Varoufakis: incendiário revela vocação internacionalista, mas pouco jeito...
- O ultra mediático “marlket-maker”
da banha de cobra, Varoufakis, não encontra maneira de se calar, tenta ser
notícias dia-sim, dia-não…
- …Nem mesmo a divulgação
de dados absolutamente miseráveis sobre o desempenho da economia da Grécia,
ao cabo dos 6 meses de duração do seu fatídico mandato – revelando uma
queda da produção industrial para níveis de há 30 anos – é susceptível de
levar esta incansável criatura a perceber quão nocivas são as suas opções
de política económica…e a calar-se, de vez.
- Agora lembrou-se de
estender a sua actividade incendiária a Espanha, declarando, em tom profético
e provocador, que a Espanha pode bem vir a ser uma nova Grécia…
- Quem não deve ter
gostada nada, mesmo nada, desta graçola, terão sido os seus amigos do
Podemos: uma previsão destas, mesmo feita por um conhecido pirómano,
acerta em cheio na cabeça dos responsáveis desta organização política, na medida
em que serve de aviso aos espanhóis para o resultado de aventuras como a
do Siryza…
- Decididamente, o azougado
Varoufakis anda desorientado, depois de o seu brilhante
Plano B para destruição do que resta da economia grega ter sido abortado, não suporta a ideia de deixar de ser falado…mas
não acerta uma.
- Agora resolveu internacionalizar
a sua actividade incendiária, mas revelando muito pouca arte - por este
andar arrisca-se a que deixem de lhe dar ouvidos.
A miséria gosta sempre de companhia, meu caro.
ResponderEliminarSábia observação, caro Zuricher...eu diria, se me permite, que não só gosta como carece, de companhia - neste caso a miséria das nações.
ResponderEliminarNão faço a menor ideia se o grego Varoufákis e o australiano Julian Assange já foram apresentados e até, se já arquitetaram algum plano conjunto para levar a cabo esse incêndio que o caro Dr. Tavares Moreira profetiza. Se sim, esta altura do ano é sem dúvida a que reune as melhores condições para que tenham sucesso... está tudo a ficar tão sêco...
ResponderEliminarCaro Bartolomeu,
ResponderEliminarO incêndio que eu não profetizo, pela simples razão de que já aconteceu - apenas na forma tentada é certo, não consumada - não é nada que uma simples corporação de bombeiros como a de Alcabideche ou de Arruda dos Vinhos, caso fosse necessário, não fosse capaz de dominar, atenta a manifesta imperícia do incendiário...
Com a sugerida colaboração de J. Assange, o problema teria outra dimensão, reconheço...já seriam necessários alguns canadair.
Caros Zuricher e TMoreira:
ResponderEliminarMiserável deideias é a comunicação social que lhe dá guarida e lhe publicita os textos. Dois conjuntos miseravelmente vazios.
Miserável de ideias...queria eu dizer...
ResponderEliminarDr. Tavares Moreira
ResponderEliminarPensava eu que o futuro de Varoufakis estava garantido. Depois do mediatismo da sua originalidade, não lhe faltariam convites para fazer conferências por esse mundo fora, a preços milionários e com lotação esgotada, tal a febre das elites que o queriam ouvir e ver...
Cara Margarida, mesmo com tanto mediatismo acho que quem estivesse interessado em ve-lo e ouvi-lo ter-se-á apercebido que um bilhete para o circo é mais barato. Isto quem goste do género, claro.
ResponderEliminarMais barato é melhor. Por pior que seja o circo.
ResponderEliminarPelo que noto, Varoufakis tornou-se viral; todos falam dele.
ResponderEliminarPoderemos considerar estarmos perante e a tomar parte da confirmação da lei da atração dos opostos?!
Circo ou não circo, a verdade é que o homem consegue atrair a atenção dos amigos e dos inimigos, dos que discordam e dos que concordam... só aqueles que o ignoram e às suas opiniões, não se manifestam.
Estranho fenómeno, não lhes parece?
Será que tudo isto se deve à existência de dúvidas que minam as certezas das consciências.
Parece-me que estamos a viver uma esteria global!
Ora aí temos a simbiose perfeita, do incendiário Varou e dos nossos e mendicantes media...ambos mergulhados na mais completa ausência de bom senso e na mais refinada insanidade, caro Pinho Cardão.
ResponderEliminarCara Margarida,
E está garantido, certamente, enquanto existirem basbaques como muitos daqueles que assentaram arraiais, nomeadamente como Tudólogos, na nossa excelsa comunicação social.
Pode estar certa de que eles irão acorrer felizes às leituras de Varoufakis, quando ele por aí emergir, e não deixarão, no final das sessões de encantamento, de levar para casa uma embalagem da famosa banha de cobra (bem) comerciada pelo dito, para exibição em serões sociais...
Caro Zuricher,
Mesmo em igualdade de preço, um espectáculo de circo é mil vezes preferível.
Caro Bartolomeu,
A viralidade de Varoufakis aflige-me pouco, pessoalmente. Os gregos, esses sim, estão pagando uma factura aterradora por terem dado crédito a essa praga...é de facto estranho.
De repente, e ainda estou por perceber porquê, li que; a "virilidade" de Varoufakis pouco afligiria o meu estimado Amigo Dr. Tavares Moreira. Mas pronto, isto sou eu, que não passo de um reles analfabeto que não conhece uma letra do tamanho de um comboio.
ResponderEliminarMas... ao contrário daquilo que possa parecer, o termo "virilidade" não se encontra aqui, completamente descontextualizado. Se atentarmos ao percurso do irreverente motard desde que tomou posse do cargo de Ministro das Finanças grego, temos de, no mínimo admitir que o homem "os" tem negros e grandes como dua balas de canhão. Não nos podemos esquecer que ele teve a ousadia de enfrentar os barões da finança, os barões da economia, trata-los a baixo daquilo que nunca ninguém se atreveria fazer e ainda, manter a amizade, apoio e proteção do PM Tsipras, enquanto a Grécia lá vai conseguindo mais milhões, sem que, tanto do lado grego, como do lado da UE alguém acredite na viabilidade do programa aceite e firmado.
Ora, para aqueles, que como nós, não acreditam em ilusionismos de circo, é forçoso admitir que o grego-motard está a dar um bailarico a este pessoal emproado da Europa, que é obra.
A História escreve-se e só passados séculos, por vezes, os factos se tornam compreensíveis. Este é um dos momentos da História da humanidade que irá, no futuro, ser entendido como o maior bluff politico desde o cavalo de madeira, colocado às portas de Troia.
Os gregos, aponta o meu estimado amigo Tavares Moreira!
Eu gostava de poder concordar com o seu ponto de vista, naquilo que diz respeito ao pagamento da factura, mas... para isso, teria de existir uma factura para pagar, ou melhor... teria de haver, com que paga uma factura. A questão, é que, a factura é tão patética como são as maluquices do Varoufakis. Ou seja: um está para a outra, como a outra está para o faz-de-conta.
Ou o meu caro Amigo está mesmo convencido que alguma vez algum valor que tenha sido emprestado à Grécia, virá a ser pago?
Hmmm... Hmmm... Nem que a vaca tussa!
Quanto aos gregos...
Caro Bartolomeu,
ResponderEliminarOnde leu "virilidade" está escrito, se bem reparar, "viralidade": ou seja o poder viral do incendiário Varou, ou seja a sua aptidão para transmitir o estranho vírus que quase dizimou a economia grega...
Pegando agora na sua última frase, "Quanto aos gregos...", só lhe faltou acrescentar "que se amanhem"! Não é assim?
Não!
ResponderEliminarNão é nada assim, caro Dr. Tavares Moreira.
O senhor sabe perfeitamente que ha menos de um mês, os gregos responderam a um referendo, por maioria.
E olhe que os gregos são menos estúpidos que os portugueses, não tenha a menor dúvida.
São muito mais conscientes da sua nacionalidade, mais conscientes da sua cidadania e mais conscientes da posição que ocupam no xadrêz geo-estratégico-político da Europa-Ásia-América-Médio Oriente.
Por isso, quem tem de se amanhar, é a Europa.
Eles só têm de se manter onde estão e como são! De resto, a Europa só tem de pagar para que eles existam. A menos que um imprevisto cataclismo afunde as cento e tal ilhas que compõem a Grécia.
Irra, caro Bartolomeu, irra!
ResponderEliminarQuero lá saber do referendo dos gregos...se nem eles querem saber disso para nada como ficou provado, à saciedade, qual o seu interesse em lembrar temas já enterrados?
Quanto à estupidez dos gregos, em função das opções que fizeram creio que estarão mais ou menos ao nível do Zimbawe e da Venezuela...se os considera menos destituídos que os portugueses, isso significa que o Senhor tem os seus concidadãos na conta de animais irracionais, quiçá piores que muares!
Irra, caro Bartolomeu, irra!
Isto está mesmo a pedir um almoço no Fuso, para ajustarmos contas!
Muito gosta o meu caro Amigo de citar os exemplos do Zimbawe e da Venezuela, como se no Mundo não existisse mais nada de onde retirar ensinamentos.
ResponderEliminarEngan-se caro Dr. Tavares Moreira; considero o povo grego capaz de "ler" a realidade politico-económica do seu pais, de forma mais consciente que o português.
Aliás, essa diferença fica claramente expressa nos múltiplos perdões de dívida de que já gosaram e nos múltiplos acordos que assinaram, com especial ênfase para o último, em que ninguém pareceu acreditar.
Estamos portanto perante um povo que ultrapassa largamente, em capacidade negocial, este plácido português, à beira-mar arreigado.
Vamos lá pró Fuso... então.
Agora que se precebeu que o Varoufakis como economista é uma espécie de mau YouTuber tive uma notícia horrível do Zimbabwe. Não é que acabaram com a moeda local e só usam USD e Rands? O crescimento está comprometido!!!! É uma situação completamente ao arrepio das epistemologias do sul contra o colonialismo, o capitalismo e o patriarcado que impedirá que se concretize essa descoberta modernaça do crescimento económico pela impressão de "riqueza".
ResponderEliminarCaro João Pires da Cruz,
ResponderEliminarNão compreendo essa opção das "autoridades" zimbaweanas!
Então abandonam assim, sem mais, o imenso benefício da autonomia monetária, que lhes permitia animar a economia aumentando o rendimento das famílias e das empresas sem terem de se preocupar com as minudências da produtividade?!
Acaba assim, sem glória nem proveito, o magnífico exemplo que este País tem dado ao Mundo. Restam-nos a Venezuela, a Grécia (e agora, ao que parece, sucumbindo também, lamentavelmente, às ideologias neoliberais) e poucos mais!
Uma apagada e vil tristeza!