1. Bastaram 8 meses de ilusões vendidas e de ilusões desfeitas para que os gregos tenham ontem votado, claramente, a favor da aplicação de um Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (vulgo, de Austeridade), "acabadinho" de negociar com os seus credores internacionais.
2. E é muito curioso o facto de a mesma coligação de partidos - com algumas alterações de vulto, é certo, por força da exclusão dos radicais de esquerda e do ultra-famoso Varoufakis - que conseguiu vender a ilusão do abandono da austeridade e da imposição da vontade nacional aos credores, há 8 meses...
3...ter agora recebido um mandato popular, quase tão expressivo como o anterior, para aplicar um realíssimo Programa de Austeridade.
4. Indecisos durante as últimas semanas, segundo as sondagens de opinião, os gregos acabaram por atribuir este mandato ao Syriza e não à Nova Democracia: o que tem lógica, na minha opinião, considerando o bom princípio de que quem negoceia o Programa deve também aplica-lo.
5. Daqui por um ano - não será preciso mais tempo, por certo - veremos como "param as modas". Mas que esta votação teve graça e revelou sabedoria, creio que não haverá grande discussão...
O mundo dá, efectivamente, muitas voltas. Aliás, é do conhecimento da ciência da astronomia que no caso da Terra, ou mundo, de acordo com a desiganção que se pretenda dar-lhe, lhe são atribuidos dois movimentos de capital importância: o movimento de rotação; que a Terra realiza em torno de um eixo imaginário (caricato, não lhe parece, caro Dr. Tavares Moreira)e que tem como consequência, a sucessão dos dias e das noites ;) ;) ;) do sol e das estrelas - ... como é ilusório para os nossos sentidos, tudo aquilo que nos rodeia, e que tomamos tão concreto e definido, só porque o vemos, ou, julgamos ver. E o movimento de translação! Este sim! Este é que comanda verdadeiramente tudo! Comanda inclusivamente o anterior movimento e ainda todos os que vão além do anterior, os quais, por sua vez, o influenciam e justificam.
ResponderEliminarEste movimento de translação, como sabemos, tem como consequência o aparecimento das estações do ano, e sobretudo, mais importante de tudo... tcharammmmm o tamanho dos dias e das noites!!!
Talvez o meu estimado amigo Dr. Tavares Moreora não tenha conhecimento mas, na verdade, a grécia, apesar da sua situação geográfica encontra-se também sujeita à influencia destes movimentos, destas rotações sobre si mesma e destas translações em volta do sol. Isto, independentemente, obviamente das vontades eleitorais dos paises mais a ocidente... ;) ;) ;)
Efectivamente, caro Bartolomeu, não fora a sua oportuna chamada de atenção e eu continuaria a viver no ledo engano de que a Grécia já não está, como os demais locais da Terra, sujeita a esses dois movimentos...
ResponderEliminarDe tal forma os gregos pretenderam afirmar a sua aptidão para iludir as mais óbvias leis que comandam o funcionamento das economias abertas, que me convenceram da sua capacidade para iludir, também, esses movimentos de rotação e de translação...veja lá!
Não exactamente. Na verdade o movimento de translação de todo o sistema solar em torno do centro da galáxia é tal que a translação da Terra é quase irrelevante. Isto para dizer que, como tudo na vida, depende do referencial com que fazemos a medida. Quando o referencial era a boa vida, até o Varoufucks fazia algum sentido. Mas quando é a vizinha Macedónia, se calhar o melhor é sermos cuidadosos. Vejamos o que está a acontecer na Finlândia para ver se não vai dar ao mesmo. Dois anos de quebra económica depois de desfeito o paraíso da electrónica de consumo, vamos ver no que aquilo vai dar, mas cheira-me que vamos ter mais um movimento no referencial da boa vida.
ResponderEliminarNão tenho dúvida de que os gregos não pretenderam iludir lei nenhuma, caro Dr. Tavares Moreira. Para mim, foram os planetas-Sol que se convenceram de que poderiam alterar os naurais movimentos a seu bel-prazer e que todos os outros deveriam sujeitar-se... ou extinguir-se.
ResponderEliminarBahhh... coisas de planetas sem importância. No fim, como se provou, voltam a encaixar-se nas habituais rotas e a atrair-se mutuamente, sempre em redor de si mesmo e do astro-Rei.
Ora aí está caro Cruz, o meu amigo "agarrou" plenamente o sentido da metáfora, vejo que gosta de perder- ou ganhar, dependendo do ponto de vista - tempo a decifrar charadas. Poucos tendem para a prática desse hobby, que pode oferecer-nos momentos de boa distração.
ResponderEliminarCaro Bartolomeu,
ResponderEliminarFiquei com a impressão de que o Astro-Rei tinha mudado neste caso, deixando de ser Varoufakis, passando a ser "Bom Senso" ou "Senso Comum".
Caro Pires da Cruz,
Tem razão, deveremos prestar atenção à Finlândia, que até há pouco era um modelo de economia desenvolvida - e de Estado Social - e pode vir a constituir uma surpresa desagradável. Olhe, talvez esteja na hora de contratarem Varoufakis como conselheiro, pelo menos ficariam a saber melhor o que não devem fazer.
Teria a mesma opinião do meu estimado amigo Dr. Tavares Moreira se em algum tempo desta UE, desta MU, destes compromissos dos governos com credores, etc. tivesse reinado o bom senso da parte de quem detem a parcela maior de influência no poder de decisão. Ms todos percebemos que assim não é e, os gregos perceberam especialmente melhor que qualquer outro país que na Europa, o que efectivamente reina, é precisamente a total ausência de senso comum. A Europa não tem nada de comum e senso, ainda menos.
ResponderEliminarQuanto ao governo finlandês e à sua chefe Mari Kiviniemi... eu também acho que lhe devemos prestar a máxima atenção... a Senhora é de facto, um pedação de mau caminho. Não nos devemos surpreender que consiga rebentar com a forte economia Finlandesa e quantas mais lhe possam passar pela frente. Com a minha tenho a certeza que rebentava. Em menos de nada, deixava-me a pedir e a ter de recorrer à sopinha (perdão, aos bifes) de mm Jounet.
Caro Bartolomeu, que comentário sexista. A senhora primeiro-ministro merece todo o respeito, até porque não é assim tanto. Se fosse, era outra conversa, agora não sendo, respeite-se.
ResponderEliminarQuanto à Europa e aos gregos e aos problemas de despesas públicas em geral, eu não entendo no que é que o princípio "só podemos gastar até um limite razoável" é falta de bom-senso. Mas posso ser eu que perdi a evolução das modas.
Quanto ao seu critério relativamente à qualidade da Senhora que enalteci sem desrespeitar, pareceu-me caro Cruz, que o meu amigo se encontra ao nível da raposa de La Fontaine...
ResponderEliminarQuanto à despesa até ao limite do rasoável... não podia ser mais claro e evidente, caro Cruz. É: gastem que nós damos-lhes mais e vocês pagarão quando... quando... um dia!
Caro Bartolomeu,
ResponderEliminarO Senhor atreve-se a colocar em dúvida a competência do sexo feminino para governar países desenvolvidos? Utilizando uma frase novamente em voga, olhe que ainda "leva"!
Ou me engano muito ou ainda vamos ter uma Presidente da República...e aí é que o Senhor estará "feito"! Valer-lhe-ão, em tal circunstância, estes seus amigos Pires da Cruz e tm, que estarão disponíveis, sem qq restrição, para atestar o seu enorme e acrisolado afecto pelo sexo oposto ao nosso!
Desvanecido perante tão grande e sincera manifestação de apoio e amizade, caro Dr. Tavares Moreira. A acrescentar à já confirmada amistosa união gastronómica , a tão valorosa união de proteção da integridade física e moral.
ResponderEliminarBem-hajam, caros amigos!!!
Assim tem que ser, caro Bartolomeu: todos por um e um por todos! Nestes tempos em que se vai acentuando o domínio das ideias e políticas neoliberais, a nós, os da Velha-Guarda, não resta outra solução que não seja...cerrar fileiras!
ResponderEliminarVaroufakis não foi capaz de entender este fundamental princípio e por isso deitou tudo a perder!
A Velha-Guarda está a desmobilizar-se, caro Dr. Tavares Moreira.
ResponderEliminarA Velha-Guarda, face às mudanças radicais com que está a ter de lidar, começa a colocar em causa a autenticidade dos cânones pelos quais se regeu.
Resistem ainda alguns e muito bem, os tais que beberam daquela fonte onde reza a inscrição: os Homens e as árvores, morrem de pé.
A sua conclusão, caro Amigo, reflete a experiência de vida, adquirida ao longo dos muitos caminhos já percorridos, dos muitos rostos já conhecidos, dos muitos caráters já lidados.
Eu, o Senhor e mais uns quantos menos desatentos ao mundo e aos interesses que o movem, estamos a cagar de alto para o Varoufakis, para Merkle e para mais um punhado de fantoches que, sendo marionetes comandadas por interesses instalados, vivem convencidos que seguram os cordeis que fazem dançar outras marionetes. O mundo é uma perfeita e completa ilusão, caro Amigo, e se aquilo que nos resta, é só, cerrar fileiras... ao primeiro embate, vamos todos de escantilhão, tanto os da Velha-Guarda, como os que nem em guarda se colocam por se julgarem protegidos pelo santo protector dos abanadores de caudas.
Valha-nos São Fuso e a forte amizade que nos une, o respeito e a confiança!
Uma síntese perfeita, caro Bartolomeu, que mais poderei eu acrescentar ?
ResponderEliminarCerremos fileiras, meu Caro, formemos em quadrado se necessário, lembremo-nos de Aljubarrota!
Os ímpios que por aí pululam não vão prevalecer!
Evidentemente o bartolomeu é uma besta
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