Não creio Suzana. Na derrota, e apesar das tentativas de autoresponsabilização de alguns, a solidão é enorme. E não nós admiremos se as companhias se revelem afinal de circunstância...
Diz o caro Dr. José Mário que as solidões podem ser profiláticas... está certamente a referir-se àquelas que são aproveitadas para reflectir, e delas retirar proveitosas conclusões, que conduzam à mudança e ao encontro de um caminho que conduza com maior eficácia a bons resultados; aos resultados que todos desejam, e em que todos sintam o dever de se empenhar em percorrer sem hesitar, por o acharem justo.
Nem sempre se perde, nem sempre se ganha. As multidões são volúveis e movem-se ao sabor dos momentos. O líder que o é sabe que é assim e sabe que a solidão é algo que sempre o acompanhará. Analisa, pondera, mas segue o caminho que julga certo, independentemente dos aplausos ou vaias das turbas. E se democraticamente for apeado, aceita o veredicto popular e muda de vida.
É assim mesmo, Pinho Cardão. Ou assim deve ser, devendo o lider ter também a capacidade de se autoavaliar, parar para pensar, e perante as circunstância e o devir concluir se o que julgou certo ainda é certo.
Caro Pinho Cardão, Desculpar-me -á mas não posso deixar passar a monstruosidade das suas palavras, na minha opinião naturalmente: “O líder que o é sabe que é assim e sabe que a solidão é algo que sempre o acompanhará. Analisa, pondera, mas segue o caminho que julga certo, independentemente dos aplausos ou vaias das turbas”. Indiferente portanto “às multidões que são volúveis e se movem ao sabor dos momentos”. Ora aqui está uma boa definição de um ditador. Em tempos idos, esta descrição do líder deveria merecer os maiores aplausos dos seguidores da União Nacional. Não creio que tenha sido essa a intenção do Pinho Cardão, infelizmente das suas insensatas palavras só poderá deduzir-se isto.
Carlos Sério; as palavras do nosso Amigo Pinho Cardão não são insesatas por um único motivo. Porque, após os maus resultados eleitorais, o líder - que na vitória sentiu o delírio, a euforia e o calor dos seus apoiantes, dos seus votantes, dos seus amigos - vê-se de um momento para o outro mergulhado numa profunda solidão. E isto por um motivo também. Porque aqueles que o vacionaram, o abraçaram, o tomaram em ombros no dia da vitória, passaram a prestar vassalagem igual àquele que o venceu. Um tanto mal comparado, é como na tourada; se o cavaleiro... ou o forcado lida e pega bem o touro, a praça quase vem a baixo. No entanto, se o cavaleiro falha os ferros e o forcado sofre vários derrotes, os assobios e as pateadas sobem de tom. No entanto, são o cavaleiro e o forcado que enfrentam a besta...
Nem quero perder tempo com o teor do seu comentário. Para não ficarem dúvidas, só queria salientar que se esqueceu do período final em que digo: "...e se democraticamente for apeado, aceita o veredicto popular e muda de vida". O que significa que o quadro de liderança se realiza num regime democrático. E por aqui me fico. Ficar-lhe-ia bem, perante a comunidade deste blog democrático, que não censura opiniões, pedir desculpa pelo dislate do seu comentário.
Caro Bartolomeu, Se bem compreendi o Carlos Pinhão foi mais longe quando afirma: “ analisa, pondera, mas segue o caminho que julga certo, independentemente dos aplausos ou vaias das turbas”. Não se limitou portanto a referir a solidão comum aos líderes derrotados. E nesse ir mais longe reside a sua insensatez, na minha modesta opinião social democrata.
Carlos Sério, meu caro, peço-lhe; realinhe as ideias. Nem sempre a forma está de acordo com o conteúdo e neste caso o conteúdo centra-se numa questão fulcral, do meu ponto de vista, cuja é, a observação dos princípios de lealdade. E quando essa lealdade nasce de um ideal comum que não foi alterado, então a solidão onde se vê mergulhado quem perde, passa a ser a forma vazia do conteúdo que deu início àquilo que conduziu ao culminar da vitoria de um projecto... independentemente dos aplausos ou das vaias das turbas.
Caro Carlos Pinhão, Bem, eu não lhe chamaria "censurar opiniões" mas sim criticar opiniões e sinceramente, não vejo razões para pedir qualquer desculpa. Acredito sinceramente que não quis transmitir no seu comentário o que realmente dele se poderá concluir.
Nesta altura dos acontecimentos, já não existe qualquer lado onde possamos ir, Carlos Sério, nem com ideias alinhadas e muito menos com elas desalinhadas. Nem tenho a certeza de o Carlos Sério estar mesmo a sugerir ir comigo a algum lado. Mas pronto, fiquemo-nos então pelas frases sem conteúdo.
José Mário
ResponderEliminarÀs vezes são necessárias!
Por vezes profiláticas, Margarida.
ResponderEliminarHuumm, pelo contrário, está bem acompanhado, pelo menos estava, vamos ver as clarividências supervenientes.
ResponderEliminarNão creio Suzana. Na derrota, e apesar das tentativas de autoresponsabilização de alguns, a
ResponderEliminarsolidão é enorme. E não nós admiremos se as companhias se revelem afinal de circunstância...
Diz o caro Dr. José Mário que as solidões podem ser profiláticas... está certamente a referir-se àquelas que são aproveitadas para reflectir, e delas retirar proveitosas conclusões, que conduzam à mudança e ao encontro de um caminho que conduza com maior eficácia a bons resultados; aos resultados que todos desejam, e em que todos sintam o dever de se empenhar em percorrer sem hesitar, por o acharem justo.
ResponderEliminarNem sempre se perde, nem sempre se ganha.
ResponderEliminarAs multidões são volúveis e movem-se ao sabor dos momentos. O líder que o é sabe que é assim e sabe que a solidão é algo que sempre o acompanhará. Analisa, pondera, mas segue o caminho que julga certo, independentemente dos aplausos ou vaias das turbas. E se democraticamente for apeado, aceita o veredicto popular e muda de vida.
É assim mesmo, Pinho Cardão. Ou assim deve ser, devendo o lider ter também a capacidade de se autoavaliar, parar para pensar, e perante as circunstância e o devir concluir se o que julgou certo ainda é certo.
ResponderEliminarMais uma vez estamos de acordo, caro Ferreira de Almeida.
ResponderEliminarCaro Pinho Cardão,
ResponderEliminarDesculpar-me -á mas não posso deixar passar a monstruosidade das suas palavras, na minha opinião naturalmente: “O líder que o é sabe que é assim e sabe que a solidão é algo que sempre o acompanhará. Analisa, pondera, mas segue o caminho que julga certo, independentemente dos aplausos ou vaias das turbas”. Indiferente portanto “às multidões que são volúveis e se movem ao sabor dos momentos”.
Ora aqui está uma boa definição de um ditador.
Em tempos idos, esta descrição do líder deveria merecer os maiores aplausos dos seguidores da União Nacional.
Não creio que tenha sido essa a intenção do Pinho Cardão, infelizmente das suas insensatas palavras só poderá deduzir-se isto.
Pinho Cardão, não ligue, que o Carlos Sério está a brincar.
ResponderEliminarCarlos Sério; as palavras do nosso Amigo Pinho Cardão não são insesatas por um único motivo. Porque, após os maus resultados eleitorais, o líder - que na vitória sentiu o delírio, a euforia e o calor dos seus apoiantes, dos seus votantes, dos seus amigos - vê-se de um momento para o outro mergulhado numa profunda solidão. E isto por um motivo também. Porque aqueles que o vacionaram, o abraçaram, o tomaram em ombros no dia da vitória, passaram a prestar vassalagem igual àquele que o venceu.
ResponderEliminarUm tanto mal comparado, é como na tourada; se o cavaleiro... ou o forcado lida e pega bem o touro, a praça quase vem a baixo. No entanto, se o cavaleiro falha os ferros e o forcado sofre vários derrotes, os assobios e as pateadas sobem de tom. No entanto, são o cavaleiro e o forcado que enfrentam a besta...
Caro Carlos Sério:
ResponderEliminarNem quero perder tempo com o teor do seu comentário. Para não ficarem dúvidas, só queria salientar que se esqueceu do período final em que digo: "...e se democraticamente for apeado, aceita o veredicto popular e muda de vida". O que significa que o quadro de liderança se realiza num regime democrático.
E por aqui me fico. Ficar-lhe-ia bem, perante a comunidade deste blog democrático, que não censura opiniões, pedir desculpa pelo dislate do seu comentário.
Caros Tiro ao Alvo e Bartolomeu:
Obrigado pelas palavras dos meus amigos.
Caro Bartolomeu,
ResponderEliminarSe bem compreendi o Carlos Pinhão foi mais longe quando afirma: “ analisa, pondera, mas segue o caminho que julga certo, independentemente dos aplausos ou vaias das turbas”. Não se limitou portanto a referir a solidão comum aos líderes derrotados. E nesse ir mais longe reside a sua insensatez, na minha modesta opinião social democrata.
Carlos Sério, meu caro, peço-lhe; realinhe as ideias. Nem sempre a forma está de acordo com o conteúdo e neste caso o conteúdo centra-se numa questão fulcral, do meu ponto de vista, cuja é, a observação dos princípios de lealdade. E quando essa lealdade nasce de um ideal comum que não foi alterado, então a solidão onde se vê mergulhado quem perde, passa a ser a forma vazia do conteúdo que deu início àquilo que conduziu ao culminar da vitoria de um projecto... independentemente dos aplausos ou das vaias das turbas.
ResponderEliminarCaro Carlos Pinhão,
ResponderEliminarBem, eu não lhe chamaria "censurar opiniões" mas sim criticar opiniões e sinceramente, não vejo razões para pedir qualquer desculpa.
Acredito sinceramente que não quis transmitir no seu comentário o que realmente dele se poderá concluir.
Bartolomeu,
ResponderEliminarDeixe-se dessas coisas do “realinhe as ideias”. Isso não nos leva a lado nenhum.
Nesta altura dos acontecimentos, já não existe qualquer lado onde possamos ir, Carlos Sério, nem com ideias alinhadas e muito menos com elas desalinhadas. Nem tenho a certeza de o Carlos Sério estar mesmo a sugerir ir comigo a algum lado. Mas pronto, fiquemo-nos então pelas frases sem conteúdo.
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