Os seus mais destacados elementos (grupos
de extrema-esquerda), que valem no
ambiente mediático muito mais de mil por cento do que valem nas urnas,
desunham-se em entrevistas. Escrevem artigos. Influenciam análises. Consomem-se
na intriga…”.
João Marcelino, Director do DN, em editorial do dia 29 de Junho, A extrema-esquerda
e o PS
Não foi preciso passar dois dias para a comprovação do facto e, pasme-se, na edição de 30 de Junho do próprio jornal dirigido por João
Marcelino, que ocupa uma página inteira a verberar a
participação de um destacamento de militares na procissão da Senhora da Saúde,
no dia 11 de Maio, em Lisboa.
Chega o artigo a interrogar se tal participação
não é inconstitucional, ilegal ou mesmo abuso de poder...
A participação ou não de militares na procissão é-me completamente indiferente. Mas já não me é a incultura histórica de quem pensa que o mundo começou com eles. Eles não sabem, nem algum dia compreenderão que a Procissão se iniciou em 1570, precisamente por iniciativa de uma companhia de artilheiros, como prece para acabar com a peste que grassava na capital.
À iniciativa logo aderiu o povo de Lisboa, numa comunhão com os militares, que nela continuaram a participar de forma praticamente ininterrupta ao longo dos séculos, com excepção de alguns anos após 1910 e 1974. Et pour cause…
Chamar a Constituição para impedir tal presença é mais uma comprovação do jacobinismo pateta de uma esquerda sem sentido, mas com um injustificado e injustificável poder mediático a que, como dizia o director do DN, não corresponde qualquer adesão popular. Qualquer dia, para eles, já a própria procissão é inconstitucional.
A participação ou não de militares na procissão é-me completamente indiferente. Mas já não me é a incultura histórica de quem pensa que o mundo começou com eles. Eles não sabem, nem algum dia compreenderão que a Procissão se iniciou em 1570, precisamente por iniciativa de uma companhia de artilheiros, como prece para acabar com a peste que grassava na capital.
À iniciativa logo aderiu o povo de Lisboa, numa comunhão com os militares, que nela continuaram a participar de forma praticamente ininterrupta ao longo dos séculos, com excepção de alguns anos após 1910 e 1974. Et pour cause…
Chamar a Constituição para impedir tal presença é mais uma comprovação do jacobinismo pateta de uma esquerda sem sentido, mas com um injustificado e injustificável poder mediático a que, como dizia o director do DN, não corresponde qualquer adesão popular. Qualquer dia, para eles, já a própria procissão é inconstitucional.
Verdadeiros talibans
da Constituição, noutros lados estariam na primeira linha dos guardiões de um
qualquer ministério do vício e da virtude. Por cá, pululam nos media.
Por acaso, tenho a impressão que o meu pai me disse que foi obrigado a participar na procissão quando esteve na tropa. Se os militares receberam ordens para estar na procissão, não haja a menor dúvida da inconstitucionalidade da coisa num país decente. Cá só é inconstitucional se sair coroa, se sair cara, não é.
ResponderEliminarJoãozinho
ResponderEliminarNão dizes mas a dialéctica faz supor: a desgraça que aconteceu ao teu pai foi no tempo do fascismo, não foi?
Trata-se, manifestamente, de uma das mais graves violações do texto fundamental...não se compreende, neste contexto, a passividade dos magistrados Ratton!
ResponderEliminarCaro Tavares Moreira:
ResponderEliminarDe facto...
E lá se vai a igualdade. Uns desfilam...e outros não!...