São
indisciplinados na escola e nada lhes acontece.
Depois, sobem a
parada e interrompem e desrespeitam o professor. Mas a escola é inclusiva e
compreende a rebeldia.
Passam ao bullying
sobre os colegas mais fracos, que não se
queixam, com medo de levar mais. E, se se queixam, ainda apanham por cima. A
escola continua inclusiva.
Como não há sanção
ou ela é de brincar, que a sanção também deve ser tipo lúdica, segundo a
moderna pedagogia, passam à agressividade verbal e até física sobre os professores. Mas o “ensino” é obrigatório e a
escola tem que os manter.Tornam-se os donos
do estabelecimento e assim tudo lhes é permitido.
A violação das e dos colegas,
na própria escola, é apenas uma etapa técnica. Como agora na Amadora. Ouvi uma
professora dizer que não é caso único. Pois não é. Como mero exemplo, aqui vai
outro caso. Claro que continuarão
com local garantido e seguro para tais proezas. Até ao fim da escolaridade
obrigatória.
Ao saírem, trazem
a escola toda cá para fora. E bem
preparados para os mais altos voos de grande inclusão social. Certamente ao
abrigo das melhores interpretações do Estatuto do Aluno e dos seus inalienáveis
direitos.
Entretanto, os Sindicatos
vão promovendo greves. De facto, os alunos são um aborrecimento. Os que querem
aprender e exigem a presença dos professores. Os outros dispensam-nos bem.
O indispensável rigor na gestão das escolas está hoje fortemente condicionado pela acção deletéria da comunicação social: um acto de exigência, por mais simples que seja, é imediatamente promovido a acto de violência ou de abuso do poder e os interessados nessa promoção sabem que podem sempre contar com a presença prestimosa de um canal de TV para acudir às "vítimas"...
ResponderEliminarNestas condições, resta como prémio de consolação essa bela teoria da inclusividade que, como se vê, vai dando um resultadão...