quarta-feira, 1 de outubro de 2014

O Borda d´Água


O Borda d´Água para 2015 anuncia que "o ano será calmo e amistoso, dando privilégio às amizades, à paz, à tranquilidade e ao entendimento". Comprei-o porque sinto necessidade de contrariar o meu pessimismo e ao que parece Jupiter, o planeta que preside ao ano vindouro, só promete favores. Se porventura daqui por um ano estiver a amaldiçoar Jupiter e a autora do Borda d´Água, espero que me lembre da indisfarçada alegria com que o rapazito recebeu os euros que me pediu pelo "verdadeiro almanaque"...

6 comentários:

  1. Não me consigo lembrar desde quando adquiro este almanaque. Por vezes descubro entre livros, em gavetas, etc. exemplares do tempo da Maria Carqueja. O engraçado, ou absurdo, é que comecei a compra-lo e a lê-lo, quando ainda morava na cidade e na varanda do meu apartamento existia apenas um estreito canteiro que não servia para mais que umas míseras flores. Agora que tenho terreno suficiente para fazer várias plantações, continuo a compra-lo, mas por vezes nem chego a usar o corta-papel para lhe separar as páginas. Apesar de tudo, continuo a acha-lo infalível nas previsões. ;) ;) ;)

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  2. Um verdadeiro paradoxo, meu caro Bartolomeu!

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  3. José Mário, este almanaque é uma instituição! Parece que é o almanaque que mais vende. Faz prognósticos, diz coisas bonitas que as pessoas gostam de ler. Alimentar os sonhos ainda vai compensando, para quem vende e para quem compra...

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  4. É verdade Margarida. Não deixa de ser espantoso que nesta sociedade em que tudo se desmaterializa se mantenha bem viva esta pequena publicação que, como diz e bem, é uma instituição e como tal deveria ser conservada.

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  5. Também compro todos os anos, leio logo na altura e depois guardo-o jurando que vou seguir à risca os conselhos para cada estação mas o caro Bartolomeu não é caso raro, cumpre-se o ritual e depois fica na gaveta. Este ano ainda não comprei o de 2015, mas se é assim tão promissor não vou desafiar os astros e vou comprá-lo a contar que ao menos desse lado se cumpram as promessas!

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  6. Até certo ponto, é de facto um paradoxo, caro Dr. José Mário, visto por outro ângulo, deixa de ser. E o outro ângulo é que sou casado com uma mulher cujo 6º sentido na vertente hortícola está de tal forma apurado, que substitui com enorme vantagem os conselhos do almanaque. Com a vantagem de ter uma conselheira técnica sempre à mão de semear!
    ;)))

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