A Teresinha faz parte dos meninos especiais. Nasceu num dia de primavera, lindo, quente, luminoso e muito cheiroso.
A menina pintou com cores de alegria o quadro de uma família feliz. O desejo de beijar e acariciar um novo ser que perseguiam há muito surgiu naquele belo e inolvidável dia.
Sempre que alguém nasce as almas dos mais velhos sentem renascer o maior bem da vida, o amor sem limites. O amor de um poço sem fundo, o amor que apaga qualquer tipo de dor, o amor que, transformado na mais bela cor jamais vista, a cor da felicidade, onde todas as outras cores querem mergulhar, é o maior hino de louvor ao criador.
Teresinha nasceu. Ao fim de algum tempo a dor da diferença provocou sofrimento e temor sobre o futuro de alguém que também é gente.
Depois surgiu o sorriso. Um sorriso nunca visto, nada igual aos demais, era algo sedutor, brilhante e confiante, porque mostrava a sua forma de ver, cheirar e amar o mundo como nunca tinha sido observado pelos familiares.
Sorriso diferente. Sorriso de inocência e de esperança, sorriso próprio de um ser confiante, sorriso que acalenta amor, afasta o temor, apaga a dor e faz pensar que o melhor da vida é mesmo ser diferente...
E que belo e luminoso sorriso, meu caro Professor!
ResponderEliminarComo pai de alguém também diferente compreendo muito bem o último parágrafo. É mesmo, mesmo, mesmo, assim!
ResponderEliminarPrimavera, é o mês em que nascem as flores.
ResponderEliminarPena é, que tantos de nós não reconheçam a beleza em cada ser humano, sobretudo quando esse ser humano, parece diferente, parece pertencer a uma espécie com a qual ainda, talvez por medo, talvez por inabilidade, talvez por preconceito, ainda não aprendemos a interagir com a normalidade e carinho que como qualquer outro, merecem.
Fui primo-direito, muito chegado, de um ser, diferente assim. Um AMOR, que hoje recordo com muita saudade.
ResponderEliminarNinguém pode ficar indiferente ao sorriso da Teresinha!
ResponderEliminarLindo sorriso!
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