Entre a necessidade de fazer a convergência da fórmula de cálculo das pensões do regime da Caixa Geral de Aposentações (CGA) com a fórmula de cálculo do Regime Geral da Segurança Social e a declaração de Paulo Portas a propósito da TSU sobre as pensões em que afirmou que “O primeiro-ministro sabe e creio ter compreendido. Esta é a fronteira que não posso deixar passar”, somos agora surpreendidos com o anúncio da retroactividade daquela convergência através de uma redução de 10% nas pensões dos actuais pensionistas da CGA e de um posterior esclarecimento do governo que a retroactividade deve ser considerada no campo das hipóteses. Se a TSU sobre as pensões quase que morreu antes de ter nascido, o que dizer da retroactividade?
Pelo que observo parece que começam a faltar "forças" para se aguentar a infernização a que este governo nos está a conduzir. Não há semana em que não nos brinde com medidas estapafúrdias, contra os próprios princípios do direito, como se valesse tudo. É inacreditável(!), como é possível gente pretensamente bem formada não ter sensibilidade social para entender que estão a vencer milhões de pessoas pela angústia com prelecções que no final não valem ponta de um chavelho!?
ResponderEliminarOntem no TVI 24, a Drª Manuela Ferreira Leite, aflorou diversos pontos de vista importantíssimos, tanto no aspecto social, como político.
ResponderEliminarColocou também diversas interrogações, que vejo como motivos da máxima preocupação quer para a fase actual, como para o futuro do país e da sociedade.
Realço ainda, a crescente vitalidade que venho notando em cada intervenção desta Senhora, a quem já muitos ouvi chamar "avozinha" num tom depreciativo, mas que se acha (do meu ponto de vista) capaz de dar lições de muito valor aos imberbes que comandam as políticas do país.
E noto-a também mais bonita, sobretudo o sorriso, que me parece ter ganho bastante luminosidade.
Penso que, em cumprimento daquilo que são os princípios fundamentais de um estado democrático, o princípio da igualdade é para cumprir. Foi isso que foi imposto pelo senhor presidente da república e pelo tribunal constitucional. Se há consequências a tirar deveria ser com essas entidades que sabiam perfeitamente que as suas atitudes não saem de borla.
ResponderEliminar"Avozinha" parece-me elogioso. "Sócrates alternativo" parece-me mais adequado.
ResponderEliminarRelativamente ao primeiro comentário, Tonibler; está a referir-se concretamente a quê?
ResponderEliminarEm que é que os princípios fundamentais de uma democracia, interferem num direito que tem por base um acordo que estipula a retirada ao vencimento acordado e tabelado, de um percentual, com fim ao estabelecimento de uma reforma tabelada em função dos descontos e calculado segundo uma fórmula matemática para a qual concorrem anos de idade e tempo de descontos?
Não estou mesmo a ver...
Cara Margarida:
ResponderEliminarTrata-se de medida desajustada e imoral, pelo facto de se atentar contra direitos e expectativas e compromissos de quem, em geral, já não tem qualquer possibilidade de se defender ou encontrar alternativas.
Manda a verdade dizer que, pela maldade objectiva, está ao nível das muitas medidas de Sócrates que conduziram o país a esta situação.
É uma medida facilitista, que só desonra o governo e, no caso, Passos Coelho.
Porque essa tabela não é igual àquela que foi estabelecida com os demais portugueses que é quem paga a festa.
ResponderEliminarDe qualquer forma, caro Bartolomeu, já só falta ao PR e à respectiva corte decretarem o estado de excepção para imporem aquilo que querem por escrito: "quem paga a trampa da crise é o camarada Toni". Funcionários públicos, nem pensar, há aquela coisa de igualdade. Reformados, não pode ser, há aquela coisa do contrato. Poder local, há um legitimidade própria, não pode ser ...
Se amanhã aparecer um partido cujo programa é "eu vou fechar esta porcaria toda", reduzir a reformas a ZERO, cortar 14 salários aos funcionários públicos e reduzir a lei das finanças locais a "não há finanças locais!" eu voto nele. E comigo os contribuintes líquidos todos, porque parece que o estado português e respectivos comensais parecem determinados a passar a crise de que beneficiaram sem pagarem porcaria nenhuma no pressuposto de que estamos cá todos amanhã. Notícia de ultima hora para os MFL's desta vida e alternativos, esse pressuposto é FALSO! Mais depressa Portgual fecha a república portuguesa que volta ao antigo regime socrático.
Caros,
ResponderEliminarParece-me justo que todas as pensões devão ser recalculadas da mesma forma e existir um periodo de transição de 4 anos para que seja efectivada esse recalculo progressivamente ao longo de 4 anos.
Enquanto os mais velhos não perceberem definitivamente que o problema é a falta de crescimento economico desde 1990, vamos andar nesta estupidez da Austérica.
Caro Tonibler,
ResponderEliminarO meu amigo não paga coisíssima nenhuma, as pensões são o retorno de descontos efetuados!!! Valha-me Deus é assim tão difícil aceitar este princípio!?
Caro jotaC, essa veio de onde?? Sabe que isso não é assim desde 1974, certo? Sabe que os fundos da segurança social estão no balancete do estado porque foram todos roubados no início da democracia portuguesa? Onde é que esse dinheiro já vai...
ResponderEliminarMas caro jotaC, eu estou pronto para aceitar todos os princípios, desde que as pessoas estejam conscientes que esse pacote de princípios é financeiramente inviável e estejam prontos para que TODO o pacote seja eliminado amanhã. Eu não tenho QUALQUER desejo de manter a república portuguesa neste momento. Zero. Um regime em que eu pago e uma carrada de gente que vive da ideia do colectivo sem que ajude em NADA para a recuperação do colectivo não é porra de colectivo nenhum. Vamos acabar com isto, não faz sentido continuar. Aquilo que o PM deveria estar em Bruxelas a fazer é a negociar as condições de dissolução, indemnizações a pagar a funcionários (se houver), integração da tropa e da polícia, a utilização dos tribunais e dos sistemas de educação e saúde dos outros países membros por parte dos portugueses, inventariar os bens do estado para pagar a dívidae arrear os estandartes.
Como deve imaginar, os vossos desejos de que seja eu a pagar essa porcaria toda, sendo compreensíveis, não são viáveis...
Tonibler, como excluo à partida a hipótese de você pertencer a uma espécie alienígena, só me resta concluir, que das duas, uma; ou delira, ou então está a gozar comigo.
ResponderEliminarOiça lá: você é contratado por uma empresa, a ganhar um vencimento de 5.000 euros à hora (eu sou de opinião que os génios devem ser remunerados de agordo com o seu grau de genialidade). Passado um ano, o administrador da empresa que o contratou, chama-o ao gasbinete e informa-o que a partir daquele dia, você vai passar a ganhar 50 euros à hora, porque entretanto, houve uns fulanos que abriram uma empresa ao lado e é isso que pagam aos génios que contrataram.
Estou firmemente convito que a primeira reacção do meu Amigo, vai ser abraçar e com um pouco de jeito, afinfar um valente beijo na boca desse iluminado administrador.
Hmmm???
Que me diz?
Estou certo, ou errado?!
Caro Bartolomeu, o beijo na boca do administrador é outra coisa de probabilidade quase tão baixa como a sobrevivência da república portuguesa....
ResponderEliminarIndependentemente daquilo que gosto ou não gosto, foi isso que aconteceu a 90% dos portugueses para que os que dependem do estado não fossem, ou melhor, se recusassem a ser chamados a contribuir para a sua própria sobrevivência.
Repetindo uma frase já batida "o que é que de falido ainda não perceberam?". Sabe que os outros portugueses todos são chamados ao administrador, incluindo o administrador, e lhe dizem que o ordenado vai deixar de 5000 para ser 0. Zero!. Ainda assim, a elite, os senhores da terra, aqueles que trabalham para o estado recusam-se a contribuir para a sobrevivência do estado. Eu, neste aspecto, estou a cumprir com as ordens do tribunal constitucional: por uma questão de igualdade, recusam-se vocês e recuso-me eu. Vão pedir ao Totta ou esperem pela próxima multiplicação dos pães porque depósitos já não cheiram e impostos está quase...
Pois é Tonibler... essa é uma das "suas" confusões.
ResponderEliminarÉ que os Portugueses não estão a ser chamados a contribuir, mas sim a ser coagidos a pagar aquilo que os administradores da taska, desbarataram. Gastaram mal gasto e e em proveito próprio e dos amigos.
A injustiça é essa e é indissimulável.
Você sabe por exemplo se o autarca de Oeiras, recentemente condenado e a cumprir pena, por branqueamento de capitais e fraude, foi obrigado a repor o dinheiro que, ao ser condenado, ficou provado que gamou?
Parece que não, não é?!
Pois... mas eu e você, se não pagarmos o imposto de circulação do calhambeque, mesmo que o dito esteja arrumado e sem uso, levamos uma "talhada" que até andamos de roda e o guito não fica por recolher aos cofres do estado.
Caro Bartolomeu, isso é para me convencer de que o encerramento não é a melhor opção?? Se fosse para me convencer do contrário, diria o quê? :)
ResponderEliminarCaro Tonibler,
ResponderEliminarO último estudo efetuado (presumo que em 2005 ou 2007) para ajuizar sobre as contas da SS apontava total sustentabilidade salvo erro 2015;
O meu amigo sabe por acaso de algum estudo posterior que contrarie a conclusão anterior?;
Quando leio os seus apontamentos fico com a impressão que é um contribuinte líquido desta “coisa”, que não usufrui de nada e por isso o seu dinheiro sustenta uma cambada de “recos”. Eu compreendo-o, e ainda mais agora depois de ouvir o Srº Ulrich achar natural que os depositantes sejam obrigados a passar a acionistas em caso de falência. Mas não deve ser assim.
Sobre a convergência das reformas dos aposentados da CGA e da SS, a partir de 2005 os cálculos para atribuição da pensão entraram em rota de convergência, mas gradualmente, como mandam todos os princípios de bom senso e de ética. Um sujeito que passou à situação de aposentado em 1 de Janeiro de 2005 levou menos 10% do que o colega que se reformou no mês anterior. E é assim que as coisas se transformam, e é por isso que a lei não pode ser retroativa.
Imagine o meu amigo que tem na sua coleção um carro com 36 anos, paga 10 cêntimos de IC. Esse mesmo carro hoje paga, por exemplo €100. Acha normal que um reco qualquer se lembre de lhe retroagir o imposto atual até 36 anos!
Caros,
ResponderEliminarTalvez esta questão seja o rastilho para a malta perceber que o problema é apenas falta de crescimento económico desde 1990.
Está na altura dos mais velhos perceberem as enormes asneiras de politica economica cometidas desde 1990.
se há alguma coisa de valor que este governo fez é agitar as águas com esta questão.
Bem haja Passos Coelho !
Caro jotaC, alguém disse que iam retroagir um imposto?
ResponderEliminarE a pergunta é a mesma, "o que é que de falido não entendeu?". Falido é isto, impossibilidade de cumprir com os compromissos assumidos. Isto é passível de outro entendimento?
Agora, se há uns que acham que só os compromissos com eles é que são para cumprir, vamos acabar com isto. Porque, tirando aqueles que acham que o seu compromisso é melhor que o dos outros, só fico eu. E eu não estou para isso. Estamos a tirar dinheiro a pessoas honestas e trabalhadoras para tentar salvar essa entidade colectiva de que chamamos estado. Agora, quando nem aqueles que têm mais interesse nisso se recusam... Eu não vejo neste momento razão nenhuma para não entregarmos todo o estado aos credores. Cá nos safamos depois com o resto.
Caro jotaC, alguém disse que iam retroagir um imposto?
ResponderEliminarE a pergunta é a mesma, "o que é que de falido não entendeu?". Falido é isto, impossibilidade de cumprir com os compromissos assumidos. Isto é passível de outro entendimento?
Agora, se há uns que acham que só os compromissos com eles é que são para cumprir, vamos acabar com isto. Porque, tirando aqueles que acham que o seu compromisso é melhor que o dos outros, só fico eu. E eu não estou para isso. Estamos a tirar dinheiro a pessoas honestas e trabalhadoras para tentar salvar essa entidade colectiva de que chamamos estado. Agora, quando aqueles que têm mais interesse nisso se recusam... Eu não vejo neste momento razão nenhuma para não entregarmos todo o estado aos credores. Cá nos safamos depois com o resto.
Mas encerramento de quÊ, Tonibler?
ResponderEliminarVocê regrediu aos tempos da "Comuna" e da célebre frase mural « Portugal, ama-lo ou deixa-lo - o último a sair que apague a luz do aeroporto»?!
Eu Amo o meu país, Amo e respeito as suas gentes, respeito sobretudo e sinto-me devedor perante os mais idosos, aqueles que vivendo sob o poder de um regime fechado e ditador, não deixaram de lutar, dia-a-dia desde o nascer ao pôr do sol, para sustentar este nosso país, cultivando, fundindo, construindo. A maioria dos nossos idosos começaram a trabalhar com a mesma idade que nós, eu eo Tonibler, brincavamos com as peças do lego do mekano e os carrinhos da matchbox.
Estes idosos, a quem agora os Bartolomeus e os Tonibler que nos governam, estão a roubar, mas de cujo sangue se alimentaram, estes idosos que construiram as faculdades e pagaram aos professores que formaram estes Bartolomeus e este Tonibler que nos governam, merecem, não só que lhes paguem o esforço, mas acima de tudo que não lhes neguem a dignidade que merecem.
O resto, essas teorias desarticuladas que você semeia por aí, atribuo-lhes valor ZERO.
Caro Tonibler,
ResponderEliminarO exemplo do imposto foi apenas para ilustrar a aberração a todos os títulos que é, pretender fazer retroagir uma lei com intuito de baixar 10% as reformas dos pensionistas...
Mas aceito que tenha outro entendimento.
Meus caros:
ResponderEliminarSão todos mui ilustres palradores, usam palavras caras, expressões técnicas e outros floreados que mostram muito do vosso pretenso conhecimento e preparação técnica. Muito bem, aceito, eu nada percebo disso, mas deixo aqui algo sobre a convergência de pensões que parece necessitar ser clarificado:
1º- Os reformados anteriores a 2005 da CGA não eram penalizados "à cabeça" com os 10%, mas não beneficiavam de quaisquer aumentos ou actualização da pensão até se atingir essa diferença em relação aos activos com a mesma categoria profissional;
2º-por essa não actualização as reformas degradaram-se face à inflação, durante o tempo decorrido;
3º- admito que há pensionistas mais recentes, que ainda não atingiram essa diferença, então mantenha-se até lá o mesmo princípio;
4º-não sendo assim e vindo a considerar-se a retroactividade nessas pensões, por uma questão de equidade e justiça que se entre em linha de conta com esses cálculos e não se subtraiam, pura e simplesmente os 10%;
4º-finalmente, bem analisando, uma grande (muito grande) percentagem dos reformados que se pretende abranger já atingiram há muito essa "décalage", pelo é de grande injustiça a retroactividade.
Caro Bartolomeu, este país já existia muito antes de existir este estado e vai existir muito depois dele morrer (coisa que está para breve).
ResponderEliminarEu não tenho nenhum problema com reformas dos velhos se o estado acabar amanhã. Este país tem um volume de impostos que permite redefinir toda a estrutura de reformas e ainda sobrar dinheiro para fazer tudo de novo.
Eu tenho duas nacionalidades, como o meu caro tem. Sendo que segunda deriva do facto de termos cedido boa parte da nossa soberania a uma entidade multinacional. Isto não é uma teoria, é um facto. O estado que tínhamos faliu. Gastou o que tinha e o que não tinha e faliu. Agora, ou queremos recuperá-lo ou não. Se acha que vamos recuperá-lo sem nos sacrificarmos todos, esqueça, não vai acontecer. Se acha que é o Isaltino, o Sócrates, a Ferreira Leite ou os especuladores da economia de casino que vão pagar a recuperação, esqueça outra vez, não vai acontecer. Isto não é uma teoria, é um facto.
Aquilo que assisto é um governo, eleito por sufrágio livre, secreto e universal, a tentar de tudo para que o ónus de recuperar isto não seja exclusivamente meu, seja de todos porque só faz sentido haver estado se isso for a vontade de todos. Ao mesmo tempo, tudo quanto é reformado, funcionário, para-funcionário, para-reformado, autarca, .., toda a gente que receba qualquer coisa do estado está disponível para o recuperar desde que não seja sacrificado de forma alguma. É um governo contra um estado. Formalmente, é um povo contra um estado.
Para quê? Mas eu não tenho outra nacionalidade? Eu não posso expulsar este estado do meu país e ficar com o outro? Claro que posso, pelo menos o outro ainda não em está a tentar esmagar. E será isso que vou fazer (eu, povo contribuinte líquido) se vir que o único sacrificado sou eu. Acha que isto é teoria? Então espere pelos factos... Deve achar que este pessoal tem muito amor àquela coisa verde e vermelha...
A revolução já aconteceu. Aquilo que os MFL's, cavacos e figuras do anterior regime ainda não entenderam é que só estamos a estabilizar a nova ordem, mas a revolução já foi. O estado dominante já foi deposto, existe uma força multinacional de manutenção da paz que está em Portugal para definir um novo regime. Mas vai ser outro, o antigo morreu. Agora, ou se forma um novo regime em Lisboa ou em Bruxelas. Se os portugueses quiserem será em Lisboa, mas em Bruxelas serve perfeitamente se os portugueses não quiserem. E enquanto todos os direitos e mais alguns servem de desculpa para que uns não contribuam, os portugueses não querem.
Só isto. Se acha que a história vai voltar para trás, desculpe que lhe diga, meu caro, mas isso não vai acontecer!
Tonibler, apesar de confirmarmos frequentemente a ciclicidade dos acontecimentos históricos, não "acho" que a nossa vá voltar para trás. Todos os sinais que sou capaz de entender, dizem-me que o imparável avanço do tempo, nos irá levar - continuando neste caminho - à mais degradante condição social que alguma vez poderíamos imaginar.
ResponderEliminarIsso aflige-me e revolta-me, por ser evitável e considerar que não é recuperável.
Caro SLGS,
ResponderEliminarBem-vindo, um palrador a mais pode fazer a diferença!... :)
Meu caro, ainda não vi uma única manifestação a exigir a demissão do PR ou a destituição do TC que continuam a impedir que a vontade do povo expressa nas urnas se realize. Há dois anos que tudo o que seja reduzir despesa é bloqueado pelo estado. Se essa condição chegar, tal como chegou a falência, será culpa exclusivamente nossa. Mas o país, esse, seguirá em frente diferente será, pior vamos ver porque há 1 milhão, repito, 1 milhão de pessoas no desemprego à conta destes dois anos.
ResponderEliminarAgora sim, já começamos a estabelecer um fio condutor na conversa, Tonibler.
ResponderEliminarÉ exactamente o mesmo desde o início, caro Bartolomeu...
ResponderEliminarSem dúvida que alguns desse milhão se devem à política seguida nos 2 últimos anos, descontando os tradicionias 7 a 8% crónicos antecedentes e mais aqueles causados pela conjuntura na europa...
ResponderEliminar... E também a robotização, as novas tecnologias que dispensm naturalmente muita gente por esse mundo fora. Estou a lembrar-me do encerramento de balcões, antes forte indicador de rebustez e hoje com as ATM.s e a Net são dispensáveis. Não é fácil...
ResponderEliminarNão caro jotaC, o milhão e mais os outros que ainda vêm devem-se ao facto do emprego deles nunca ter existido verdadeiramente e à necessidade de cada português fora do estado ter que trabalhar o dobro dos outros só para se manter empregado. Política nenhuma cria ou destrói emprego, se dependesse da política estavam todos empregados em todos os sítios do mundo, a não ser que ache que o que move os políticos é um espírito demoníaco de promoção da infelicidade.
ResponderEliminarA tecnologia cria e destrói emprego. Hoje há milhares de pessoas empregadas a fazer jogos para o facebook. Tudo virtual, até o mundo a que se destina :)
ResponderEliminarCaros,
ResponderEliminarMais um vez se discutem os sintomas da crise mas evita-se discutir ao mesmo tempo as causas da crise.
Vou tentar explicar a causa principal da crise numa unica frase a ver se entendem o mais importante :
1 - É MUITO DIFICIL CRIAR E EXPANDIR EMPRESAS DE BENS TRANSACIONÁVEIS DEVIDO Á EXTREMA COMPETIÇÃO INTERNACIONAL
2 - SE ACHAM QUE É FÁCIL TENTEM
Ainda bem que só é difícil para os portugueses por isso é que isso é a causa da crise.
ResponderEliminarCaro Tonibler,
ResponderEliminarTenho para mim que os srs. do gov são apenas seus aprendizes...
;)
Concordo com o Paulo Pereira. Fora os transacionáveis também não é fácil produzir para dentro, ninguém compra!...
ResponderEliminarCaros, chama-se economia... vendemos trabalho para comprar trabalho. O resto...se andamos a cobrar trabalho por trabalho que não fazemos, falimos. O que tem que ser transacionável é o trabalho das pessoas.
ResponderEliminarE eu que achava que eram as empresas que produziam e vendiam produtos.
ResponderEliminare que as economias de escala existiam
E? O que contribui para a riqueza do país é o trabalho que é incorporado no produto por portugueses. O produto é irrelevante se é português ou não. Por exemplo, o VW Scirocco.
ResponderEliminarGostaria pusessem aqui o numero de milhões que o Estado gasta em pareceres juridicos por ano, depois talvez alguém tenha alguma vergonha em fazer estes exercicios intelectuais sobre a vida miserável dos outros.
ResponderEliminarQueres mostrar onde tal exercício é feito?
ResponderEliminarEstes tempos, tal como os que se seguiram ao 25 de Abril revelam as pessoas. Não há muita diferença entre esta pouca vergonha e os comunas que queriam tirar a casa alugada dos meus pais, aos quais já tinham tirado tudo.
ResponderEliminar40 anos depois acontece-lhes tudo outra vez e desta vez não tenho os comunas à porta, tenhos os "racionais"
Há um limite a partir do qual se deve ter vergonha.
Pena que não te tivesses lembrado quando meteste lá o Sócrates. Agora esperas que o dinheiro venha de onde? Achas que vão ser os pareceres jurídicos que vão resolver o que quer que seja?
ResponderEliminarIsso é uma conversa de treta que os factos e os números desmentem.
ResponderEliminarEu tenho vergonha e não continuo estas basófia de conversa de blogue.
Muito interessante este diálogo, cheio de vigor, lê-se muito melhor do que se ouve muitos debates no écran da televisão. Caro tonibler, uma vez que proclama a extinção do Estado sempre gostaria de saber o que se lhe seguirá, o caos, a prosperidade, o equilíbrio da mão invisível? O milhão de desempregados ia arranjar emprego em que país? Em que ambiente iriam prosperar os que hoje "pagam a crise" como o caro Tonibler se apresenta? Hum, receio bem que já tenha estado mais longe o tempo em que essa realidade irá resplandecer, duvido é que seja melhor do que o que tentámos construir.
ResponderEliminarCara Suzana, eu não proclamo nada. Nestas condições não há outra hipótese, isto não é exactamente uma questão de opinião.
ResponderEliminarRelativamente às questões, nós temos três estados, um multinacional, um multimunicipal e um municipal, sendo que aquele a que chamamos "estado", o multimunicipal já perdeu a sua razão de ser há muito tempo e por isso faliu. Se tínhamos grande vontade de o manter, não mostrámos durante 20 tratados europeus que andámos a fazer.
Agora, fechar esse não implica ficar sem estado, implica ficar sem esse estado. E o que faz esse estado hoje em dia que não possa ser feito em três dias pelos outros?? Educação? Entrega-se ao ingleses. Saúde? aos holandeses. Exército, polícia, etc... a Bruxelas. Justiça, bem, essa qualquer um serve... Finanças e demais estado, desce aos municípios. 3 dias se calhar é demais só para isto...
Caros Comentadores
ResponderEliminarParece que desta vez não há discórdia, que diferença existe entre cortar nas pensões com mais uma taxa, mais uma convergência, menos uma fórmula, mais uma contribuição extraordinária ou uma contribuição de sustentabilidade? Poderá haver nuances jurídicas, mas a questão não é jurídica
Paulo Portas remeteu-se ao silêncio. Será que lhe pesam argumentos eleitorais? É que enquanto a TSU das pensões recairá sobre todos os pensionistas, da CGA e do RGSS - são três milhões - a retroactividade da convergência nas pensões pagas pela CGA atingirá apenas cerca de 500 mil pensionistas. Será esta a explicação?
À parte dos jogos tacticistas partidários e políticos com que somos brindados todos os dias, estamos a assistir à queda da confiança, um valor extraordinário que permite organizar a vida colectiva e de cada cidadão com estabilidade e previsibilidade, que é fundamental para a coesão social e para a tão falada equidade intergeracional. Sem confiança não haverá sustentabilidade seja do que for, o que haverá é uma sociedade desorientada, debaixo de uma anarquia de regras ditadas por circunstâncias.
A Segurança Social sendo um instrumento político fundamental da criação do modelo social europeu que todos prezamos, é também um factor de coesão social e solidariedade. Já reflectimos como país sobre o que queremos da Segurança Social? Enganem-se os que pensam que cortando retroactivamente nas pensões ou tomando medidas avulso aqui e ali estamos a defender a equidade intergeracional e a sustentabilidade do sistema de pensões ou que convencemos as gerações mais novas que no futuro terão pensões.
Voltarei a este assunto num próximo post.
Cara Margarida,
ResponderEliminarEquidade foi aquilo que foi pedido...parece-me ser aquilo que está a ser servido. Será altura de chamarmos à pedra quem manobrou os critérios de equidade a seu favor para agora estes estarem a cair sobre os mais fracos?
Porque uma coisa é inquestionável, das árvores o dinheiro não cai...