Vencido foi o povo português, que merecia um acordo que lhe desse
estabilidade e esperança.
Vencedores, por um momento, foram três tristes figuras: Soares, Alegre e
Sócrates, em aliança contra o Presidente da República, até contra
Seguro e sobretudo contra o povo.
É que, cheios de arrogância doentia e desmedida, nenhum deles perdoou ao
povo as últimas e pungentes derrotas eleitorais que este justamente lhes
infligiu. Por isso, tudo fizeram para que o povo fosse castigado.
E, nos antípodas da democracia, continuam a arrogar-se de representação que expressamente
lhe foi retirada. Mas que, ao abrigo de um poder eleitoralmente não validado, por isso, antidemocrático, os media lhes continuam a conferir.
Quanto aos outros, Passos, Portas e Seguro, foram parceiros menores. É o que acontece a quem não sabe usar da legitimidade democrática para constituir projectos que sirvam o povo e nos quais o povo se reveja. Sinais de um tempo perdido.
Talvez não totalmente.
ResponderEliminarfalam como se não houvesse regras democráticas a que estão sujeitos como os outros
ResponderEliminarCaro Pinho Cardão
ResponderEliminarDepreende-se que não está a antecipar que nas próximas eleições o mesmo povo vai infligir uma derrota ainda mais pesada àqueles que elegeu nas últimas...
Meu caro Pinho Cardão, vamos ser justos. O PSD e o CDS, ou melhor, o Primeiro-Ministro foi apresentar ao PR uma solução que representava mais votos que aqueles que elegeram o próprio PR. O PR recusou. Não vamos agora meter culpas numa carrada de comentadores inócuos. E o PS não bloqueou NENHUMA das iniciativas do governo, foram todas bloqueadas pelo PR.
ResponderEliminarMas foram todos de férias nos últimos 2 anos????
Caro Pinho Cardão
ResponderEliminarVencidos ou vencedores serão as duas gerações subsequentes às duas/três que coexistem actualmente.
Ao contrário de Pacheco Pereira preocupa-me os que irão nascer, na medida em serão quem me/nos viabilizará as pensões.
O povo português do presente, balança entre duas propostas:uma que de mal executada não dá os frutos prometidos nem já tem a amplitude do apoio que já teve; e, uma outra que assenta num pressuposto que (ainda?) não se verificou.
Nem o líder da oposição é um títere de "poderes tenebrosos", (tenho o respeito pelo meu semelhante ao ponto de considerar que as decisões são livre); nem o Primeiro Ministro tem azar, porque, se a sorte de constrói, o mesmo se passa com o seu contrário.
Cumprimentos
joão
Adenda
ResponderEliminarCaro Pinho Cardão
Apenas uma adenda, na frase " ..nem o Primeiro Ministro tem azar.." deve ler-se: "...Nem o Primeiro Ministro se pode refugiar no azar..."
Só assim de compreende.
Cumprimentos
joão
Caro António Barreto:
ResponderEliminarOxalá possa ter razão!...
Caro Luís Moreira:
Excepcionando algum tempo do PREC quanto a Soares e Alegre, falar é das poucas coisas que fizeram na vida. Com grande proveito pessoal, aliás.
Caro Jorge Oliveira:
Não estou a antecipar nada disso.
Apenas digo que os problemas dos portugueses são tantos e de tal monta que apenas poderão ser minorados por uma conjugação de esforços dos dois maiores partidos, e que possam agregar outras forças, nomeadamente o CDS. De outra forma, a instabilidade, maior ou menor, será permanente.
Caro João Jardine:
Acontece que provavelmente nenhum deles procura a sorte, ou melhor, por guerras internas mesquinhas, tem a capacidade de a forçar.
Caro Tonibler:
Desta vez o PR fez o que tinha a fazer, chamar a atenção para o facto de ser necessária uma conjugação vasta de esforços e de consensos para minorar a crise. Os partidos pensam que não. O seu a seu dono.
Talvez alguém devesse explicar ao Sr. Presidente da República que 2.8 milhões de votos expressos é todo o consenso necessário para minorar as crises que existem. Mais que o senado que fez com o conjunto de sindicatos de trabalhadores sem patrões, conjunto de patrões sem empregados e reguladores desactivados que, na cabeça do PR, são importantes...
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