segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

A anti-austeridade

Certamente na sua política anti-austeridade, o governo grego de esquerda do Syriza aprovou cortes nas pensões de reforma  de 15% a 30%,  bem como o aumento de 1% e 0,5% nas contribuições para a Segurança Social pagas pelas empresas e pelos trabalhadores, respectivamente.
Quando o Syriza chegou ao governo, as pensões já tinham sofrido vários cortes, que o Syriza combateu no parlamento, na rua e em continuadas greves. Agora, cortes adicionais são fundamentais, e o Governo pede o apoio da população para “evitar o colapso do sistema de segurança social”.
Pois é, nós não somos a Grécia. Todavia, pelo caminho que as coisas levam, não tardará que o Syriza cá do sítio, travestido de governo do PS, se prepare para elevar o nível do combate à auisteridade, aprovando medidas semelhantes. Ou piores. Para salvar o sistema, os vários sistemas, do Bloco ao PS, passando pelo PC.  À custa dos cidadãos, claro está. 

5 comentários:

  1. ... e passando pela inestimável colaboração do presidente da república no golpe que levou o poder legislativo a substituir-se à vontade popular na definição do poder executivo. Não esqueçamos aqueles sem os quais nada disto seria possível, caro Pinho Cardão.

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  2. Caro João Pires da Cruz,
    concordo inteiramente.

    Caro Pinho Cardão,
    Os cidadãos deviam prestar mais atenção a quem serve de modelo à nossa extrema-esquerda.
    Um caso paradigmático do que digo é a Venezuela. Um país que esteve sempre bem atrás de Portugal em praticamente tudo, menos no petróleo, e mesmo com o Petróleo (o que é extraordinário), começou a ser vista pela extrema-esquerda como um exemplo a seguir. Tentarmos ser iguais a quem é "pior" do que nós não pode dar bom resultado.

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  3. Na Grécia, apesar de todos os cortes nas pensões (antes apelidadas de milionárias) o valor médio situa-se ainda na casa dos 700 euros e os gregos, reformavam-se em média, entre os 40 e os 60 anos de idade. E em Portugal?

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  4. Não acredito muito nessa hipotética guinada rumo à austeridade do governo esquerdista em seu país, Sr. Pinho Cardão! A tendência é de que, em pouquíssimos anos, talvez 2 ou 3, o povo português terá de chamar os "malvados" conservadores para consertar a lambança socialista/comunista, sob pena da economia portuguesa cair em situação pior ainda daquela ocorrida na Grécia! A esquerda grega é mais realista do que os esquerdistas portugueses, mais propensos a medidas de cunho populista, como soe acontecer em todos os países latinos!!

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