Hoje, mais um vendaval de palavreado oco, inútil, violento, mentiroso, hipócrita, rasteiro, vergonhoso, indigno. Nesse turbilhão de imbecilidade, as poucas palavras sensatas de um ou outro mal se chegam a ouvir.
O maior contributo que os dirigentes partidários poderiam dar à democracia portuguesa era esfacelarem-se, por uns tempos, em circuito fechado. Poupando-nos à exibição diária da violência de que retiram o seu único e sádico prazer.
E reaparecendo quando tivessem aprendido que, se democracia também é poder optar por partidos políticos, é necessário que os seus dirigentes não os esfrangalhem (e se esfrangalhem) de forma tão pública e sádica. Porque não é com dirigentes como muitos destes que alguém pode acreditar em democracia.
Até as boas notícias para o país são mal recebidas
ResponderEliminarAté, não; sobretudo as (poucas) boas notícias são logo denegridas.
ResponderEliminarAdmiro aqueles, como o ilustre Pinho Cardão, que ainda têm pachorra para dar atenção ao absoluto vazio - vacuidade sonora pura e simples, e do mais rematado mau gosto - em que as declarações na AR se transformaram...
ResponderEliminarAdmito o exercício, como penitência, certamente, mas não mais do que isso...
Aproveito para sugerir aos tribunais que procurem inovar na aplicação das penas em processo crime, por exemplo prescrevendo a obrigação do condenado escutar declarações na AR, por X horas...
Obviamente essa pena ficaria reservada para os crimes mais nefandos...