O debate do estado da nação é a prova real de que a classe política ainda não tem qualquer ideia do estado em que nos encontramos. Sem nunca se esgotar a debater, deixa o essencial por fazer.
No Parlamento, como nos partidos, o Princípio de Peter no seu máximo esplendor!...
Não sabendo passar à acção, vão-nos evidenciando o estado da sua suprema incompetência.
Pode também ser sinal de que deixaram de ligar a malucos, estejam eles onde estiverem na hierarquia do estado. Agora, quer estabilidade maior que continuar a fazer o que se estava a fazer independentemente das maluqueiras, caro Pinho Cardão?
ResponderEliminarPara mim, a causa disto tudo, é o tempo.
ResponderEliminarEstes calores estranhos, estas amplitudes térmicas, causam vertigens, desiquilíbrios, dilatam os corpos e voltam a comtraí-los, num vai-vem incessante, desgastante, fragilizante.
E depois... o facto de o hemiciclo ser, tal como o próprio nome indica, em forma de um meio-circulo, emescadaria, faz, do meu ponto de vista, com que os que lá se sentam, não consigam atingir consenso. Falta-lhe para isso a outra metade do circulo.
E ha ainda a questão dos torcicolos, provocados pela má postura dos deputados que se vêem obrigados a estar premanentemente com a cabeça de lado, para melhor verem os seus opositores partidários.
Ora, eu penso que se realmente é necessário que se consiga uma concertação e uma estabilidade politica-governamental, é fundamental e urgente que se altere a ergonomia e a arquitectura das bancadas do hemiciclo.
Eu, humildemente, proponho que sejam colocados dois circulos concêntricos no centro da sala. Sendo que o circulo mais pequeno sirva para que nele arda uma chama e o círculo maior se sentem os deputados.
Com a cara pintada?
ResponderEliminarImpescindível... tal como um Tótem e um Tam-Tam...
ResponderEliminarJá agora, um sistema de som ambiente, para passar ininterruptamente durante os debates o tema do Zé Afonso "Os índios da meia praia"
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=J7ntDFAF1AE