Por que é
que o Constitucional não resolve de vez a questão das candidaturas por parte
dos Presidentes das Câmaras que atingiram o limite dos mandatos?
Porque
infelizmente vivemos num país dirigido por burocratas sem alma nem engenho, no parlamento,
no governo, nos tribunais, atolado na burocracia, escravo da regulamentação
mais absurda, que impede qualquer decisão óbvia e urgente, presa sempre
no gabinete de qualquer funcionário legislativo, judicial ou governamental. Foi sempre assim no licenciamento industrial e é, também agora, no "licenciamento" autárquico.
Num absurdo
só explicável pela mais completa preguiça, o Parlamento nem quis conhecer do
problema e logo o varreu para outras instâncias. Chegou a vez dos Tribunais,
onde, de recurso em recurso, nenhuma decisão definitiva é dada. Claro que o
assunto irá chegar ao Constitucional.
Por que não resolveu este já o assunto? Porque
ainda não pode, dirão alguns; porque não actua por iniciativa própria, dirão
outros. Porque e porque e porque…
Entretanto,
vamos perdendo tempo e dinheiro e atolando tribunais que não julgam o que devem,
devido ao capricho dos que teimam em recandidatar-se (os menos culpados) e ao
capricho dos que procuram manter a situação para não se comprometerem.
Um país de
não me comprometas é o que temos. Um país ao gosto dos políticos-funcionários-burocratas que nos dirigem e bem contentinhos do poder.
Caro Pinho,
ResponderEliminar100% de acordo consigo. (numeros meus! mas correctos.)
A começar pela assembleia da republica e deputados de todas "as cores"...ninguem quiz pegar no problema e clarificar de vez a Lei, evitando que a mesma fosse passivel de leituras distintas.
E como muito bem afirma, a "omissão" dos nossos representantes bem patente neste caso, repete-se a variadissimas outras situações que escapam aos "holofotes dos midia"...mas na pratica acabam a entupir tribubais com recrusos sobre recursos, em cima decisões juridicas contraditórias consoante a instancia ou tribunal que as profere.
E sim, sem que á primeira o comum cidadão se aperceba...este é um dos "buracos" por onde se perde muito Tempo, Dinheiro, Energia e até paciencia...e que só contribui para que o nosso Pais e a nossa Sociedade continue parada ou pesadamente a avançar lentamente e aos tropeções.
Caro Pinho Cardão,
ResponderEliminarestá a tentar sugerir que um dos agentes da república portuguesa se torne, assim de repente,....... ÚTIL????
Ahahahahahahahah! Acordou muito bem disposto ..
Caro Pedro:
ResponderEliminarPor uma vez...
Caro Tonibler:
...Bem disposto, na verdade...mas com pouca esperança. Ou, mais seguramente, nenhuma.
Caro Pinho,
ResponderEliminar"uma vez" !?!? ...aposto que são só podem ser "numeros seus".
Porque nos "meus numeros" estamos de acordo em muitissimas matérias, e vemos muitas coisas por perspectivas próximas e identicas...
julgo é que as nossas "divergencias" se prende mais com a retorica, e a forma de valorar/omitir promenores e detalhes dos assuntos...é muito mais na forma, doque propriamente na substancia que gerlamente "nos batemos" honradamente.
,o)
(posso até estar enganado...mas não creio!)
"Seara alheia-se da justiça e apresenta candidatura a Lisboa"?! É assim que um jornal trata este assunto, isto é notícia ou um frete político a Costa?!
ResponderEliminarJá existem decisões de outros tribunais no sentido de permitir estas recandidaturas (claro que essas decisões não fazem manchete), estarão os srs jornalistas a afirmar que esses juízes são uns fora da lei?!
A Comunicação social e a sua lógica de filhos e enteados (Costa Vs Seara, no caso), assume-se como a verdadeira oposição...
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/05/daria-um-excelente-escandalo-se-fosse.html
Caro Pedro:
ResponderEliminarAinda bem que é assim, divergências só nos pormenores ou na retórica.
Fico naturalmente satisfeito e o país fica-nos muito grato. Assim é que é bonito.
E então vamos lá continuando, sempre convergindo na substância...
Caro Murphy V.
Creio que o meu amigo ainda não atingiu as verdadeiras alturas, ou a profundidade, como se queira, dos rigorosos critérios jornalísticos.
Acontece a quem não nasceu com o gene, atribuído pela natureza a poucos eleitos.
De qualquer forma, tudo isto resulta no aviltamento dos candidatos e dos tribunais, uns porque põem a ânsia do poder à frente de tudo, e os outros, porque não vêem as sentenças acatadas.
É indecoroso para todos! A "nossa" democracia fica-se pelos princípios e boas intenções!
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