Está tudo parado, há já muitos dias, à espera da Grécia. Parece que não se passa mais nada, nem em Portugal, nem na Europa, nem no Mundo. A comunicação social, o governo, os partidos e a opinião ou falam da Grécia ou então não falam. O silêncio só é quebrado pela questão grega. Ningúem se atreve em adiantar mais nada, o risco de ficar a falar para "as paredes" é grande e o risco de dizer algo politicamente incorrecto não é menor. Está tudo à defesa, ninguém quer arriscar, as cautelas nunca são demais. O impossível e o imprevisível passaram a ocupar um lugar nunca visto. Um início de Verão que promete. Nunca se esperou tanto por um "day after"...
Depois de tantas ameaças e chantagens sobre os cidadãos gregos que grande lição democrática dá o povo grego e o seu governo à europa neoliberal do euro.
ResponderEliminarConcordo com Carlos Sério. Não que fosse muito difícil advinhar o resultado do referendo. Mas quanto à lição de democracia que deu à Europa aristocrática e diretorial que nos impõe os créditos. Por isso não me parece que haja especial dificuldade com o day after. A Grécia foi clara na sua opção. E sim, deve ajudar o povo grego na provação que aí vem. Em euros, naturalmente.
ResponderEliminarIsto de teclar no telemóvel está condenado a fazer menos sentido do que habitualmente. Queria dizer que a Europa deve ajudar o povo grego na provação que aí vem. Em euros, naturalmente.
ResponderEliminarCarlos Sério
ResponderEliminarA Grécia tem o direito pleno de escolher o seu destino. Há que em conjunto, perantente um resultado tão expressivo, encontrar uma nova solução para a Europa e a Grécia, não me parece possível voltar à mesa das negociações nas mesmas condições em que as mesmas foram interrompidas.
José Mário
A Grécia vai precisar da Europa mesmo numa solução que já não passe pelo terceiro desgaste.
Claro que sim, Margarida. Paradoxalmente - ou não - vai precisar muito mais.
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