António Costa propõe agora que as despesas de investimento não sejam consideradas no cálculo do défice.
Oh homem, nesta altura do ano, e já Secretário-Geral do PS, V.Excia ainda não compreendeu que o problema não é o défice, mas a dívida? E que mais despesa, de investimento ou outra, conte ou não para o défice, conta para a dívida e, sempre, mas sempre, para os impostos?
Estamos bem servidos!...E mais ainda, quando Costa começar a falar!...
EM VEZ DE UMA AGENDA DE BOLSO, ELE LEVA UM ECONOMISTA DE BOLSO. TEM VÁRIOS NO PS.
ResponderEliminarSÓ UM CEGO NÃO VÊ QUE NÃO ESTÁ À ALTURA DE GOVERNAR O PAÍS.
PELO MENOS JÁ GANHEI UNS EUROS??? SE,SE,SE, VIER A GANHAR.
Talvez esteja a contar com algum sindicato de dadores perpétuos!
ResponderEliminarIsto é frustrante!
Dr. Pinho Cardão:
ResponderEliminarDéfice e dívida não estão interligados?
A dívida não é gerada pelo défice?
Se houver superavit paga-se a dívida, não é?
E se o investimento produtivo não contar para o défice teremos mais folga, não?
Serei eu a delirar, certamente, bom será baixar investimento produtivo com tem havido nos últimos anos.
Sem investimento produtivo é que pagamos a dívida, certamente, por isso ela tem baixado.
O economista Alexandre Abreu escreveu isto a 10/09/2014: «A quebra da formação bruta de capital fixo (FBCF, que é a principal componente do investimento, a par da variação de stocks) entre 2007 e 2013 foi de -37%. É, simplesmente, um número aterrador, que retrata uma economia em acelerado processo de subdesenvolvimento e degradação produtiva. Não está apenas em causa a contracção da economia como um todo. Em percentagem do PIB o investimento representou em 2013 cerca de 15%, quando em 2007 ascendia a 23%. Ou seja, o investimento não diminuiu apenas porque a economia como um todo se contraiu, mas também porque a parte do investimento no conjunto da economia diminuiu consideravelmente.
Pode ler todo o artigo neste link: http://expresso.sapo.pt/o-colapso-do-futuro=f888911#ixzz3CucUXen0
Nota: Os números não foram inventados, estão na PORDATA, o texto traz mais 2 links (no «-37%» e em «o investimento representou em 2013 cerca de 15%, quando em 2007 ascendia a 23%.»)
Mas para desancar no coitado do Costa tudo serve, mesmo argumentos pouco informados.
Todo o apoio à petição pública em curso:
ResponderEliminarPetição para que Jorge Sampaio se recandidate e Indulte José Sócrates
Jorge Sampaio enquanto Presidente da República indultou Otelo Saraiva de Carvalho; pode muito bem indultar Sócrates. Coragem não falta ao velho leão. Vamos apoiar a ideia lançada por António Costa da recandidatura de Jorge Sampaio.
Caro António Barreto:
ResponderEliminarÉ isso, é isso...mas não existe!...
Caro Manuel Silva:
Como a minha paciência tende para o infinito, e embora considere uma inutilidade, vou-lhe responder.
1. Com dívida está interligado o défice explícito e também as despesas "desorçamentadas" ou as que foram ocultadas do défice e não cobertas no ano por impostos.
2. O que Costa quer fazer é mera coméstica, pois essas despesas, de investimento ou de quer que seja, de que ele fala vão agravar a dívida, todavia sob a capa de que cumpriu o défice.
3. O excesso de despesa no tempo de Sócrates e os elevados défices explícitos e ocultos não geraram crescimento e vderam o que deram, isto é, a crise. Parece que a lição não chegou e se pretende receitar mais do veneno.
4. Se a despesa pública tivesse sido efectivo motor de crescimento, em vez de sofrer uma dolorosa crise, seríamos dos mais ricos países do mundo, tal o nível que ela representou no PIB.
5. Aquilo que alguns economistas dizem fora do contexto não apresenta qualquer valor. Não sei em que circunstâncias falou esse que citou. E o que teorica ou academicamente ou em abstracto pode ser válido, no concreto pode não se poder aplicar. Outros economistas e políticos parecem-me mesmo mesmo charlatães que, ao verificarem que um doente está envenenado, ainda lhe receitam mais veneno para se curar.
5. O tempo não é para facilitismos e demagogias. Mas há quem goste e alguns políticos sabem bem disso. E até são aplaudidos por que não consegue ver que estão nus.
Sr. Dr. Pinho Cardão:
ResponderEliminarEm nenhum ponto do artigo que referi se fala de desorçamentação, ocultação ou outras despesas a descoberto.
As despesas de que o A. Costa fala só agravarão o défice se não forem reprodutivas, de bens não transacionáveis, não exportáveis (como foi o CCB, a EXPO98 - aqui um pouco menos porque entraram algumas divisas dos visitantes estrangeiros - e foram as autoestradas - que começaram na A1 e continuaram na Via do Infante para terminar nas SCUT).
Porque é que o Sócrates o apavora tanto quando ele já morreu politicamente e o mal que fez este governo já o corrigiu todo? Não percebo.
O que não explicou é como se evita défices e se paga a dívida sem investimento produtivo que gere excedentes?
É só com poupança?
Eu não falei de investimento público, pode ser público (bom) e de privado (bom, porque também há privado mau, ou não?)
Caro Pinho Cardão, lembre-se da máxima do chefe de que as dívidas não são para pagar mas sim para serem geridas! Não esqueça a sabedoria! Ora, como as dívidas não são para pagar, haver mais parcelas no déficit ou na dívida pública é indiferente.
ResponderEliminarClaro que um dia cai o céu em cima dos gestores da dívida eterna mas isso são pormenores dispiciendos.
O autor do tópico tem razão: estamos no campo da cosmética.
ResponderEliminarAs Elites portuguesas adoram confundir o Latão com o Ouro, a aparência com a realidade. Enebriam-se com as Luzes das europas...
Desde quando os estradistas de PPP's se preocuparam com a reprodução?
Os incautos adoram falar de crescimento e reprodução; as palavras são belas mas inconsistentes, para gáudio dos vigaristas... A nutrição é condição para o crescimento; não a elefantíase mental que sempre degenera no "paguem as nossas sublimes ideias"...
Sim, a Poupança é condição de Investimento - artifícios financeiros não são investimentos. Tanto assim é, que é sempre com o dinheiro dos outros que se governam...
Caro Zuricher:
ResponderEliminarDe facto, fez bem em lembrar a máxima do chefe; portanto, tudo se conjuga...
Caro Manuel Silva:
Como ainda me resta uma pequena dose de paciência, explico-lhe mais uma vez que não se evita défice fazendo mais défice.
E explico ainda que, nas actuais circunstâncias, o que é imperativo é estimular e atrair o investimento privado, acabando com o condicionamento industrial existente, diminuindo a burocracia e custos de contexto, diminuindo a carga fiscal e os custos da energia, etc, etc.
Quanto ao meu amigo querer que o Estado faça o tal investimento reprodutivo nos bens transaccionáveis, aí abstenho-me sequer de comentar.