quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Agora, compreende-se melhor...

1. O INE acaba de divulgar os indicadores mensais de clima económico e de confiança dos consumidores, os quais confirmam em Novembro uma significativa melhoria das expectativas dos agentes económicos, incluindo consumidores e empresas.

2. Mais especificamente, o indicador de confiança dos consumidores atinge em Novembro o valor máximo desde Outubro de 2010, reflectindo expectativas mais positivas quanto à evolução do desemprego e da economia do País...

3. No que se refere ao clima económico, também continua em recuperação, depois de ter “batido no fundo” em Dezembro de 2012: aqui a melhoria é transversal, atingindo todos os sectores de actividade, a saber, indústrias transformadoras, construção (quem diria...), comércio e serviços...sendo a recuperação mais intensa no sector do comércio.

4. À luz destes indicadores – para bom aviso de alguns comentadores, saliento que é o INE que os divulga, não são de criação espontânea – compreendem-se melhor iniciativas como a muito decantada excursão nacional à Aula Magna, as sucessivas e laboriosas manifestações cêgêtê-pianas, as agendas de indignação mais ou menos avulsas...

5. Curiosamente, todos esses afloramentos de “Agit-Prop” apresentam um indicador comum: uma ampla, às vezes mesmo amplíssima cobertura mediática, incluindo a da RTP, PPN (paga por nós)...

6. ...à luz daqueles indicadores compreendem-se melhor essas iniciativas, dizia eu: pois importa evitar, a todo o custo, incitando à justa violência se necessário, que o País possa recuperar da grave crise em que caiu, que as políticas em vigor venham a produzir um efeito positivo sobre a actividade económica, corrigindo os graves desequilíbrios económicos acumulados por anos a fio...

7. ...seria certamente a maior de todas as tragédias, no final deste turbulento processo desencadeado por políticas Parvo-keynesianas, vir a demonstrar-se que foi graças a políticas neo-liberais que nos libertamos da asfixia financeira e da bancarrota...não, isso não pode acontecer!



12 comentários:

  1. É o desespero. O país está a sair da crise...

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  2. Anónimo12:20

    Caro Tavares Moreira, estão claramente a ver que as próximas eleições legislativas não serão favas contadas como lhes parecia antes.

    Agora, pergunto eu: como é possivel ter democracia com esta imaturidade dos agentes políticos? Com esta desordem política em que os partidos apenas se preocupam em servir-se e às suas clientelas e não com o bem estar do país e dos cidadãos? Que confusão tudo isto me faz...

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  4. Caso para dizer:

    ai o Francisco, esse perigoso crescimentista, que não deve ter visto o relatório do INE, e até veio dizer qqr coisa sobre violencia.

    Não recordo bem as palavras de Sua Santidade sobre a violencia, mas ia jurar que eram muito parecidas com o que já ouvi da boca de...


    mas enfim, deixa-los, que são apenas inconscientes agitadores!

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  5. Assim como o mandamento de «não matarás» põe um limite claro para assegurar o valor da vida humana, hoje temos que dizer «não a uma economia da exclusão e da iniquidade». Essa economia mata. (...) Neste contexto, alguns todavia defendem as teorias dos «cortes», que supõem que todo o crescimento económico, favorecido pela liberdade de mercado, logra provocar por si mesmo maior equidade e inclusão social no mundo. Esta opinião, que jamais foi confirmada pelos factos, expressa uma confiança grosseira e ingénua na bondade de quem detém o poder económico e nos mecanismos sacralizados do sistema económico imperante.
    Papa Francisco, Evangelii Gaudium
    Quanto a “alguns que todavia defendem a economia que mata” só uma palavra – que deus lhes perdoe porque não sabem o que dizem ou o que fazem.

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  6. "Insha'Allah" caro Dr. Tavares Moreira, "Insha'Allah".
    Quero lá saber se a recuperação da economia, vem contra-corrente ou a favor da corrente... desde que o meu país retome o necessário daquilo que perdeu e os portugueses voltem a ter motivos para fixar o olhar no horizonte; desde que renasçam os motivos para que cada um sinta o ânimo necessário para sair da depressão e reconheça os sinais para acreditar no futuro e recomeçar uma vida nova, é quanto basta para que me sinta feliz. E, acima de tudo, CRENTE!

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  7. Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
    Art-º 35

    “Quando o governo viola os direitos do povo, a insurreição é, para o povo e para cada segmento do povo, o mais sagrado dos direitos e o mais indispensável dos deveres”.

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  8. Por outro lado, no estado português, surge uma nova expressão para cortes na despesa com pessoal: "impostos ocultos", da autoria da ala esquerda do crescimentismo, garantindo para o segundo resgate a assinatura que já esteve no primeiro. Talvez o segredo da eventual salvação da independência nacional esteja na aquisição de novos activos para o panteão. Digo eu, seguindo a corrente agitadora da moda...

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  9. Caro tavares Moreira,

    1 - Todos sabemos da fiabilidade dos dados que vêm do INE.

    2 – Quanto à evolução do desemprego não tenho qualquer dúvida do que nos espera.

    3 - Onde eu trabalho, e as empresas que vejo nos telejornais vivem um clima de grande euforia.

    4 – Não vejo objeção nenhuma à violência. Se este governo (e o anterior) está a empurrar milhões de portugueses para o desemprego, para a miséria, para a fome, para a criminalidade, para o suicídio e para a morte, e se todos concordam que isto é uma violência assassina e desumana contra milhões de pessoas, porque não havemos nós de utilizar a violência contra esta escumalha? Porque não lhes limpamos o sebo, um a um, onde quer que estejam, com uma pistola, uma faca, um bastão ou uma pedra? Não é necessária tecnologia complicada, cara e difícil de obter.

    5 – É sabido que os media estão a soldo da população.

    6 – Os desequilíbrios de que fala constituem provavelmente o maior roubo jamais feito pela Banca e respectivos lacaios à população portuguesa.

    7 – Não! Limpava-se o sarampo a umas centenas de sanguessugas e permitia-se a milhões de portugueses voltar a respirar e a ter uma vida digna desse nome.

    E, graças à Internet, já não falta muito para isto rebentar. Até o Papa o reconhece e aceita…

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  10. Caro Luís Moreira,

    Creio que há tb, para além do factor que menciona, uma boa dose de ociosidade...esta gente não tem mesmo nada que fazer, passam a vida a torpedear os outros, são incuravelmente anti-sociais e parasitas dos infelizes contribuintes!

    Caro Zuricher,

    Uma boa pergunta, a que formula, quem puder que responda!

    Caro Tonibler,

    Essa expressão "impostos ocultos" debate-se com um sério problema: é que a haver impostos, não teriam nada de ocultos!
    Como diz um velho amigo meu: tanto vale dar na cabeça como por baixo do chapéu, é tudo uma questão onomástica, o resultado é o mesmo!
    Agora, impostos, impostos, são mesmo os que eu pago (e o Senhor também, presumo...)!

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  11. Tavares Moreira disse... «Caro Luís Moreira, creio que há tb, para além do factor que menciona, uma boa dose de ociosidade...esta gente não tem mesmo nada que fazer, passam a vida a torpedear os outros, são incuravelmente anti-sociais e parasitas dos infelizes contribuintes!»

    Diogo: Tem toda a razão, Tavares Moreira. O pessoal não quer trabalhar e quer é viver à conta. No fundo, parasitar pessoas como o Sr. que, com 12 anos no BCP e mais algum tempo no Parlamento (e tudo o resto – ver a sua biografia), deve estar a sobreviver com uma pensão de miséria (ou ainda com um «emprego» onde deve receber o ordenado mínimo.


    Tavares Moreira disse... «Caro Tonibler, essa expressão "impostos ocultos" debate-se com um sério problema: é que a haver impostos, não teriam nada de ocultos!
    Como diz um velho amigo meu: tanto vale dar na cabeça como por baixo do chapéu, é tudo uma questão onomástica, o resultado é o mesmo!
    Agora, impostos, impostos, são mesmo os que eu pago (e o Senhor também, presumo...)!»

    Diogo: Seria malcriado perguntar-lhe quanto paga de impostos?

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  12. "Creio que há tb, para além do factor que menciona, uma boa dose de ociosidade...esta gente não tem mesmo nada que fazer, passam a vida a torpedear os outros, são incuravelmente anti-sociais e parasitas dos infelizes contribuintes!"

    Este comentário ilustra bem o ódio de classe sentido pelo postador.

    E ainda dizem que a luta de classes é uma coisa do passado!

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