segunda-feira, 17 de março de 2014

Um Justino quase perfeito...

"Nem toda a despesa com a educação tem sido um bom investimento..."
David Justino, em entrevista, ontem, ao DN
Totalmente de acordo. Muita dela é puro desperdício.  
"Não sou grande adepto do conceito do cheque-ensino"
Mas esse seria um bom investimento. Mas temos que nos conformar. Não há pessoas perfeitas. Nem entrevistas...
Um abraço ao amigo e autor do 4R, agora em demorado processo de adormecimento. No Blog, claro está. 

7 comentários:

  1. Bom e justo investimento o cheque-ensino

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  2. Mas desde quando, em Portugal, houve já um investimento bom, na Educação?!
    (estamos a referir-nos claro está, ao investimento do Estado)
    De privados sabemos que houve muitos, a começar pelo de Joaquim Ferreira dos Santos, o filantropo Conde Ferreira que após reunir fortuna - traficando escravos de Angola para o Brasil - tomou juízo naquela cachola e desatou a construir escolas pelo país e a doar fundos para as misericórdias. Mas o mais importante investimento na educação, tem sido o das famílias. Ultimamente, com resultado positivo nulo (exceto para os que decidiram emigrar).
    Bom, agora, e a conselho do Senhor presidente da República, parece-me que estamos a iniciar um ciclo de retorno às origens e a voltar a ser um país de agricultores. Portanto, quem ainda tiver esquecido num canto do palheiro lá na parvónia, uma velha charrua, ou um carunchoso carro de bois, não lhe lance o fogo... aquilo ainda vai atingir o valor de um ferrari... pelo baixo.

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  3. Meu caro Bartolomeu, Arruda é um exemplo para o mundo do que é investimento em educação.

    Caro Pinho Cardão, ninguém ligado ao sistema educativo é um grande adepto do cheque ensino. Que será do sistema depois? Não se vê uma única pessoa ligada ao sistema que diga que aos alunos mais necessitados se tem que levar a educação mais cara. Nem uma.

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  4. realmente formar 80 mil licenciados que vão (estão) a ir dar rendimento para outras sociedades é um investimento bom para sociedades ricas e em que haja reciprocidade.
    Imagino o que seria eu pagar os estudos superiores de todos os jovens que vivem na minha rua.

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  5. Tonibler, meu Amigo, Arruda teve um homem que idealizou, que sonhou um sistema, reuniu apoios e profissionais competentes, e ergueu a obra. Os esforços deram frutos. Nos anos em que os meus filhos lá estudaram, o Externato João Alberto Faria classificava-se no topo dos rankings. Hoje, passados alguns anos sobre a morte do seu fundador, o Dr. João Alberto Faria, a qualidade do ensino que aquele externato proporciona, continua a ser de referência, graças à competência dos profissionais que lá exercem funções, que são capazes de estimular e incentivar os alunos, levando-os à obtenção de excelentes resultados e proporcionando-lhes bases excelentes para prosseguir na sua formação superior.

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  6. Eu sei. Eu tive dois miúdos a trabalhar comigo que lá andaram e nunca souberam o que era um professor faltar. Mas aparentemente, as grandes cabeças da educação portuguesa continuam nos seus sonhos onanísticos à procura de uma solução qualquer como se isto fosse fusão nuclear fria e não houvesse centenas de soluções que funcionam, alguma mesmo à frente daquelas fronhas.

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  7. Caro Tonibler... seria prudente que pesasse as palavras que escreve...«Eu tive dois miúdos a trabalhar...» eu não o quero ver sentado na barra do tribunal, acusado de explorar o trabalho infantil.
    ;)))))

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