Trim, uma vez, trim trim, duas vezes, trim trim trim, três
vezes, trimmmmmmmmmmmmmmmmm, vezes que lhe perdi a conta, todos os dias, de há
uma semana a esta parte. Um número desconhecido a tocar insistentemente no meu
telefone.
Acabei por atender, já desconfiada que se trataria de mais
uma daquelas empresas que andam atrás das pessoas para vender serviços. É a D.
Maria? Estamos a oferecer um cartão de crédito inovador, com condições únicas,
com vantagens para o Natal que se aproxima. Gasta agora e só paga em 2014,
quanto mais gastar menos paga. Como? Deixei a menina falar um pouco mais. Somos
uma empresa de venda de crédito, temos um cartão para lhe oferecer, não tem
comissões, basta que para tal comece a utilizá-lo dentro de duas semanas e
durante um ano. Vamos enviá-lo para a sua casa, sem qualquer compromisso.
Não
aguentei mais tanto disparate. Perguntei como tiveram acesso ao meu contacto e
que empresa é essa tão inovadora. Somos um canal comercial, foi-nos facultado o
seu nome como um potencial cliente, actuamos em nome do cliente que nos
contrata para angariar clientes. Que grande confusão todos estes clientes,
pensei com os meus botões. Acabou, decidi, não estou para perder mais tempo com
este tipo de actuações, não há hipótese de qualquer conversa com estes
“comerciais”. É demais!
Enfim, um episódio que mal dispõe qualquer pessoa que não
está interessada neste género de práticas comerciais e nos serviços que vendem.
Uma selva, é o que é, invadem a vida privada das pessoas, vendem “gato por
lebre”, insistem em comportamentos consumistas de preferência com
endividamento. Será que têm êxito, quantas pessoas enganam, quantas pessoas
iludem.
Qual é a autoridade que regula estas actividades, como são
fiscalizadas? A quem nos podemos queixar? Com um número desconhecido deve ser
difícil…
Igualmente preocupado com essa questão de assediarem a coberto de números retidos e anónimos e não poder bloquear números não identificados.
ResponderEliminarCara Margarida,
ResponderEliminarEsta prática tornou-se mesmo uma praga, tem toda a razão...
Há 2 ou 3 dias fui tb contactado por uma senhora, que se identificou por dois nomes, próprio e de família, e que queria convencer-me a aceitar uma proposta de publicidade institucional.
Como eu desconhecia a entidade em nome da qual a senhora falava e tb não tinha tempo para estar ao telefone a discutir tal assunto, pedi-lhe para me enviar um e-mail com o detalhe da proposta e a identificação da entidade proponente...
O que eu fui pedir, ficou muito incomodada, perguntando se eu não acreditava no que me estava a dizer - como se fosse uma questão de acreditar mais ou menos...
Como eu insistisse no envio do e-mail, tendo-lhe dito claramente que não tratava assuntos destes pelo telefone, passou a um estado de indignação, o que facilitou imenso o andamento da discussão - desliguei o telefone e ponto final...
Que praga!
É um abuso intolerável, telefonam para quem sabe e pode defender-se mas também para quem não sabe, e a esses causam mesmo muitos problemas. São uma espécie de vampiros da desgraça alheia, aproveitam-se do estado de necessidade ou da ingenuidade dos outros e tiram proveito como podem, que haja "empresas" que vivem desses métodos é simplesmente detestável. Coitado de quem tem que aceitar esses trabalhos, em geral jovens que trabalham à comissão, daí a insistência.
ResponderEliminarCaro Carlos Faria
ResponderEliminarNão vejo solução.
Dr. Tavares Moreira
Quando é que isto acaba? A sensação que tenho é que há "contrabando" com bases de dados comerciais de dados pessoais confidenciais cuja cedência não está autorizada pelos próprios.
Suzana
É intolerável, mas é uma actividade que está florescente, as pessoas estão mais vulneráveis, dispõe de poucos conhecimentos, são facilmente enganadas.