quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Conto do vigário I: a porta-voz

Catarina Martins gostou da ideia e profissionalizou-se como porta-voz. Nessa opção profissional, e não lhe preenchendo a agenda a exclusividade de portar a voz do Bloco,  tratou de arranjar produto e contratos que lhe alargassem a função. Tornou-se porta-voz exclusiva da coligação das esquerdas. A avaliar pelo que vem dizendo, porta-voz e mandante. Pois é ela quem põe e dispõe e conclui sobre os temas em discussão.
Conto do vigário eleitoral em todo o seu esplendor: curar derrotas eleitorais com banha da cobra legítima, nas feiras das televisões, e estender a receita à salvação do país.
O PS, calado, reverencia a mandante. E deleita-se com conto. 

5 comentários:

  1. Então o meu amigo, depois destes anos todos, ainda não descobriu que são elas que mandam?...

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  2. Pois é...
    E, não fossem as consequências, dar-me-ia um enorme gozo verificar que o António Costa, por doentia ânsia de poder, assumiu deliberadamente transformar-se num brinquedo nas mãos da Catarina...

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  3. Caro Pinho Cardão,
    Se a coligação com políticas de extrema-direita CDS/PSD ganhou as eleições como dizem, então que governem e deixem-se de lamentações.

    Se chegarem à conclusão que não conseguem governar então é porque fizeram mal as contas eleitorais e afinal a sua crença na vitória não é tão certa como dizem.
    O país está farto de lamurias.

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  4. Por mim, não lamurio nada. Limito-me a observar.
    As contas são simples: governa quem ganha. Fora isto, é torturar as contas.
    Mas se é essa a ética republicana de aceitar a escolha dos eleitores...

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  5. A juntar a todas as acusações que podem ser assacadas ao Zeinal Bava na gestão da PT, eu junto outra.
    É muito por culpa dele e os sua prestação na audiência parlamentar que o BE tem este "poder". A senhora Mortágua, e por arrasto o BE, saiu como a grande vencedora da discussão e até o "professor" veio dizer que era a uma grande e agradável surpresa só porque "amandou umas bocas" e assim dar ao povo a sensação de ser gente confiável, credível e responsável.
    Bava, Bava, o que foste tu fazer!

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