sexta-feira, 12 de julho de 2013

Tivemos Presidente. Teremos Partidos?

O Presidente da República deu aos partidos políticos de poder uma oportunidade para renascerem e ao País a possibilidade de se manter no euro. A escolha que enfrentam PS, PSD e CDS é entre a morte a prazo ou a regeneração. É entre regressarem às raízes da sua existência, o combate com o povo e pelo povo, ou continuarem a atirar o País com eles para o precipício. O Presidente expressou a vontade do povo.
Helena Garrido, em Temos Presidente. Teremos partidos?-Jornal de Negócios

6 comentários:

  1. Se me permite, caro Dr. Pinho Cardão, gostaria de acrescentar duas questões:
    1- Caso se verifique não termos partidos consentâneos com o "desafio" do Presidente; continuaremos a ter Presidente?
    2- Caso se verifique não termos partidos consentâneos com o "desafio" e o Presidente se vir forçado a convocar eleições antecipadas; teremos os partidos que actualmente constituem o "arco governamental" a concorrer para governar?

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  2. Não consigo imaginar ideia mais fascista que dizer que o presidente expressou a vontade do povo. Só faltou mesmo ser dito com um fundo vermelho com as esfinges do Lenine, do Marx e do Estaline.

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  3. Portuguese 10-year bonds dropped for a third day as parliament debated the state of the nation. President Anibal Cavaco Silva said on July 9 that early elections were undesirable and urged the ruling coalition parties and the main opposition to reach a “national salvation” pact allowing Portugal to complete its aid program.

    There’s “a danger that Portugal is slipping into a bit of a negative spiral,” said Owen Callan, an analyst at Danske Bank A/S (DANSKE) in London. “At the same time, Portugal is still very highly regarded in terms of what they’ve tried to do.”

    Resumindo, é só pormos o Cavaco a andar. Penso que é mesmo o tema em que o consenso é mais alargado. É quase unânime!

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  4. "O risco de incumprimento num horizonte de cinco anos subiu para 36,15% às 12h30, segundo dados da S&P Capital IQ. Ontem fecharam em 35,22%. Estes níveis de risco são superiores ao registado a 3 de julho, no auge do efeito da crise das demissões ministeriais na semana passada."

    Há quem diga que temos presidente. Mas todos os outros acham que temos um problema.

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  5. Meu estimadíssimo amigo Tonibler, dado as características da nossa economia, a qual se apoia na produção destinada ao consumo, fomentada por uma publicidade agressiva e um choradinho ao crédito, que "obrigam" o pobre cidadão a consumir mesmo aquilo de que não necessita para viver, tornando-o dependente do absurdo que o consumo contém, nunca será possível a um país como o nosso, com este ou com qualquer outro na sua Presidência, atenuar as lutas que são o efeito da concorrência, as quais transvasam do plano económico para o político, pelo simples motivo de que aqui já falei, a comcupiscência entre governo, grandes empresários e banca. Um triângulo dourado que doura as contas off-shore daqueles que estão nas posições-chave de legislar e de autorizar despesa.
    Enquanto o figurino se mantiver, não será outro o resultado de qualquer governação.
    Penso eu de que...

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  6. Meu caro Bartolomeu, o país, aquele que consome, não tem problema nenhum. O governo não precisa de fazer nada por isso porque, como hoje o Miguel disse na AR, as coisas até estão a correr bem. A única coisa que não corre bem é a presidência da república.

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