segunda-feira, 22 de julho de 2013

Vencido, o povo português.

Vencido foi o povo português, que merecia um acordo que lhe desse estabilidade e esperança.
Vencedores, por um momento, foram três tristes figuras: Soares, Alegre e Sócrates, em aliança contra o Presidente da República, até contra Seguro e sobretudo contra o povo.
É que, cheios de arrogância doentia e desmedida, nenhum deles perdoou ao povo as últimas e pungentes derrotas eleitorais que este justamente lhes infligiu. Por isso, tudo fizeram para que o povo fosse castigado. 
E, nos antípodas da democracia, continuam a arrogar-se de representação que expressamente lhe foi retirada. Mas que, ao abrigo de um poder eleitoralmente não validado, por isso, antidemocrático, os media lhes continuam a conferir. 
Quanto aos outros, Passos, Portas e Seguro, foram parceiros menores. É o que acontece a quem não sabe usar da legitimidade democrática para constituir projectos que sirvam o povo e nos quais o povo se reveja. Sinais de um tempo perdido.

8 comentários:

  1. falam como se não houvesse regras democráticas a que estão sujeitos como os outros

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  2. Caro Pinho Cardão

    Depreende-se que não está a antecipar que nas próximas eleições o mesmo povo vai infligir uma derrota ainda mais pesada àqueles que elegeu nas últimas...

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  3. Meu caro Pinho Cardão, vamos ser justos. O PSD e o CDS, ou melhor, o Primeiro-Ministro foi apresentar ao PR uma solução que representava mais votos que aqueles que elegeram o próprio PR. O PR recusou. Não vamos agora meter culpas numa carrada de comentadores inócuos. E o PS não bloqueou NENHUMA das iniciativas do governo, foram todas bloqueadas pelo PR.
    Mas foram todos de férias nos últimos 2 anos????

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  4. Caro Pinho Cardão

    Vencidos ou vencedores serão as duas gerações subsequentes às duas/três que coexistem actualmente.
    Ao contrário de Pacheco Pereira preocupa-me os que irão nascer, na medida em serão quem me/nos viabilizará as pensões.
    O povo português do presente, balança entre duas propostas:uma que de mal executada não dá os frutos prometidos nem já tem a amplitude do apoio que já teve; e, uma outra que assenta num pressuposto que (ainda?) não se verificou.
    Nem o líder da oposição é um títere de "poderes tenebrosos", (tenho o respeito pelo meu semelhante ao ponto de considerar que as decisões são livre); nem o Primeiro Ministro tem azar, porque, se a sorte de constrói, o mesmo se passa com o seu contrário.
    Cumprimentos
    joão

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  5. Adenda
    Caro Pinho Cardão

    Apenas uma adenda, na frase " ..nem o Primeiro Ministro tem azar.." deve ler-se: "...Nem o Primeiro Ministro se pode refugiar no azar..."
    Só assim de compreende.
    Cumprimentos
    joão

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  6. Caro António Barreto:
    Oxalá possa ter razão!...

    Caro Luís Moreira:
    Excepcionando algum tempo do PREC quanto a Soares e Alegre, falar é das poucas coisas que fizeram na vida. Com grande proveito pessoal, aliás.

    Caro Jorge Oliveira:

    Não estou a antecipar nada disso.
    Apenas digo que os problemas dos portugueses são tantos e de tal monta que apenas poderão ser minorados por uma conjugação de esforços dos dois maiores partidos, e que possam agregar outras forças, nomeadamente o CDS. De outra forma, a instabilidade, maior ou menor, será permanente.

    Caro João Jardine:
    Acontece que provavelmente nenhum deles procura a sorte, ou melhor, por guerras internas mesquinhas, tem a capacidade de a forçar.

    Caro Tonibler:

    Desta vez o PR fez o que tinha a fazer, chamar a atenção para o facto de ser necessária uma conjugação vasta de esforços e de consensos para minorar a crise. Os partidos pensam que não. O seu a seu dono.

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  7. Talvez alguém devesse explicar ao Sr. Presidente da República que 2.8 milhões de votos expressos é todo o consenso necessário para minorar as crises que existem. Mais que o senado que fez com o conjunto de sindicatos de trabalhadores sem patrões, conjunto de patrões sem empregados e reguladores desactivados que, na cabeça do PR, são importantes...

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