O Borda d´Água para 2015 anuncia que "o ano será calmo e amistoso, dando privilégio às amizades, à paz, à tranquilidade e ao entendimento". Comprei-o porque sinto necessidade de contrariar o meu pessimismo e ao que parece Jupiter, o planeta que preside ao ano vindouro, só promete favores. Se porventura daqui por um ano estiver a amaldiçoar Jupiter e a autora do Borda d´Água, espero que me lembre da indisfarçada alegria com que o rapazito recebeu os euros que me pediu pelo "verdadeiro almanaque"...
Não me consigo lembrar desde quando adquiro este almanaque. Por vezes descubro entre livros, em gavetas, etc. exemplares do tempo da Maria Carqueja. O engraçado, ou absurdo, é que comecei a compra-lo e a lê-lo, quando ainda morava na cidade e na varanda do meu apartamento existia apenas um estreito canteiro que não servia para mais que umas míseras flores. Agora que tenho terreno suficiente para fazer várias plantações, continuo a compra-lo, mas por vezes nem chego a usar o corta-papel para lhe separar as páginas. Apesar de tudo, continuo a acha-lo infalível nas previsões. ;) ;) ;)
ResponderEliminarUm verdadeiro paradoxo, meu caro Bartolomeu!
ResponderEliminarJosé Mário, este almanaque é uma instituição! Parece que é o almanaque que mais vende. Faz prognósticos, diz coisas bonitas que as pessoas gostam de ler. Alimentar os sonhos ainda vai compensando, para quem vende e para quem compra...
ResponderEliminarÉ verdade Margarida. Não deixa de ser espantoso que nesta sociedade em que tudo se desmaterializa se mantenha bem viva esta pequena publicação que, como diz e bem, é uma instituição e como tal deveria ser conservada.
ResponderEliminarTambém compro todos os anos, leio logo na altura e depois guardo-o jurando que vou seguir à risca os conselhos para cada estação mas o caro Bartolomeu não é caso raro, cumpre-se o ritual e depois fica na gaveta. Este ano ainda não comprei o de 2015, mas se é assim tão promissor não vou desafiar os astros e vou comprá-lo a contar que ao menos desse lado se cumpram as promessas!
ResponderEliminarAté certo ponto, é de facto um paradoxo, caro Dr. José Mário, visto por outro ângulo, deixa de ser. E o outro ângulo é que sou casado com uma mulher cujo 6º sentido na vertente hortícola está de tal forma apurado, que substitui com enorme vantagem os conselhos do almanaque. Com a vantagem de ter uma conselheira técnica sempre à mão de semear!
ResponderEliminar;)))