Ao ouvir os acesos debates entre jornalistas hoje ao serão fica a ideia de que estão muito zangados por não terem adivinhado quem seria o novo ministro das finanças.
A D. Constança não tem a noção do rídiculo. Os jornalistas juram que os swaps, que sim, mas também, que o ministro era o Paulo Macedo... A vida custa a todos é bem verdade.
O não terem adivinhado é o menos. O problema está em, quer o PM, quer o PR, simplesmente terem ignorado as recomendações deles. Onde é que a democracia vai parar?
Tão digna de nota como a histéria dos jornalistas - alguns visivelmente a precisar de voltar à medicação... - é a distração de alguns analistas e comentadores políticos ditos da área do governo, que não anunciaram previamente a saída de Gaspar e, pior, não divulgaram por antecipação a carta de resignação. Secaram as fontes ou as pitonisas ainda não perceberam que a greve terminou? A continuar este desinteresse dos analistas pelo amanhã, ainda acabo por me fixar no programa desportivo em que pontifica Rui Gomes da Silva. Sempre é mais divertido.
Caro Ferreira de Almeida: Tem que se compreender bem o descoroçoamento e até a raiva dos jornalistas com o sucedido. De facto, o que aconteceu foi uma usurpação do seu poder. Se já estão habituados a demitir ministros e secretários de estado, com toda a certeza que devem ter o direito de escolher os substitutos. E aí podíamos ficar com uma certeza: a qualidade dos comentadores da banha da cobra que elegem para nos explicar como vai o país auguraria uma escolha de governantes a condizer.
A pergunta que interessa é: a senhora mentiu ou não á Assembleia da República ? Os jornalistas só têm de esclarecer isto, se é que querem ter alguma utilidade.
Há uma relação directa entre a demissão de Gaspar e os chumbos do TC aos Orçamentos por si propostos. Lendo a sua carta de demissão (e para lá da referência às diferentes correntes de opinião dentro do Governo) é possível concluir que para Gaspar existe uma incompatibilidade entre a “cura” de que o País carece e a Constituição portuguesa.
Curiosamente (ou talvez não…), nenhum debate, nem comentador de serviço, explora este ângulo. O futuro dirá se “o ministro que falha todas as previsões” tinha razão…
A D. Constança não tem a noção do rídiculo. Os jornalistas juram que os swaps, que sim, mas também, que o ministro era o Paulo Macedo...
ResponderEliminarA vida custa a todos é bem verdade.
O não terem adivinhado é o menos. O problema está em, quer o PM, quer o PR, simplesmente terem ignorado as recomendações deles. Onde é que a democracia vai parar?
ResponderEliminar“Por presupuesto” o PM enganou-se, já que a escolha recaia no Drº Paulo Macedo!...
ResponderEliminar;)
Tão digna de nota como a histéria dos jornalistas - alguns visivelmente a precisar de voltar à medicação... - é a distração de alguns analistas e comentadores políticos ditos da área do governo, que não anunciaram previamente a saída de Gaspar e, pior, não divulgaram por antecipação a carta de resignação. Secaram as fontes ou as pitonisas ainda não perceberam que a greve terminou? A continuar este desinteresse dos analistas pelo amanhã, ainda acabo por me fixar no programa desportivo em que pontifica Rui Gomes da Silva. Sempre é mais divertido.
ResponderEliminarCaro Ferreira de Almeida:
ResponderEliminarTem que se compreender bem o descoroçoamento e até a raiva dos jornalistas com o sucedido. De facto, o que aconteceu foi uma usurpação do seu poder. Se já estão habituados a demitir ministros e secretários de estado, com toda a certeza que devem ter o direito de escolher os substitutos.
E aí podíamos ficar com uma certeza: a qualidade dos comentadores da banha da cobra que elegem para nos explicar como vai o país auguraria uma escolha de governantes a condizer.
A pergunta que interessa é: a senhora mentiu ou não á Assembleia da República ? Os jornalistas só têm de esclarecer isto, se é que querem ter alguma utilidade.
ResponderEliminarQuerem lá ter alguma utilidade! A maioria quer vender publicidade. Se a esse objetivo servir dizer que a senhora mentiu, então mentiu.
ResponderEliminarHá uma relação directa entre a demissão de Gaspar e os chumbos do TC aos Orçamentos por si propostos. Lendo a sua carta de demissão (e para lá da referência às diferentes correntes de opinião dentro do Governo) é possível concluir que para Gaspar existe uma incompatibilidade entre a “cura” de que o País carece e a Constituição portuguesa.
ResponderEliminarCuriosamente (ou talvez não…), nenhum debate, nem comentador de serviço, explora este ângulo. O futuro dirá se “o ministro que falha todas as previsões” tinha razão…
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/04/haraquiri-de-passos.html
Retificação ao meu comentário:
ResponderEliminar"Por supuesto", obviamente...
:)
Luis Moreira:que pena que eu tenho, mas o meu teclado não me permite escrever Const...:só me permite se escrever:a parva da constança!
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