Depois de Guerra Junqueiro e de David Mourão Ferreira, a vez de Bocage. Também ele!...
Em que me faz jazer minha desgraça,
A desesperação me despedaça,
No mesmo instante, o frágil sofrimento.
Mas súbito me diz o pensamento,
Para aplacar-me a dor que me traspassa,
Que Este que trouxe ao mundo a Lei da Graça,
Teve num vil presepe o nascimento.
Vejo na palha o Redentor chorando,
Ao lado a Mãe, prostrados os pastores,
A milagrosa estrela os reis guiando.
Vejo-O morrer depois, ó pecadores,
Por nós, e fecho os olhos, adorando
Os castigos do Céu como favores.
Manuel Maria Barbosa du Bocage
O Natal é um acontecimento inspirador de todas as épocas e de todas as áreas da arte! Lindos poemas com que o Caro Dr. Pinho Cardão nos tem presenteado. Obrigada. FELIZ NATAL,
ResponderEliminarAgora e que há gente fortemente complexada para quem falar do Natal e coisa retrógrada. Coitados, pensam que o mundo começou com eles e acaba com eles.
ResponderEliminarBoas Festas, Cara Margarida
Quem diria que o vate do Sado, ou o marto e brejeiro Elmano Sadino, se atreveria a cantar o nascimento de Cristo e a comparar o Seu sofrimento ao do mundo...
ResponderEliminarBela rubrica, esta dos poemas de Natal, caro Amigo, continue por favor.
Assim farei, caro Bartolomeu.
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