"Acha que os recentes
acontecimentos, vistos gold e prisão de um ex-Primeiro-Ministro, colocam o
regime em crise?
É a pergunta que, desde há uns dias, os
jornalistas fazem, às centenas, em todos os telejornais, com ar de grande solenidade, grave e
preocupado, a convidados especialmente escolhidos, esperando a resposta
definitiva. Tão definitiva que, aliás, só dura até ao telejornal seguinte!...
Com ar não menos
solene e grave, conspícuo e conhecedor, o entrevistado começa por repetir a
pergunta, descreve os factos na génese da questão, tece sobre eles
sábias e vastíssimas considerações gerais, pergunta-se o que é crise e regime, enreda-se
na profundidade da análise e acaba por se esquecer da resposta. Esquecimento a
que o jornalista não liga qualquer importância, ele não está lá para isso, o
que é preciso é passar tempo.
Passar tempo e passar de imediato ao segundo
especialista, com o mesmo com ar de grande solenidade, grave e preocupado: e acha que estes acontecimentos podem significar o fim do regime?
No fundo, conversa entre comparsas, contentinhos do regime que não os dispensa.
Mudamos de regime mas deixamos tudo na mesma. Há 900 anos que é assim...
ResponderEliminarA 'coisa' não pode ser vista como «trigo limpo, farinha Amparo»... isto é, ou seja, no meio de políticos não-corruptos poderão sempre existir políticos corruptos - e vice-versa -,... consequentemente, como é óbvio, é MUITO MUITO importante que os políticos não-corruptos se sintam apoiados pelos contribuintes... e, como é óbvio, o Direito ao veto do contribuinte... será uma forma de os contribuintes apoiarem os políticos não-corruptos.
ResponderEliminar.
-» Votar em políticos não é (não pode ser) passar um cheque em branco... isto é, ou seja, os políticos e os lobbys pró-despesa/endividamento poderão discutir à vontade a utilização de dinheiros públicos... só que depois... a 'coisa' terá que passar pelo crivo de quem paga (vulgo contribuinte).
---> Leia-se: deve existir o DIREITO AO VETO de quem paga!!!
[ver blog 'fim-da-cidadania-infantil']
NOTA: o contribuinte agradece que sejam apresentadas propostas/sugestões que possibilitem uma melhor gestão/rentabilização dos recursos disponíveis... ou seja: em vez de propostas de aumentos... apresentem propostas de orçamentos!
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P.S.
Uma opinião um tanto ou quanto semelhante à minha:
Banalidades - jornal Correio da Manhã:
- o presidente da TAP disse: "caímos numa situação que é o acompanhar do dia a dia da operação e reportar qualquer coisinha que aconteça".
- comentário do Banalidades: "é pena que, por exemplo, não tenha acontecido o mesmo no BES".
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P.S.2.
Não sou nem vou ser político.
O regime não cai, enquanto não houver uma r evolução, e isto não é uma evolução, pois não é com um canhão que se ganha a guerra, Um juiz a condenar um politico corrupto?
ResponderEliminarFalta muitas condenações, para que o regime de impunidade acabe!
Este regime estatista, que deveria ter acabado com o 25 de Novembro. ainda está pujante.