Eusébio da Silva Ferreira. Se desapareceu do mundo dos vivos, continuará na memória de todos.
Um génio na sua profissão, porventura o maior da sua geração e dos maiores de todos os tempos.
Uma grande figura que não necessitou de assessorias de imagem, tão na moda, para se impôr à consideração do mundo.
Nunca o ouvi dizer mal dos adversários, dos árbitros ou dos dirigentes. Porque tinha a sabedoria inata para entender que apoucar os outros não lhe dignificaria as vitórias de amanhã.
Por isso, o Eusébio que foi do Benfica, ou o Eusébio que tantas vezes deu a cara por um partido político, foi adoptado como seu pelos portugueses. Diria, por todos os portugueses.
De poucos podemos dizer o que podemos dizer de Eusébio: Eusébio é nosso!
A minha homenagem a Eusébio.
Nota: Homenagem tanto mais sentida quanto, se algum dia tive um ídolo fora do meu clube (não gosto da palavra, nem do conceito...), ele foi Eusébio. E também o formidável Matateu, do Belenenses, que, aliás, nem vi jogar.
Bonitas palavras, caro Pinho Cardão.
ResponderEliminarse fosse anti-fascista estaria no Panteão
ResponderEliminarDr. Pinho Cardão, subscrevo tudo o que disse sobre o Eusébio, mas também não esqueço o Matateu. Tive a felicidade de o ver jogar e até de o cumprimentar, tinha os meus 8/9anos. Memorizando, acho-lhes muitas semelhanças: no talento, simplicidade, honestidade profissional, "fair-play", na cor, na origem natal e até na tendência boémia. Não são comparáveis as carreiras pois um começou quando o outro já estava no ocaso, nunca se encontrando. Vendo bem, não sei onde estaria a melhor qualidade. Creio que muito se equivaliam. O Matateu não beneficiou do efeito TV, no seu tempo poucos jogos internacionais se disputavam e a equipa também não tinha a projecção do Benfica. Era tudo muito caseiro. Já Eusébio apanhou o "boom" da TV que aliado à sua qualidade, muito contribuiu para a sua projecção. Que mereceu, não lhe tiro o mérito.
ResponderEliminarTem toda a razão, caro SLGS.
ResponderEliminarPor essa altura militarva no meu clube um fenômeno chamado Hernani. Um jogador extraordinário, um artista do drible, um estratega espantoso e que colocava a bola onde queria.