Afinal, quem chamou a Troyca foi Passos Coelho. António Costa o disse, no debate de ontem.
Não foi nem Teixeira dos Santos e, muito menos, Sócrates. Foi Passos Coelho!... Não há como um debate para ficar tudo transparente, saber novidades escondidas e jamais sonhadas.
Eu já sabia que os telejornais truncavam a informação. Mas ao ponto de exibirem duplos de Teixeira dos Santos e de Sócrates a chamar a Troyca, quando tal feito pertenceu a Passos Coelho, isso é que nem sabia, nem sonhava. Nem os figurantes substituídos, atrevo-me a pensar!...
Podíamos ter feito um caminho "à espanhola", sem Troika... Foi a "pressão" de Passos Coelho (apesar do nariz torcido da Frau Merkel) que ajudou a precipitar a situação. Este é um elemento factual que a História registará. Nessa altura, o Dr. Passos Coelho mostrou uma tal volúpia pelo poder que não hesitou em alimentar a estratégia politica ofensiva que o levou à vitória num chorrilho de mentiras, que lhe ficarão coladas à pele com a mesma intensidade com que o "despesismo" enfeita o seu reflexo no espelho chamado Sócrates... O mal, para o País, é que estes dois senhores "somados" já nos tomaram mais de uma década de desvarios. Uns num sentido, outro noutro, e com a indispensável reforma do estado sempre por fazer...
ResponderEliminarTanto no debate de ontem entre os dois candidatos ao governo, como aqui no post do Dr. Pinho Cardão, continua a ser o passado o tema que cataliza as atenções.
ResponderEliminarSerá que algum dia se poderá esperar que os problemas do presente sejam o tema de debate que sirva para projetar o futuro?
A erva era da boa!
ResponderEliminarFalar do passado é fascismo, a disciplina (disciplina é salazarento, a vertente é um termo mais politicamente correcto), a vertente história devia de ser erradicada do ensino, pois não interessa a razão porque chegamos aqui, mas apenas o caminho para o futuro.
ResponderEliminarO camarada Bartolomeu tem toda a razão, não interessa os erros por quais atingimos a 3ª bancarrota, apenas interessa o amanhã que canta.
Pois, ao que parece foi também Sócrates que chamou a Troika para a Irlanda para a Grécia e não conseguiu chamar a troika para a Espanha e Itália por muito pouco.
ResponderEliminarÉ de facto necessário desmistificar o discurso estratégico eleitoral da novadireita.
A crise financeira internacional levou a que os juros da dívida dos países europeus subisse para valores insuportáveis. Aconteceu por toda a Europa, na Espanha, irlanda, Grécia, Itália e também ainda que numa escala menor mas ainda assim significativa na Bélgica e na França. Tal obrigou os países mais débeis economicamente a solicitar financiamento à Troika.
Neste aspecto, a diferença entre Sócrates e Coelho/Portas é que o primeiro não desejando a Troika foi obrigado a pedi-la enquanto os outros não a pediram mas desejavam-na. Ao ponto de Coelho afirmar mesmo que o Memorando seria o Programa governativo do PSD.
Portanto, a novadireita que se deixe de mistificações e apresente o seu programa que ao fim e ao cabo todos sabemos qual é - Manter a austeridade para sairmos da austeridade.
Duas palavras: uma para dizer que o caso da Espanha não tem grande comparação com o caso de Portugal, bastando dizer que a Espanha não tinha défices orçamentais; quanto a quem chamou a troika, disseram-me, hoje, que foi o Mário Soares que mandou o Sócrates chamar a Troika e que até se gabou disso na comunicação social. Terá dito ele, o MS, que o Sócrates estava renitente, mas que acabou por se convencer ao fim de umas horas de paleio.
ResponderEliminarOra, se assim foi, o Costa está inocente.
Caro LAF:
ResponderEliminarPodíamos? Não se consegue provar. Mas não é isso que está em causa na alarvadidade da reescrita da história.
Caro Bartolomeu: Vou divulgar aqui no 4R uma artigo meu no i, precisamente no dia do debate, sobre a discussão do passado e do futuro.
Caro Luís Franco:
ResponderEliminarNoutra perspectiva: erva daninha...
Caro luís barreiro:
De facto, esquecer o passado não perspectiva muito bom futuro...
Caro Carlos Sério:
Pois é, sempre a crise financeira internacional...Pronto, as políticas socráticas foram óptimas. Mesmo do melhor que há!...
Caro Tiro ao Alvo:
Creio que acertou mesmo!...
Costa representa o que de pior temos na política. Basta ver a entrevista que deu na RTP em que praticamente insultou o jornalista. Está na linha de Sócrates, mas falta-lhe o poder que este último tinha e com o qual "comprou" a TVI. Os media trataram de ignorar essa entrevista.
ResponderEliminarÉ verdade. Só tive conhecimento dela pela internet.
ResponderEliminarSabe, não é politicamente correcto para o rigoroso critério jornalístico que preside à nossa comunicação social. Se fosse o Passdos, isso sim, seria divulgado a cada minuto.
Quem chamou a troika foram os sucessivos governos que passaram por portugal e consequentemente os portugueses que os elegeram. Por isso essa questão quem chamou quem é conversa para encher....cansa!!!
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