O Papa Francisco já está no Brasil, mas os seus apelos sobre o futuro dos jovens e por uma sociedade intergeracional
inclusiva ecoam por todo o mundo, com a rara simplicidade e a natural verdade a
que já nos habituou. Saibamos ler a sua mensagem, deixemo-nos tocar pela sua bondade.
"A crise mundial não faz
nada de bom pelos jovens. Corremos o risco de ter uma geração que não tem
trabalho, ora é do trabalho que vem a dignidade da pessoa”, afirmou o primeiro
Papa sul-americano no avião que o levou de Roma ao Rio de Janeiro.
Os jovens são o futuro, repetiu,
“mas um povo não são só os jovens”. “Eles são o futuro porque têm a força, são
jovens, avançam. Mas no outro extremo da vida, os mais velhos são também o
futuro de um povo. Têm a sabedoria da vida, da história, da pátria, da família,
e nós também precisamos disso”, (...). “E por isso digo-vos
que vou ao Rio encontrar os jovens, mas no seu tecido social, principalmente ao
lado dos mais velhos.”
“Estamos a acostumar-nos à
cultura do descarte”, (...). “Fazemos isso com os mais velhos, mas agora
também o fazemos com os jovens sem trabalho”, (…). “Devemos eliminar esse costume de
descartar”, (...). “Devemos caminhar para a cultura da
inclusão, do encontro. Temos de fazer um esforço para integrar todos na
sociedade.”
Bem prega, Francisco.
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ResponderEliminarAqui, um artigo do Economist quevale a pena ler
http://www.economist.com/blogs/economist-explains/2013/07/economist-explains-15
Belas palavras, desconcertantes pela sua simplicidade que é o único modo de serem entendidas por todos. Gosto deste Papa subversivo pela sua simplicidade.
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