmente erradas, que fizeram expandir artificialmente a procura interna, desequilibraram a economia e tornaram as produções internas pouco competitivas.
Mas covém não esquecer que essas políticas foram sempre do agrado dos politicos e analistas dedicados à causa do politicamente correcto que, a partir do momento em que as coisas passavam a correr mal, se queixavam da excessiva apreciação da moeda.
Eu direi que aquele juízo que o meu Amigo põe à nossa consideração não é masi do que um estado de alma de uma classe política que não tem emenda possível.
diario economico sobre Chipre
ResponderEliminar'Resgate ao país aprovado pelo Eurogrupo inclui taxa sobre todos os depósitos e já foram dadas ordens para bloquear essa verba.'
A "europa" é um projecto político anti-democrático que pretende resolver as 'diferenças' tudo regulmentando até que tudo pare.
ResponderEliminarA "europa" pretende prosseguir o modelo da URSS mantendo um simulacro de democracia e substituindo a polícia política por múltiplas polícias vigiadoras do cumprimento da regulamentação.
A "europa" é um projecto de cariz nacional socialista em que Bruxelas em tudo quer mandar. As empresas são marionetas da regulamentação, os estados membros, cada vez menos estados, vão-se deparando com crescente estagnação ou recessão, nacionalizando, via impostos, a pouca riqueza criada e, implicitamente, tudo entregando ao controlo de Bruxelas.
Não sei, mas gostava de ver quem sabe destas matérias a sair do impasse entre "medidas erradas que levaram a situações insolúveis" e "medidas politicamente impossíveis que teriam de certeza resultados certos". Tal como a troika vem agora alegar, por mais que se cumpra erra-se sempre, a maldita realidade move-se, reage, e não há quem a meta na ordem. Uma grande contrariedade.
ResponderEliminarCara Suzana,
ResponderEliminarEssa posição da troika é das poucas posições tomadas por economistas com algum fundamento científico. Até porque a situação previsível para qualquer coisa que vá à falência, como aconteceu com o estado português, é exactamente aquela que se está a evitar. Embora eu ache que o que tem que ser tem muita força e é uma questão de meses.
Sim, é possivel desde que os impostos desçam e o deficit aumente.
ResponderEliminarA politica fiscal tem sempre um impacto muito superior e rápida.
A UE tem uma balança comercial positiva por isso pode estimular a economia por via fiscal em poucos meses.