Interessante, interessante, seria a Coligação PSD/CDS apresentar um Programa de Governo decalcado no Programa do Partido Socialista/Mário Centeno. Dada a posição do PS sobre o sentido da votação e as outras esquerdas nem quererem ouvir falar na política laboral do Centeno, aí estava o Programa chumbado. Com a enorme vantagem de colocar um ponto final na asneira.
PS: a genialidade da ideia não é minha...
Metade do país e metade do PS estamos em cima do muro ansiosos para ver o que acontece.
ResponderEliminarUns a roer as unhas até ao sabugo à espera da «estabilidade e transparência»
Outros a esfregar as mãos à espera de ver o Costa mais o açoreano e o reciclado Ferro, a esmurrarem-se contra o MURO.
Esta espera arrasa connosco, menos os abstencionistas que se estão borrifando.
Sem dúvida que seria interessante, ou irónico. Até porque depois nem teria de o cumprir!
ResponderEliminarIsso faz-me lembrar o seguinte. A vontade que a oposição diz ter de conhecer o programa de governo. Pura hipocrisia, quando afirmou logo após a comunicação do PR e sem conhecer esse programa, que votaria contra. É um sinal da falta de sentido de responsabilidade do actual ps e do be e do pcp. Dos 2 últimos, isso não admira. Também se deve notar que ainda não se ouviu do pcp um sim claro a qualquer acordo. Julgo que o pacto com o pcp se limita a este não dizer que não há acordo, ou seja, a um nim.
Muito bom!
ResponderEliminar1. "Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar escalões mais elevados de IRS de modo a desonerar a classe média e baixa." (Passos Coelho 2011)
ResponderEliminar2. "Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das pessoas." (Passos Coelho 2011)
3. "Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português." (Passos Coelho 2011)
4. "A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento." (Passos Coelho 2011)
Nesta lógica tudo é possível!!!
Um pouco desactualizado meu caro Carlos Sério. Claro que Passos Coelho (PC) não fez o que prometeu, mas teve o mérito de acertar em grande medida as finanças do País. Sem o apreciar muito, prefiro isso a aventuras com um governo liderado pelo ac (se o PC não cumpriu, o ac é um mentiroso compulsivo) aliado a 2 outros irresponsáveis e ainda por cima comunistas - sou um viciado em liberdade!
ResponderEliminar“teve o mérito de acertar em grande medida as finanças do País”
ResponderEliminarA dívida pública era de 93% do PIB em 2010 e agora é de 130%. A dívida externa era de 82% do PIB e agora é de 104%. A média do défice público nos seis anos de governação Sócrates foi de -6,30% e nos quatro anos de Coelho/Portas foi de -6,25%. A taxa de desemprego é hoje maior e houve diminuição dos postos de trabalho nestes últimos quatro anos. O Investimento regrediu nestes últimos quatro anos de 36.000 milhões de euros para 24.000 e verificou-se um decréscimo acumulado da riqueza produzida (PIB) em mais de 8% apesar do aumento “colossal” de impostos, cortes salariais e nas pensões e cortes nas funções sociais do estado (Educação, Saúde e Protecção Social).
Acha mesmo, Alberto Sampaio que houve algum mérito do governo? Afinal, quem está "desatualizado" ou mal informado?
Em entrevista, Jerónimo deixou claro que o PCP nunca respeitará o Tratado Orçamental. Falou ainda na necessidade de avançar para o controlo público da banca e disse desconhecer acordo do PS com o BE.
ResponderEliminarhttp://observador.pt/2015/10/29/esquerda-unida-em-mocao-de-rejeicao-conjunta-ao-governo/
Já começa...
“Um governo formado por Costa apenas poderá acontecer se [o líder do PS] ceder às exigências da esquerda e seguir políticas que poderão estar em confronto direto com os acordos com a União Europeia“, escreve a equipa de analistas liderada por Peter Schaffrik em nota de análise, enviada aos clientes esta quarta-feira, a que o Observador teve acesso.
ResponderEliminarPor outro lado, assinalam os analistas do RBC, “Costa já afirmou claramente, por várias vezes, que planeia respeitar as regras europeias e só admite liderar uma aliança que aposte em políticas que mantenham Portugal dentro da zona euro”. O que, notam os analistas, “levanta questões quanto à estabilidade de qualquer eventual governo liderado pelo PS” com apoio dos partidos à esquerda.
http://observador.pt/2015/10/28/analistas-duvidam-de-estabilidade-de-coligacao-ps-com-esquerda/
Eu sei que será deveras interessante assistirmos ao esfrangalhar do dito acordo à esquerda, cujos termos escritos o bom povo soberano ainda não viu...O pior será a fatura a ser paga depois. Sobrará para quem a não ser para os contribuintes?
ResponderEliminarA dívida pública aumentou porque aumentou o seu perímetro...Nesse perímetro, foi incluído o que com Sócrates era escondido debaixo do tapete para disfarçar a dívida...Toda a gente sabe disso...Só que a troika não foi na conversa de "coisas" escondidas debaixo do tapete e de "esqueletos nos armários"...
ResponderEliminarE como observou o Carlos Guimarães Pinto, no Insurgente:
ResponderEliminarA variação nas reservas de segurança do estado. Parte da dívida contraída refere-se a um aumento de reservas do Estado, ou seja dinheiro não alocado a despesa que fica em depósitos garantindo uma almofada caso falhe crédito.
Foi esta a almofada que faltou em Maio de 2011 e que empurrou Sócrates para o pedido de ajuda antes das eleições, sob o risco de o país falhar o pagamento de salários e pensões nos meses seguintes.
Finalmente, o pagamento das dívidas a fornecedores. Como a dívida a fornecedores não entra para os cálculo de dívida pública, uma forma fácil de um governo esconder a dívida pública é faltando ou atrasando o pagamento aos seus fornecedores. Esta dívida era bastante elevada quando Sócrates deixou o governo, particularmente na saúde. O pagamento dessa dívida pelo actual governo também contribuiu para um aumento da dívida pública.
Só na saúde, segundo Relatório do Tribunal de Contas amplamente divulgado, as dívidas na saúde ascendiam a quase TRÊS MIL MILHÕES DE EUROS!
ResponderEliminarO Tribunal de Contas (TC) alerta num relatório para o aumento da dívida do Serviço Nacional de Saúde, que subiu 11% entre 2008 e 2010 e atingiu os 2,9 mil milhões no final daquele ano.
De acordo com o relatório da Auditoria ao Controlo da Execução Orçamental e Atividade do Sistema de Controlo Interno do Ministério da Saúde, a dívida total do SNS "tem vindo a aumentar, sofrendo uma variação de 117% no triénio em análise" (2008, 2009, 2010).
http://www.dn.pt/portugal/interior/tribunal-de-contas-considera-subida-da-divida-preocupante-2597249.html
Caro Carlos Sério, sabe perfeitamente que os numero que indica não estão correctos, nem reflectem a dívida escondida do governo de socrates, ou o resgate. Por outro. lado, sobre isso, já aqui foram colocados posts com análises sérias e feitas por quem sabe que o aconselho a ler.
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ResponderEliminarAmigos
http://sol.pt/noticia/419796
http://oreformista.blogspot.pt/2015/10/carta-aberta-aos-deputados-do-ps-que.html
Abraço
António Alvim